segunda-feira, 15 setembro 2025
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Com emenda de Alan Rick, UFAC recebe veículos e equipamentos para Clínica Veterinária

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Nesta segunda-feira, 24, a Unidade de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária (UEPMV) da Universidade Federal do Acre (UFAC) recebeu dois veículos para o transporte de animais de pequeno e grande porte, além de equipamentos adquiridos com emenda parlamentar de R$ 1,2 milhão destinada pelo senador Alan Rick (União Brasil). A emenda também contempla melhorias na estrutura da unidade, com boa parte das obras já concluídas e prevê ainda: bolsas de estudo para os alunos do Programa de Aprimoramento em Práticas Hospitalares da UFAC, bolsas de estágio para alunos de graduação participarem da rotina de atendimento da UEPMV, contratação de médicos veterinários para atuar no atendimento clínico, cirúrgico e laboratorial da Clínica, e a aquisição de material de consumo hospitalar para a rotina de atendimentos.

“Tudo o que estamos celebrando aqui hoje é resultado de uma conversa com as ativistas da causa animal, professores, alunos, o corpo técnico da UFAC, principalmente, aqui do curso de Medicina Veterinária. Foram vários pedidos que estão sendo atendidos aqui hoje para fortalecer tanto o trabalho da UFAC na formação dos profissionais da Medicina Veterinária, quanto das organizações de resgate de animais e protetores independentes”, disse o senador.

Alan Rick também destacou que existem outras emendas destinadas a Universidade. “Além dessas ações com a Medicina Veterinária, temos outras frentes de trabalho. Logo aqui do lado do bloco, temos as obras do novo Colégio de Aplicação, também temos emenda destinada para a Unidade de Tecnologia de Alimentos (UTAL), R$ 1,6 milhão para que toda a indústria de alimentos do Acre não precise estar fazendo os testes laboratoriais fora do estado, fazer aqui dentro da UFAC. Ao todo, já são mais de R$ 15,4 milhões em emendas. Investir na UFAC é investir na melhoria da qualidade de vida do nosso povo”, declarou.

Kelly Carvalho, coordenadora da UEPMV destacou como as novas aquisições irão contribuir com a formação dos futuros profissionais da medicina veterinária. “O recurso do senador Alan Rick , que viabilizou o veículo Veterinário da UFAC e as bolsas para especialistas, cumprirá um papel fundamental neste sentido. Desde o início de cada atendimento, os alunos serão integrados aos diversos processos da rotina veterinária, garantindo uma formação completa e alinhada às tendências globais no ensino da saúde. Esse enfoque permitirá que os estudantes desenvolvam habilidades para lidar com animais e seus tutores, desde a triagem inicial até atendimentos mais complexos”, explicou.

A reitora Guida Aquino fez questão de agradecer todo o apoio do parlamentar. “Estamos muito felizes com o apoio do senador Alan Rick. Só temos a agradecer a confiança na nossa equipe, são muitas boas notícias para a nossa Universidade”, disse.

Cristiane Pamplona, protetora independente, contou que saber que as organizações e ativistas poderão contar com apoio para o transporte dos animais resgatados até a clínica e todo o investimento para a ampliação do atendimento na Clínica Veterinária da UFAC é a realização de um sonho. “Essa construção começou quando o senador era deputado federal, ia concorrer ao senado. Ele já tinha ações aqui com a clínica e nós expusemos as necessidades. Ele nos prometeu que abraçaria as demandas e agora estou vendo o resultado. Ele é um político que faz e nós temos muito a agradecer a Deus e a ele”, disse.

Também participaram da solenidade de entrega o vice-reitor da UFAC, Prof. Dr. Josimar Ferreira, o pró-reitor de Administração Tone Eli, o prefeito do Campus-Sede Artheson Cruz, o coordenador do curso de Medicina Veterinária, Prof. Dr. Acácio Pacheco, o vereador Zé Lopes (Republicanos), e ativistas da causa animal.

Governo divulga convocação para provas objetivas e discursivas do concurso da Educação

No Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira, 25, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead) e da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), publicou a convocação para as provas objetivas (para todos os cargos) e discursivas (para os cargos de nível superior) do concurso público para o provimento de vagas na Educação.

Os candidatos inscritos deverão consultar seus locais de prova no site oficial do Instituto Nosso Rumo, acessando a seção Certames em Andamento.

