segunda-feira, 28 julho 2025
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Previsão aponta tempo seco, noites amenas e umidade baixa no Acre nesta sexta-feira

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A sexta-feira (11) deve ser de tempo firme e ensolarado em todas as regiões do Acre, de acordo com informações do site de notícias climáticas O Tempo Aqui, do pesquisador meteorológico Davi Friale.

No leste e sul do estado, que abrangem as microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o tempo será seco, ensolarado e ventilado, com noites amenas. Não há previsão de chuva. A umidade relativa do ar deve atingir índices mínimos entre 30% e 40% durante a tarde, com máximas entre 70% e 80% nas primeiras horas da manhã. Os ventos devem soprar fracos a calmos, com rajadas moderadas vindas do sudeste e eventuais variações do sul.

No centro e oeste do Acre, que incluem Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante: tempo firme, sem chuva e com noites mais agradáveis. A umidade mínima prevista varia entre 40% e 50% à tarde, enquanto a máxima fica entre 80% e 90% ao amanhecer. Os ventos também devem soprar fracos a calmos, com possíveis rajadas moderadas do sudeste e variações do sul.

As temperaturas devem variar conforme a região. Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as mínimas devem oscilar entre 16°C e 18°C, com máximas entre 32°C e 34°C. Já em Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus, as mínimas podem ficar entre 15°C e 17°C, com máximas de 32°C a 34°C.

Em Plácido de Castro e Acrelândia, as temperaturas mínimas devem ficar entre 16°C e 18°C, com máximas também entre 32°C e 34°C. Para Sena Madureira e Manoel Urbano, os termômetros devem marcar mínimas entre 16°C e 18°C nas primeiras horas do dia e máximas de até 34°C.

No centro-oeste, Tarauacá e Feijó devem registrar mínimas entre 17°C e 19°C, com máximas chegando a 34°C. Em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as mínimas devem variar de 17°C a 19°C, com máximas entre 32°C e 34°C. Já em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, os termômetros devem seguir a mesma média: mínimas entre 17°C e 19°C e máximas de até 34°C.

 

Jornalistas acreanos Douglas Richer e Jairo Carioca são homenageados no 20º Congresso da Abraji, em São Paulo

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Os jornalistas acreanos Douglas Richer e Jairo Carioca foram homenageados, nesta quinta-feira, 10, durante a abertura do 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, realizado na ESPM, em São Paulo. A homenagem póstuma foi feita a profissionais renomados que faleceram nos últimos 12 meses.

Douglas Richer faleceu no dia 2 de fevereiro deste ano, aos 37 anos, em decorrência de complicações de uma fibrose pulmonar. Já Jairo Carioca morreu no dia 19 de maio, aos 52 anos, vítima de um mal súbito, enquanto viajava a trabalho no Rio de Janeiro. Ambos deixaram um legado significativo para o jornalismo acreano e foram lembrados entre nomes de grande relevância nacional.

O maior congresso de jornalismo investigativo da América Latina, que segue até o próximo domingo, 13, celebra duas décadas de incentivo à prática jornalística e reúne profissionais de todas as regiões do país. Nesta edição histórica, a Abraji também prestou homenagem a profissionais consagrados que já haviam sido reconhecidos em edições anteriores, reforçando a importância de suas trajetórias na construção do jornalismo brasileiro.

Entre os homenageados estão Angelina Nunes, Carlos Wagner, Caco Barcellos, Dorrit Harazim, Míriam Leitão, Elvira Lobato, Zuenir Ventura, Clóvis Rossi (in memoriam), Joel Silveira (in memoriam), Tim Lopes (in memoriam), entre outros.

O Acre está representado por seis jornalistas, sendo quatro bolsistas, incluindo a repórter Mirlany Silva, que participa do evento em nome da Folha do Acre. O encontro oferece palestras, oficinas e debates sobre os desafios do jornalismo em tempos de desinformação e ataques à liberdade de imprensa.

