Em seu discurso na Assembleia Legislativa do Acre, durante sessão desta terça-feira (10), o deputado estadual Jenilson Leite (PSB), falou sobre o evento Grito da Terra, evento que participou na última sexta-feira (6), em Rio Branco.
Jenilson destacou que o Grito da Terra é o principal evento da agenda do movimento sindical do campo e reuniu pessoas dos 22 municípios acreanos.
“Vieram pessoas dos ramais, BRs, pessoas que haviam entregue a pauta ao Governo no dia 5 de abril, pedindo mais incentivos na área, o fato é que até o dia do encontro não houve resposta, fomos recebidos pela equipe, mas o Governo não tinha respostas concretas para as demandas cotidianas dos trabalhadores. Cada sindicalista voltou para suas casas sem uma resposta objetiva do Governo”, disse.
Pré-candidato a governador, Leite, que também é técnico em agropecuária, afirmou que “é impossível pensar num Estado melhor se não olharmos para aqueles que estão produzindo no setor agrícola. Até mesmo a turma do agronegócio, que por conta própria está aumentando investimentos e elevando sua produção, está tendo que levar seu milho para armazenar em outros estados, pois nos últimos três anos não foi construido um cilo. É necessário que tenhamos governos mais alinhados com os desafios que temos, hoje a agricultura e pecuária representam apenas 8% do PIB, se quisermos alimentar a cidade, precisamos ampliar essa participação. Hoje o Acre, mesmo no setor agrícola, usa a força física e temos que passar essa página, entrar na era da mecanização”, diz.
O pré-candidato destacou que hoje o Estado conta com poucas máquinas para atender a todo o Acre e apresentou soluções para essas demandas, que estão inclusas em seu plano de Governo.
“”Precisamos adquirir mais máquinas para que o Estado passa fazer a mecanização nas áreas de quem não tem condições de comprar e facilitar para aquele que pode fazer essa aquisição, concedendo isenção, pois aqueles que acham que o ICMS tem que ser arrecadado de todo tipo de negociação, estão errados, quando deixa de entrar uma máquina, freia a produtividade e, consequentemente, uma arrecadação maior que seria feita a partir de uma produção maior. O Acre não vai produzir mais se não passar por uma inovação na forma de produção, aumentando a capacidade de mecanização”, explicou.
Sobre o ICMS, o pré-candidato deixa claro que está fazendo um estudo do impacto dessa isenção. “Uma coisa é trabalhar com força manual e outra é com maquinas. Estamos empenhados em trabalhar esse projeto ousado para poder dialogar com essa transformação que precisamos ter no nosso estado neste setor rural”, finalizou Jenilson.