As provas objetivas para todos os cargos e as discursivas para os cargos de nível superior serão realizadas no dia 13 de abril de 2025. No turno da manhã, os portões serão abertos às 7h30 e fechados às 8h. No turno da tarde, a abertura será às 13h30 e o fechamento às 14h, ambos no horário do Acre.

Os candidatos aos cargos de Apoio Administrativo Educacional (AAE Nível 2) farão apenas provas objetivas, enquanto os candidatos aos cargos de Professor P2, nas diversas disciplinas, realizarão provas objetivas e discursivas.

Os candidatos deverão comparecer ao local de prova munidos de documento de identidade original e caneta esferográfica de corpo transparente, nas cores azul ou preta.

Será permitido aos participantes levar o caderno de questões após duas horas do início da prova. Recomenda-se que os candidatos imprimam a consulta do local de prova para facilitar o acesso ao endereço de aplicação do exame.

Aqueles que insistirem em sair antes do tempo mínimo estipulado de permanência em sala serão eliminados do concurso.

Edvaldo cobra efetividade da fala proferida por secretário com relação à compra de polpas de frutas para a merenda escolar

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) cobrou, nesta terça-feira (25), efetividade daquilo que ficou acordado durante reunião com o secretário adjunto de Educação, Reginaldo Prates, com a mediação da Mesa Diretora da Assembleia, com relação à aquisição das polpas de frutas de fruticultores da Agricultura Familiar. Após, quase uma semana, os processos de compra seguem sem a devida agilidade. Enquanto isso, os produtores estão perdendo a safra.

“O secretário Reginaldo ele disse, inclusive na reunião: ‘olha, pessoal, nós temos essa preocupação, nós vamos tomar uma providência e essa providência vai ser, já que tem um processo de chamada pública, nós temos um processo aberto e nesse processo temos como agilizar’. Foi assim dito pelo diretor de finanças da Secretaria de Educação. ‘E já na próxima semana, já temos como finalizar e fazermos um pedido para evitar que o maracujá vá para o lixo’. Nós temos as testemunhas, depois isso foi dito na imprensa. Hoje, tem uma publicação, uma declaração da Secretaria de Educação, que questiona qualquer discussão de agilizar. Diz que tem uma chamada aberta, que vai seguir o rito normal e pasmem: diz que estão abastecendo as escolas através de um pregão, um registro de preço”, revela.

O parlamentar enfatiza que a Assembleia aprovou o Programa Comprac, que facilita a compra de empresas acreanas. “A Secretaria de Governo mandou para esta Casa um programa chamado Comprac. O que tem esse programa? É para você privilegiar produtos da indústria acreana. Você faz um credenciamento, o estado diz quanto paga pelo determinado produto e você faz a compra na indústria local. A Cooperacre é credenciada no Comprac. A Cooperacre participa com as cooperativas associadas das chamadas públicas, mas o governo tem um registro de preço para através de um CNPJ fornecer polpas de frutas compradas em Rondônia, ao invés de comprar da Agricultura Familiar do estado do Acre. É o que está acontecendo agora nesse momento”, diz o parlamentar.

Edvaldo Magalhães disse ainda que os produtores estão a lamentar por terem que jogar a produção fora. Ele mostrou um vídeo em que o produtor lamenta o estrago da produção de maracujá. “Esse vídeo é curtinho, mas ele é a demonstração da insensibilidade de quem está cuidando do processo burocráticos na Secretaria de Educação, de agilizar uma chamada pública. Chamada pública ela se encerra a cada ano. Tem um ano letivo no final do ano, ela se encerra. É verdade. Só que todo mundo sabe que tem que fazer outra. Antes de encerrar deveria ter feito outra. Já no início do ano letivo deveria ter sido feita. Está presa na burocracia. Mas o registro de preço para comprar de Rondônia está prontinho”, disse.

O parlamentar disse ainda que o governo do Acre desprestigia os agricultores da Agricultura Familiar, que apostaram tudo na fruticultura para atender a merenda escolar. “Não estamos pedindo favor, não estamos pedindo proteção a ninguém, estamos pedindo que se faça o que a lei estabelece, que é comprar da Agricultura Familiar. Se não o fizer, é um falso discurso. O agro não é só o boi não. É o maracujá, é o abacaxi, é a graviola, o cupuaçu, a acerola, é o açaí de Feijó, o buriti do Juruá”.