Clima entre Lula e Trump entra em colapso: taxação de 50% se torna realidade e gera repercussões econômicas no Brasil e no Acre

Brasília, 10 de julho de 2025 – O que antes era ameaça agora se tornou realidade. O governo dos Estados Unidos, sob nova gestão de Donald Trump, oficializou nesta terça-feira (9) a aplicação de uma tarifa de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, incluindo aço, carne bovina, celulose, madeira processada, couro e grãos. A decisão acendeu o alerta máximo no governo brasileiro e acirrou de vez os ânimos entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A medida foi publicada por meio de um decreto comercial emergencial assinado por Trump, sob o argumento de “proteger empregos norte-americanos” e combater o que classificou como “práticas desleais de países que subsidiam suas exportações e prejudicam o mercado americano”.

“Estamos colocando a América em primeiro lugar. O Brasil, infelizmente, está entre os que exploraram nosso mercado por muito tempo. Isso acabou”, disse Trump durante um discurso em Dallas.

Lula: “É um ataque brutal ao Brasil”

Do outro lado do continente, o presidente Lula reagiu com veemência. Em pronunciamento transmitido em cadeia nacional, o chefe do Executivo brasileiro chamou a decisão de “um ato hostil, brutal e injustificado contra o Brasil e o povo trabalhador deste país”.

“Não vamos aceitar calados essa agressão. O Brasil recorrerá imediatamente à OMC e mobilizará todos os canais diplomáticos e comerciais contra essa arbitrariedade.” – afirmou Lula.

O Itamaraty já confirmou a convocação do embaixador brasileiro em Washington para consultas, e fontes do Palácio do Planalto indicam que o governo estuda aplicar medidas de retaliação a produtos americanos, além de intensificar acordos bilaterais com China, União Europeia e países africanos.

Repercussões econômicas no Brasil e no Acre

A decisão de Trump impacta diretamente setores-chave da economia brasileira. No Acre, o efeito deve ser sentido especialmente nos produtores de carne bovina, madeira legalizada, borracha natural e castanha, produtos que, nos últimos anos, vinham sendo exportados para os EUA com crescente relevância.

“Essa taxação tira nossa competitividade. Um contêiner de carne ou madeira do Acre, com 50% de tarifa, se torna inviável para o comprador americano. A cadeia produtiva vai sentir isso já nas próximas semanas”, explica o empresário rural Mateus Ferreira, da região do Alto Acre.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (Faeac) divulgou nota lamentando a medida e cobrando ações urgentes do governo federal para apoiar os pequenos e médios produtores.

Analistas apontam risco de guerra comercial

Especialistas em relações internacionais avaliam que a decisão de Trump pode abrir uma nova frente de guerra comercial, não só com o Brasil, mas com outros países latino-americanos que também sofreram restrições semelhantes.

“Trump está sinalizando que pretende isolar comercialmente os EUA de qualquer nação que não se alinhe 100% aos seus interesses. Isso rompe a lógica do multilateralismo e pode mergulhar o comércio global em uma nova era de instabilidade”, alerta a professora de política internacional Mariana Diniz, da Universidade de Brasília (UnB).

Dólar dispara, mercados reagem

A notícia também impactou os mercados. O dólar subiu 3,2% frente ao real, fechando em R$ 6,15. A bolsa de valores brasileira teve queda de 2,7%, puxada por ações do setor de commodities. Empresas como JBS, Suzano, Klabin e Gerdau estão entre as mais afetadas.

O que está em jogo:

•🇺🇸 EUA aplicam tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

•🇧🇷 Lula denuncia ataque e promete reação imediata na OMC.

•🌍 Especialistas temem guerra comercial global.

•🐂 Produtores do Acre podem sofrer forte impacto nas exportações.

•📉 Mercados financeiros reagem negativamente à tensão diplomática.

E agora?

Enquanto o mundo assiste à escalada entre duas das maiores economias das Américas, o Brasil tenta reagir diplomaticamente e comercialmente para conter os danos e preservar sua imagem no cenário global. No centro da disputa, trabalhadores, produtores e consumidores de ambos os países podem acabar pagando a conta mais alta.

Novo decreto define exigências para repasse e fiscalização de emendas parlamentares no Acre

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Entrou em vigor nesta sexta-feira (11) o Decreto nº 11.719, que atualiza regras para o envio de recursos de emendas parlamentares individuais no Acre. O texto, assinado pelo governador Gladson Cameli, modifica pontos do decreto anterior, de abril de 2024, estabelecendo novas exigências para quem recebe os recursos e para a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).

