2 maio 2024

Entregador é executado por criminosos no Belo Jardim

Redação

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O entregador de material de construção Pedro Davi de Oliveira Melo, de 31 anos, foi sequestrado e executado a tiros por membros de uma facção criminosa, por ter, em seu aparelho celular, uma foto em que aparece fazendo um sinal de “dois”, com os dedos das mãos, o que para os criminosos que o sequestraram seria uma alusão à facção criminosa Comando Vermelho.

Na manhã desta terça-feira, 10, o corpo de Pedro Davi foi encontrado com, pelo menos, três tiros, dois nas costas e um na cabeça, em uma região de mata no mesmo ramal em que ele foi sequestrado, no bairro Belo Jardim.

O corpo foi resgatado por peritos do Instituto Médico Legal – IML. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa-DHPP.

Na tarde da última segunda-feira, 9, Pedro Davi e outros dois colegas de trabalho, que prestavam serviço a uma empresa de venda de material de construção, localizada na parte alta da cidade, foram fazer uma entrega no ramal do Brás, no bairro Belo Jardim II, região do Segundo Distrito de Rio Branco.

Quando retornavam, foram interceptados por criminosos, que seriam membros da facção Bonde dos 13, e que teriam perguntado o que os entregadores estavam fazendo no bairro. Eles teriam respondido que estavam fazendo entrega de material de construção e indicaram o nome da empresa e endereço.

Em seguida, os bandidos pegaram os celulares dos três trabalhadores, mandaram desbloquear e passaram a visualizar as imagens. No celular de Pedro Davi, eles encontraram uma foto dele fazendo o sinal com os dedos e, imediatamente, já o separaram dos demais.

Após revistarem os outros dois celulares, e supostamente, nada encontrarem de suspeito, devolveram os aparelhos e mandaram os dois saírem do bairro, mas avisaram que Pedro Davi ficaria e pagaria pelo vacilo de ter “invadido” a área do rival, referindo-se à facção.

Temendo pela própria vida, os colegas de trabalho de Pedro Davi obedeceram a ordem dos criminosos, deixaram o bairro e, quando se sentiram seguros, comunicaram o fato a polícia.

Fonte: A Gazeta do Acre

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