Vereador Kamai pede solidariedade da Câmara de Rio Branco à ministra Marina Silva

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Antes de ser deputada e senadora, Marina foi vereadora da capital

O vereador de Rio Branco, André Kamai (PT), usou a tribuna da Câmara Municipal nesta terça-feira (25) para pedir que a Casa se solidarize publicamente com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após declaração polêmica do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Durante um evento, o parlamentar afirmou que suportar Marina por “seis horas e dez minutos sem enforcá-la” foi um desafio, referindo-se à participação da ministra na CPI das ONGs.

Para Kamai, a fala do senador representa um ataque violento e inaceitável, especialmente no mês dedicado à luta das mulheres por igualdade e respeito. O vereador destacou que Marina Silva tem história política ligada a Rio Branco, onde iniciou sua trajetória como vereadora antes de se tornar senadora e ministra.

“Essa casa não pode olhar para essa situação e simplesmente fingir que não aconteceu. Marina foi vereadora aqui, iniciou sua vida pública nesta Câmara e nos orgulha como acreana”, pontuou Kamai.

O vereador também criticou a falta de retratação do senador Plínio Valério, que, ao se manifestar após a repercussão negativa, reforçou que sua declaração foi “uma brincadeira” e disse não se arrepender do que disse. Kamai alertou para as consequências de discursos que naturalizam a violência, especialmente contra mulheres.

“Se um senador da República se sente no direito de dizer publicamente que gostaria de enforcar uma ministra simplesmente porque não gosta dela, quantos homens que ouvem isso se sentem autorizados a agredir suas companheiras, vizinhas ou colegas de trabalho?”, questionou.

O pedido do vereador é para que a Câmara de Rio Branco publique uma nota de solidariedade à ministra e uma nota de repúdio à postura do senador. Segundo ele, o caso é simbólico e precisa ser tratado com a seriedade que merece.

“Não podemos permitir que esse tipo de comportamento seja normalizado. Essa Câmara tem o dever de se posicionar contra qualquer forma de violência e em defesa das mulheres”, concluiu o vereador.

Pai de bebê desaparecida nega envolvimento e relata versão sobre sumiço da criança

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O pai da bebê desaparecida na Cidade do Povo, Ismael (nome preservado por questões investigativas), negou qualquer participação no sumiço da filha de três meses e relatou à reportagem sua versão sobre os últimos dias antes do desaparecimento. O caso veio à tona após o linchamento da mãe da criança, Yara Paulino da Silva, 32, na última segunda-feira (24).

Em entrevista, Ismael afirmou que a última vez que viu a filha foi há cerca de três semanas, quando se separou da mãe da criança. “Suspeito que ela [Yara] estava jogando a culpa para cima de mim, mas não fui eu, não sei onde ela está”, declarou.

Segundo seu relato, a ex-companheira teria mencionado que um carro preto parou em frente à casa dela e levou a menina. “Disseram que parecia com o meu carro, mas não fui eu. Não sei onde está nossa filha”, reforçou.

O linchamento de Yara estaria relacionado a um boato disseminado por moradores da Cidade do Povo (CDP) em grupos de WhatsApp, que acusavam a mulher de ter matado a própria filha. A informação, posteriormente desmentida pela perícia, teria sido usada por uma facção criminosa local como justificativa para o assassinato.
Ismael confirmou ter ouvido rumores sobre o suposto crime. “Falaram que tinham encontrado restos mortais e que seriam da nossa filha, mas depois comprovaram que era um cachorro”, disse. Questionado se acreditava que Yara poderia ter cometido o crime, respondeu: “Não sei dizer. A gente não sabe de nada”.

O pai afirmou que, apesar da separação, ajudava financeiramente no sustento da bebê, fornecendo leite e alimentos. Sobre o fim do relacionamento, admitiu que havia constantes discussões. “Era conturbado, a gente brigava muito”, relatou.

A Polícia Civil investiga as circunstâncias do desaparecimento da criança e do assassinato de Yara. Até o momento, não há pistas concretas sobre o paradeiro da bebê, que nunca foi registrada civilmente.