Com a mudança, órgãos, prefeituras ou entidades que tiverem direito aos repasses deverão apresentar planos de trabalho detalhados. Esses documentos precisam especificar onde e como os recursos serão usados, descrever metas, indicar outras fontes de financiamento, se houver, e discriminar valores entre despesas correntes e investimentos.

Outro ponto é o cronograma: os beneficiários deverão obedecer prazos definidos pela Seplan. Caso não cumpram, o envio fora do período será considerado impedimento técnico para o repasse. Só após a análise e aprovação do plano de trabalho o dinheiro poderá ser liberado.

O decreto também determina que relatórios de gestão devem ser apresentados de forma periódica para comprovar a aplicação dos valores recebidos. Toda documentação relacionada à execução deverá ser mantida pelo prazo mínimo de cinco anos, a contar da entrega do relatório final.

Além disso, a Seplan terá até 30 dias, após cada repasse, para divulgar informações sobre os valores transferidos e os respectivos planos de trabalho.

Acreano acerta a quina e leva o maior prêmio do Brasil na rodada da mega-sena desta semana

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Um morador de Rio Branco, capital do Acre, teve uma grata surpresa ao acertar cinco das seis dezenas sorteadas na Mega-Sena realizado nesta quinta-feira, (10) de julho. Apostando 11 números em vez dos tradicionais seis, ele garantiu um prêmio expressivo de R$ 261 mil, o maior valor pago nesta rodada em todo o país. A aposta foi feita de forma online.

As dezenas sorteadas foram: 02 – 13 – 19 – 20 – 55 – 59. Como nenhum apostador acertou os seis números, o prêmio principal acumulou. Agora, o próximo sorteio, marcado para este sábado (12), deve pagar cerca de R$ 30 milhões.

Além do prêmio principal da quina, outros oito apostadores do Acre acertaram a quadra quatro dezenas e cada um levou R$ 889. A sorte parece ter sorrido para os acreanos nesta semana.

Informações ContilNet

Homem morto em acidente no Acre era foragido da Justiça com condenação de 17 anos

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Gerson da Silva Gonçalves, de 25 anos, teria rompido tornozeleira eletrônica e estava com mandado de prisão em aberto

O jovem Gerson da Silva Gonçalves, de 25 anos, que morreu na tarde desta quinta-feira (10) após colidir com um poste enquanto pilotava uma motocicleta no Ramal do Polo, em Brasiléia, era foragido da Justiça. A informação foi confirmada pelas autoridades após a identificação oficial e consulta ao sistema nacional.

O acidente ocorreu por volta das 16h, quando Gerson trafegava pelo ramal de acesso à BR-317, no km 4 da Estrada do Pacífico, e perdeu o controle da moto em uma curva, colidindo violentamente contra um poste. Ele morreu ainda no local, antes de receber atendimento médico.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Polícia Militar do 5º Batalhão foram acionadas e constataram o óbito. A área foi isolada até a chegada da Polícia Técnica e da Polícia Civil, que realizaram a coleta de informações para o laudo pericial. Diferente do procedimento habitual, o corpo de Gerson não foi transferido para o Instituto Médico Legal (IML) em Rio Branco, permanecendo no Hospital Regional Raimundo Chaar, onde serão realizados os exames forenses.

Durante a checagem dos dados, foi identificado um mandado de prisão em aberto contra Gerson, emitido pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas de Rio Branco. Ele havia sido condenado a 17 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, mas estava em liberdade provisória. As autoridades informaram que ele teria rompido a tornozeleira eletrônica no fim de 2024 ou início de 2025, agravando ainda mais sua situação judicial.

Gerson trabalhava como entregador na cidade. A polícia segue buscando imagens de câmeras de segurança na região para esclarecer as circunstâncias do acidente e concluir o laudo técnico.

Com informações O Alto Acre

Após morte do marido, mãe com três filhos consegue pensão com apoio da Defensoria Pública

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Trabalho jurídico e técnico da Defensoria garantiu, por meio de recurso, decisão do Tribunal de Justiça em favor de família em situação de vulnerabilidade

Depois que o companheiro morreu em um acidente de trânsito, uma mulher teve que deixar a casa onde vivia com os filhos e recomeçar a vida em um pequeno quarto alugado em Rio Branco. A mudança não foi apenas de endereço: sem renda fixa, sem trabalho e com três crianças pequenas para cuidar, ela passou a depender do programa Bolsa Família e da ajuda eventual de parentes para garantir a alimentação dos filhos.

