Partidos manifestam preocupação com casos de violência na campanha

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O presidente do PSOL no Acre, Waldir França, disse que está incitação ao ódio, o uso da violência e o desrespeito aos adversários da esquerda é motivo de muita preocupação com a segurança dos candidatos da legenda no pleito deste ano. Apontou que assassinato de um dirigente petista no fim de semana, no Estado do Paraná acendeu o sinal de alerta.

“Devemos procurar as autoridades da Justiça Eleitoral para manifestar a nossa preocupação, com a chegada da campanha corpo, a corpo dos nossos candidatos”, declarou.

Franca informou que a Polícia Federal (PF) é responsável pela segurança pessoal dos presidenciáveis, mas nos estados ficam a cargo das forças policiais locais. Sinalizou que pretende procurar os órgãos de segurança para garantir o princípio constitucional de ir e vir nos bairros da capital, inclusive no interior do Estado dominado por forças conservadoras simpatizantes aos atos truculentos do movimento ‘bolsonarista’. “Queremos garantir a integridade física dos nossos candidatos”, revelou.

O professor Manoel Lima, presidente em exercício do Partido dos Trabalhadores no Acre (PT), manifestou preocupação com o ódio patrocinado pelos radicais ‘bolsonaristas’. Destacou que essa intolerância começou desde a eleição passada, quando Bolsonaro desembarcou na capital prometendo fuzilar os petistas.

“Estamos tomando todas as providências para garantir a segurança do nosso candidato majoritário Jorge Viana, inclusive cobraremos das autoridades proteção dos nossos candidatos proporcionais que percorrerão os municípis fazendo campanha para Lula”, comentou o dirigente petista.

“O assassinato covarde do companheiro Marcelo Arruda na cidade paranaense de Foz do Iguaçú, demonstra que Lula deva abraçar o movimento da não violência como medida de prevenção contra a arbitrariedade patrocinada por estes grupos fanáticos”, sugeriu ativista.

Segurança – O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) Francisco Djalma, tem percorrido o interior do estado em busca de sugestões para
elaboração do Plano Tático e Operacional de Segurança das Eleições 2022. Acompanhado da diretora-geral do TRE-AC Rosana Magalhães, do Juiz da 2a Zona Eleitoral Luís Gustavo Alcalde, do chefe do Cartório Benjamin Abecassis, do prefeito de Capixaba Manoel Maia, do prefeito de Xapuri Francisco Ubiracy e dos representantes das polícias militar e civil de Xaputi, discutiram sobre o problema.

A diretora-geral Rosana Magalhães aproveitou a ocasião, para apresentou uma lista de informações necessárias da justiça eleitoral, para garantir a pacificação dos ânimos durante o processo eleitoral.

“Esse trabalho em conjunto é de extrema importância para garantir a legitimidade do processo eleitoral”, declarou o desembargador em entrevista concedida a imprensa local.

A Tribuna

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