O vereador do Progressistas, Raimundo Cipriano, mais conhecido por Cocão, depois de proferir palavrões impublicáveis, ainda ameaçou colegas de partido em grupos de WhatsApp. O pitoresco episódio, que aconteceu no município de Manoel Urbano, chamou a atenção da opinião pública e das autoridades policiais. De acordo com a Constituição Federal, os vereadores não possuem imunidade parlamentar.
O edil pode responder às comissões de ética do parlamento, do partido e criminalmente por ameaças. “Além de tosco é um estúpido”, disse um observador, para quem Cocão é uma figura folclórica e sem nenhum prestigio político ou moral na cidade.
As agressões foram motivadas por disputas partidárias. O vereador ofendeu verbalmente o deputado Tanízio Sá, acusando-o de privilegiar o seu candidato a prefeito por Rio Branco, Marcus Alexandre, ambos do MDB. Para Cocão, o deputado, por ser da base de sustentação do governo, deveria apoiar o virtual candidato do Progressista, Alysson Bestene.
O vazamento das conversas, do grupo progressistas murbanenses, causou ira em Cocão. “Vê quem foi esse safado e podem tirar ele ou ela do grupo. Vou dar umas mãozadas nele ou nessa égua sem vergonha”, disparou o político. A reportagem tentou falar com o vice-presidente regional do Progressista, Lívio Veras, mas ele não respondeu as mensagens. O mesmo foi feito com a presidente do Progressistas Mulher, Gizelda Silveira, mas ela também não respondeu.
O Acre Agora