A situação de vulnerabilidade, agravada pela ausência do pai, que era o responsável pelo sustento da casa, levou a mãe a procurar a Defensoria Pública do Estado do Acre. A instituição entrou com uma ação pedindo indenização e pensão por morte para garantir o sustento da família. O pedido foi negado na primeira decisão judicial. O juiz entendeu que seria necessário ouvir a outra parte e reunir mais provas antes de autorizar qualquer valor.

Para mudar esse entendimento, a Defensoria apresentou um recurso chamado agravo de instrumento. Esse tipo de medida é usada quando a parte discorda de uma decisão provisória do juiz e pede que o Tribunal analise o caso antes do fim do processo. O Tribunal de Justiça do Acre aceitou o pedido e concedeu uma liminar favorável, ou seja, uma decisão provisória com efeito imediato. A decisão garantiu o pagamento mensal de um salário mínimo para os filhos e meio salário para a mãe.

Consequências emocionais e sociais

O acidente aconteceu na BR 364. De acordo com o laudo da perícia, o motorista que causou a colisão dirigia em velocidade acima do permitido e sem a devida atenção. A moto da vítima, que havia passado por manutenção pouco antes, foi atingida por trás. O motorista admitiu em depoimento à polícia que atingiu o homem, mas tentou justificar o acidente alegando falta de sinalização na moto, o que foi descartado pelos documentos do processo.

Com a morte do pai, a família perdeu sua única fonte de renda. Durante visita realizada pela equipe técnica da Defensoria, formada por assistente social e psicóloga, foram registrados o impacto emocional nas crianças e as dificuldades materiais enfrentadas pela mãe. Ela chegou a vender os móveis que possuía para conseguir alugar o espaço onde hoje mora com os filhos. Todos dormem juntos em uma única cama.

A mulher chegou a trabalhar como cuidadora, mas perdeu o emprego pouco tempo depois. Além da dificuldade para se alimentar e manter os filhos, a equipe da Defensoria constatou sinais de sofrimento emocional e ausência de uma rede de apoio estruturada. A mãe relatou que o filho mais velho passou a apresentar mudanças de comportamento. Por isso, foi encaminhada ao CRAS, o Centro de Referência de Assistência Social, que oferece serviços gratuitos às famílias em situação de vulnerabilidade.

A atuação conjunta das áreas jurídica e social da Defensoria Pública foi decisiva para a vitória no Tribunal. A 9ª Defensoria Cível, sob responsabilidade do defensor público Celso Araújo e de seu assessor jurídico Adelino Jaunes de Andrade Júnior, foi a unidade responsável por ajuizar a ação inicial. Diante do indeferimento da tutela de urgência pelo juízo de primeiro grau, a equipe interpôs o recurso de agravo de instrumento que resultou na concessão da medida.

Além da atuação jurídica, a Defensoria acionou sua equipe multidisciplinar para avaliar a situação da família. O trabalho foi realizado pela psicóloga Jéssica Liz Bussons Souza e pela assistente social Jamilse Mesquita, que realizaram visita domiciliar, emitiram parecer técnico e prestaram suporte direto à fundamentação do recurso.

“A decisão não resolve todos os problemas, mas garante o mínimo necessário para que essa mãe possa continuar”, afirma o defensor Celso Araújo. “É um caso que mostra como o acesso à Justiça e à proteção social faz diferença em situações de perda repentina e injusta.”

A partir desta nova fase do processo, a responsabilidade pela defesa técnica dos assistidos será assumida pela 20ª Defensoria Cível, de titularidade do defensor público Gerson Boaventura de Souza, assegurando a continuidade da proteção jurídica prestada à família.

Entenda seus direitos

Quando a morte de uma pessoa é causada por outra, a família pode pedir judicialmente uma indenização, inclusive uma pensão temporária para quem era dependente da vítima. Esse direito pode ser garantido mesmo antes do fim do processo, desde que haja provas da responsabilidade e necessidade urgente. A Defensoria Pública oferece esse tipo de atendimento a pessoas que não têm condições de arcar com os custos de um processo particular.