Bebê sem registro vira “fantasma” do sistema em caso de desaparecimento após mãe ser linchada

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O desaparecimento de uma bebê de cerca de três meses na Cidade do Povo revela as graves consequências da falta de registro civil no Brasil. A criança – cujo paradeiro só foi investigado após o linchamento da mãe – nunca teve certidão de nascimento, transformando-a em uma “fantasma” perante o Estado.

“Tomamos oconhecimento também que essa criança não foi registrada do seu nascimento, que pelo que o pai contou para nós ontem e hoje foi ouvido novamente, teria cerca de três meses, dois a três meses de vida, e sem registro.Então, não tem um registro oficial, uma certidão de nascimento, essa criança saiu do hospital”, explicou um delegado. O motivo? “Por uma questão de incongruência de documentação dos pais, foi negado o registro dentro de um cartório aqui na cidade” afirmou o Delegado de Polícia Civil, Alcino Junior, delegado da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado, a DECCO.

A polícia tenta agora reconstituir a existência da bebê através de fotografias e testemunhas. “A criança, na prática, a gente recebeu fotografias.A gente, né, Delegado? Eu acho que o Delegado Leonardo entrevistou pessoas que deram conta, não é isso?Dessa criança na maternidade, foto quando nasceue, inclusive, na casa da vítima, no caso de ontem.”, explicou um investigador. Enquanto isso, o paradeiro da pequena segue desconhecido.

Veja o que muda com a alteração na lei que regulamenta transporte por app em Rio Branco

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Na manhã desta segunda-feira (24), o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, reuniu a imprensa em coletiva para anunciar a alteração da Lei Municipal 2.294/2002, que regulamenta o serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros por meio de aplicativos ou outras tecnologias de comunicação em rede na capital acreana.

A mudança tem como principal objetivo garantir que apenas condutores habilitados e dentro das normas estabelecidas possam atuar no transporte de passageiros, especialmente no segmento de transporte por motocicletas. Segundo o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, a medida estabelece uma série de exigências para os condutores, como inscrição no INSS, seguro para passageiros e apresentação de atestado de antecedentes criminais.

“O que muda agora é que os moto-apps vão ter que seguir as regras da legislação. As pessoas que estão operando esse transporte têm que estar inscritas no INSS, recolher o INSS, ter seguro para apoio no caso de sinistro com os passageiros. O condutor também precisa apresentar um atestado de bons antecedentes à RBTrans por meio da portaria, através da sua plataforma. Há uma série de requisitos que eles precisam adotar para garantir a segurança do usuário”, explicou Clendes.

As plataformas terão 30 dias após a aprovação da lei na Câmara Municipal para a regularização junto à RBTrans, informando a relação de seus motoristas e motociclistas cadastrados. A decisão segue o entendimento jurídico do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconhece a legalidade do serviço, mas permite que os municípios estabeleçam normas para sua operação.

“Hoje, com essa solução da Prefeitura, eu saio com o coração tranquilo. Porque quem realmente quiser trabalhar, aquele profissional que precisar do serviço, vai se enquadrar na legislação, cumprir os requisitos de manutenção da moto que os mototaxistas já cumprem, ter habilitação e, ao atender todas as exigências, poderá trabalhar. Isso trará segurança acima de tudo para o usuário, que é a prioridade de todos nós”, destacou o vereador Zé Lopes.

Os mototaxistas regulamentados também comemoraram a medida. O presidente do Sindmotos, Eriberto Gomes, ressaltou que todos os seus filiados passam por treinamentos e capacitações constantes para garantir um serviço seguro.

“Na realidade, essa regulamentação vai ajudar bastante, porque haverá um controle e uma fiscalização mais rigorosa. Os motociclistas de aplicativo precisarão se capacitar, assim como a nossa categoria já faz. Para ser mototaxista, é necessário passar por um curso profissionalizante específico a cada cinco anos, apresentar todas as certidões criminais e pagar os impostos.”

O prefeito Tião Bocalom enfatizou a necessidade da regulamentação do transporte de passageiros por motociclistas de aplicativo, destacando a segurança como principal objetivo da medida. Segundo ele, o número de acidentes envolvendo esse tipo de transporte tem sido alarmante e, de acordo com dados da RBTrans, muitos condutores sequer possuem habilitação para exercer a atividade.

A nova regulamentação, definida por meio de portaria, estabelece requisitos semelhantes aos exigidos para os mototaxistas, como idade mínima da motocicleta, cursos obrigatórios a cada cinco anos e vistoria dos veículos.

