CRM decide investigar médicos que zombaram do estado de saúde de Marina

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Após a polêmica envolvendo os comentários feitos por médicos do Acre sobre o estado de saúde da ministra do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas, Marina Silva – que está com Covid-19 -, em grupo de WhatsApp, o Conselho Regional de Medicina (CRM) se posicionou sobre o caso em nota enviada à imprensa, nesta quarta-feira (10).

No último domingo (7), três médicos usaram o grupo de WhatsApp denominado “Médicos Unidos” para zombar sobre o estado de saúde da ministra, que estava internada no Instituto do Coração (InCor).

O médico Jorge Lucas da Fonseca compartilhou o print de uma notícia sobre a internação de Marina. No print, ele faz questionamento: “Ué não era vacinada”.

Logo em seguida, o mesmo médico indaga: “Será que ela não tomou a vacina?”. A médica Grace Monica Alvim Coelho, ex-secretária de Saúde do Acre, comentou: “Coisas da vida… E da vacinação!”. Por sua vez, o médico Nilton Torrez Chavez, diz: “Kkkk tomara que os vírus da covid estejam bem”. E Jorge Lucas completa também gargalha e complementa: “Kkkkkk num é”.

“Diante da divulgação de informações pela imprensa sobre comentários feitos, supostamente, por médicos que atuam no Estado do Acre a respeito da internação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou a abertura de sindicância para investigar os fatos”, diz um trecho da nota.

“A apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica. O CRM-AC reitera sua missão de zelar pelo ético exercício da profissão, tendo como foco a valorização da relação médico-paciente, a defesa da autonomia de médicos e de pacientes e o respeito ao sigilo das informações”, continua.

Ao final, o órgão desejou boa recuperação à ministra: “Nesta oportunidade, o CRM-AC deseja também uma breve recuperação à ministra Marina Silva e a todos os pacientes acometidos pela covid-19”.

Quem também decidiu investigar a conduta dos profissionais foi a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre). O titular da pasta, o médico Pedro Pascoal, disse que nada justifica os ataques feitos à acreana.

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