Grupo Jabuti Bumbá busca apoio para representar o Acre em festival de folclore em São Paulo

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O grupo acreano Jabuti Bumbá foi convidado para participar, pela primeira vez, do Festival de Folclore de Olímpia, em São Paulo, considerado o maior evento do gênero no país. A edição marca os 60 anos do festival e será a estreia de uma apresentação do Acre no evento.

Fundado em 2005, o Jabuti Bumbá completa 20 anos de atividades em 2025. Reconhecido no cenário cultural local, o grupo reúne apresentações que misturam folclore amazônico com arte e música, destacando tradições e narrativas da região Norte.

Para viabilizar a participação em Olímpia, o coletivo lançou uma campanha de arrecadação de recursos e busca apoiadores e patrocinadores. Segundo os organizadores, a verba será destinada principalmente à compra de passagens para a equipe que se apresentará no festival.

O grupo também tem divulgado o projeto em vídeo pelas redes sociais, convidando empresas e pessoas interessadas a contribuir com a iniciativa. O link para doações está disponível na biografia do perfil oficial no Instagram (@jabutibumba).

Além da arrecadação, os integrantes destacam a importância de parcerias para levar a manifestação cultural acreana ao maior palco do folclore brasileiro. Interessados em apoiar podem entrar em contato diretamente com o grupo pelas redes sociais.

Bocalom decreta emergência em saúde pública após surto de doenças respiratórias na capital

A Prefeitura de Rio Branco decretou, nesta quinta-feira (10), situação de emergência em saúde pública devido ao agravamento do cenário epidemiológico das doenças respiratórias virais no município. A medida, formalizada por meio do Decreto nº 2.300, foi publicada no Diário Oficial do Município.

A decisão tem como base o aumento expressivo de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) registrados nas unidades de saúde. Dados da Vigilância em Saúde apontam mais de 18 mil atendimentos por doenças respiratórias até a 21ª semana epidemiológica de 2025, além de 499 internações por SRAG — sendo 42,1% em crianças menores de dois anos e 18% em idosos com 60 anos ou mais.

Ainda segundo o decreto, há circulação simultânea de diferentes vírus respiratórios, como Rinovírus, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Influenza A e B, Adenovírus e o SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19. A taxa de positividade das amostras analisadas chega a 51,3%. No mesmo período, foram registrados 29 óbitos por SRAG, seis deles confirmados por COVID-19.

Entre as ações previstas está a ampliação do horário de funcionamento das unidades de saúde, contratação emergencial de pessoal, aquisição de insumos e equipamentos, além de parcerias com entes estaduais e federais para reforçar o suporte técnico, financeiro e operacional.

A Prefeitura também autorizou a contratação direta de bens e serviços, sem licitação, conforme prevê a legislação federal de licitações e contratos administrativos em situações emergenciais. O prazo de vigência do decreto é de 180 dias.

De acordo com o documento, o objetivo é conter o avanço da transmissão de vírus respiratórios, principalmente entre grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. A Secretaria Municipal de Saúde ficará responsável por coordenar as ações, com apoio de outras secretarias municipais.

 

Jornalista da Folha do Acre participa do maior congresso de jornalismo investigativo da América Latina

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A jornalista Mirlany Silva, repórter da Folha do Acre, marca presença no 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, que teve início na última quinta-feira, 10, em São Paulo. O evento, considerado o maior da América Latina dedicado ao jornalismo investigativo, acontece até o próximo domingo, 13, no campus Álvaro Alvim da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), no bairro Vila Mariana.

Mirlany é uma das seis representantes do Acre no congresso, sendo quatro deles bolsistas. A participação da jornalista no evento reforça o compromisso da imprensa acreana com a qualificação profissional e com a cobertura de pautas de interesse público.

O congresso, que celebra os 20 anos da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), reúne jornalistas, pesquisadores e estudantes de diversas regiões do país para debater temas atuais e relevantes, como a cobertura da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a violência contra jornalistas, fraudes previdenciárias e os desafios éticos e técnicos do uso da Inteligência Artificial no jornalismo.

Ao longo dos quatro dias de programação, especialistas e profissionais da imprensa participam de oficinas, painéis e apresentações de projetos baseados em jornalismo de dados.

Fundada em 2002, a Abraji tem como missão fortalecer o jornalismo investigativo no Brasil, promovendo a transparência, a liberdade de imprensa e o acesso à informação.