“O nosso projeto é salvar vidas. Com essa regulamentação, com certeza apenas aqueles que estão dentro da lei poderão trabalhar. Eles estarão treinados, capacitados, com os veículos vistoriados. Enfim, isso garantirá muito mais segurança às pessoas”, finalizou o prefeito.

Informações agazeta.net

Coordenador da Funai no Juruá é exonerado ser preso em flagrante dirigindo carro oficial

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O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) oficializou, nesta segunda-feira, 24, a exoneração de Eldo Carlos Gomes Barbosa Shanenawa do cargo de Coordenador Regional do Juruá, vinculado à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União por meio da Portaria de Pessoal SE/MPI nº 72, de 13 de março de 2025, assinada pelo secretário-executivo da pasta.

A exoneração ocorre após Shanenawa ser preso em flagrante no último dia 4, no município de Feijó, no Acre. O ex-coordenador foi detido pela Polícia Militar do estado depois de colidir a caminhonete oficial da Funai na traseira de outro veículo na BR-364.

De acordo com a PM-AC, Shanenawa apresentava sinais de embriaguez, e o teste do bafômetro confirmou 0,84 mg/L de álcool no sangue, índice acima do permitido pela legislação brasileira e que configura crime de trânsito. Dentro do veículo oficial, os policiais encontraram garrafas de bebidas alcoólicas.

Após ser conduzido à delegacia de Feijó, o ex-coordenador optou por permanecer em silêncio durante o depoimento e foi liberado após o pagamento de uma fiança no valor de R$ 1,5 mil.

Delegado diz que polícia não perdeu controle da Cidade do Povo, mas cobra maior presença do Estado no local

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Após o linchamento de Yara Paulino da Silva, morta a pauladas e machadadas na Cidade do Povo na tarde de segunda-feira (25), o coordenador do Departamento de Investigações Criminais (DEIC), delegado Alcino Junior, afirmou que a polícia não perdeu o controle do conjunto habitacional e pediu mais presença do Estado no combate ao crime na região.

Alcino Junior afirmou que a polícia tem feito prisões na Cidade do Povo, mas frisou que o problema não é somente de polícia naquela localidade.

“A Cidade do Povo é um lugar onde a gente tem feito diversas prisões lá, tem responsabilizado. A questão é que o Estado tem que estar mais presente nesses lugares, porque quando a gente traz uma pauta dessa que é sobre segurança pública, a verdade é que ela não é só sobre segurança pública, ela envolve mais coisas. A gente precisa do Estado enquanto poder lá dentro e daí eu falo de todas as pastas”, diz.

O delegado Alcino Júnior falou abertamente sobre a tomada de espaço dentro de bairros por facções criminosas, citando que acontece em todo o Brasil.

“Em alguns casos tem se dito, na comunidade local, que em casos específicos compensa procurar a liderança daquele lugar para resolver os problemas, lembrando que eles resolvem os problemas deles também executando essas próprias pessoas”, diz.

O delegado encerrou a entrevista divulgando o número do disque denúncia para quem tiver vídeos ou informações sobre o caso do assassinado de Yara ou outras denúncias possam entrar em contato. O numero é (68) 99912-2964.

Vereador Neném Almeida cobra indenização para moradores da Cadeia Velha

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Na sessão desta terça-feira (25) na Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Neném Almeida (Podemos) usou a tribuna para cobrar da prefeitura uma indenização para os moradores do bairro Cadeia Velha, que estão sendo afetados pela desapropriação da sede da Associação de Moradores.

O parlamentar destacou o histórico de abandono do bairro pelo poder público e ressaltou que as melhorias na comunidade foram conquistadas pelos próprios moradores, sem auxílio governamental.

“O poder público nunca fez nada pelo bairro Cadeia Velha. Tudo que foi feito lá foi a comunidade que realizou, através de rifas, bingos. O que esses moradores querem é só que a prefeitura os indenize, já que o bairro está na beira do Rio Acre”, afirmou o vereador.

Neném Almeida reforçou que a desapropriação da associação de moradores precisa ser acompanhada de compensações justas para as famílias atingidas. Ele pediu que a prefeitura tome providências para evitar prejuízos à comunidade, que já enfrenta dificuldades por estar em uma área de risco.