quarta-feira, 20 agosto 2025
Início Site Página 3729

Após demissões em meio à pandemia, Edvaldo diz que Gladson enfrenta crise no governo

Durante sessão virtual desta terça-feira (07), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse ter visto com estranhamento a demissão da secretária de Estado de Fazenda, Wanessa Brandão e também do diretor de Administração, Recursos Humanos, Orçamentos e Finanças da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Silvio Charles. O parlamentar alegou que em meio a uma crise pandêmica, a exoneração de dois importantes agentes é de se levantar questionamentos.

“Hoje pela manhã, lendo o Diário Oficial me deparei com essas duas exonerações que são preocupantes. As razões, já matérias disponíveis nos sites, cada um com suas motivações. Mas o fato é que estamos em meio a uma crise e o governo mexendo na equipe. Não é normal. Estamos assistindo este ano não apenas o ineditismo da pandemia, mas também mudanças na composição política do governo. Há implicações disso na gestão, a crise que está em curso, terá desdobramentos nessa plataforma política”, previu.

O parlamentar também se posicionou acerca do número de óbitos no Estado, decorrentes da Covid-19. Dados apresentados pela Sesacre na tarde de ontem, apontavam 394 vítimas fatais da doença. Edvaldo lamentou o índice e disse que hoje o mesmo pode chegar a 400.

“O Acre contabilizou 394 mortes pelo coronavírus. Infelizmente, posso afirmar que hoje esse número bata a casa dos 400. Se nós, aqui na sessão, fôssemos prestar uma homenagem a cada uma dessas vítimas e pedíssemos 1 minuto de silêncio, passaríamos pelo menos 6h30min em silêncio. Isso é para termos uma dimensão da tragédia que vivemos. O índice de mortalidade é muito alto, é hora de tratar com a gravidade que precisa”, alertou.

Edvaldo concluiu seu discurso solicitando ao presidente do Poder Legislativo, Nicolau Júnior (PP), que seja feita o quanto antes uma reunião da Comissão de Orçamento e Finanças da Casa, para tratar sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, antes que se inicie o recesso parlamentar de julho.

Agência Aleac

Lene pede reforma de ponte no Recanto dos Buritis e anuncia empenho de R$ 1,5 milhão por Sérgio Petecão

A vereadora de Rio Branco pelo PSD, Lene Petecão, apresentou na sessão de terça-feira (7), realizada de forma virtual, um requerimento solicitando a recuperação de uma ponte no Recanto dos Buritis e leu um comunicado do senador Sérgio Petecão (PSD) no qual o parlamentar anuncia a liberação de R$ 1,5 milhão de reais para Rio Branco.

No primeiro primeiro momento a vereadora fez a leitura do requerimento solicitando a recuperação de uma ponte no bairro Recanto dos Buritis para garantir mais comodidade e segurança aos moradores da localidade. A ponte ligará o Recanto dos Buritis ao Belo Jardim I.

Lene Petecão esteve pessoalmente na localidade e viu a necessidade da população.

“Trago aqui uma provocação, a mesma que me fizeram nas redes sociais. Como todo mundo sabe o vereador é o para-choque da sociedade. Acaba chegando a nossas mãos muitas demandas da população. Infelizmente, nem sempre conseguimos dar solução aos problemas, pois não depende somente de nós”, disse.

Lene frisou ainda que é necessário acompanhar o trabalho do Executivo.

“Muitas vezes nos esbarramos no descaso do poder público. E fica a impressão de que nós, vereadores, não buscamos cumprir nosso papel enquanto representantes do povo. Tenho consciência do problema que aquelas pessoas passam, tanto que fiz uma indicação em 2019 e estou apresentando novamente em 2020 para que melhorias fossem feita no local, mas o poder público também precisa fazer sua parte”.

Na segunda parte do discurso, Lene leu um texto enviado pelo senador Petecão onde frisava a destinação de recursos para Rio Branco.

“Tenho a satisfação de comunicar a ilustre vereadora, amiga e irmã ao tempo que peço a gentileza de levar ao conhecimento dos demais membros dessa Casa que conseguimos o empenho e o pagamento da verba no valor de R$ 1,5 milhões para obras em Rio Branco, objeto de emenda de minha autoria no Orçamento Geral da União do corrente ano”, dizia texto lido pela vereadora.

Vele frisar que a referida emenda é uma nova modalidade de transferência de verba direta à prefeitura, denominada de “Transferências Especiais”, que está em experimento e que diminui a burocracia com elaboração de projetos, aprovação entre outros contratempos que, em geral, levam anos para serem superados.

Médico que recebia R$ 18 mil do Acre mesmo atuando em SC já foi cortado da folha, diz secretário

Mesmo nomeado para atuar no município de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, como coordenador do comitê de combate à Covid-19, o médico Martoni Moura e Silva, continua na folha de pagamento do Acre com salário de R$ 18 mil.

O portal da transparência da cidade do sul do país mostra que o médico foi nomeado no 2 de abril deste ano, com salário de R$ 12 mil. E no mês de maio, o nome do servidor ainda estava na folha de pagamento do Acre.

Em publicações da rede social de Silva é possível ver a divulgação da participação ativa dele em ações no município da Balneário Camboriú, como na sessão da Câmara de vereadores do município, além de coordenar as ações de Combate à Covid-19.

Além disso, Silva também está com o registro ativo no site do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) para atuar naquele estado.

Ao G1, o médico disse que não está no Acre porque os serviços que ele presta na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) estão suspensas. Além disso, ele afirmou que onde estiver vai estar trabalhando.

“Por conta da pandemia não consigo nem ir ver meu filho que mora aí, quanto mais os exames que estão suspensos, que não são emergenciais. Mas, a Secretaria de Saúde já suspendeu o pagamento no mês passado sem me comunicar. E a gente está vendo como vai resolver nos próximos meses”, disse.

O médico disse que está em Camboriú desde 2018 e que todos os meses comparecia ao Acre para prestar atendimento aos pacientes portadores de hepatites, mas há três meses ele não visita o Acre e afirmou que não fez um pedido formal de afastamento porque o que aconteceu foi a suspensão das atividades que ele exercia no estado.

“O problema que aconteceu foi agora, com a pandemia não tinha como voltar aí todos os meses. Eu presto serviço, atendo os pacientes aí e tenho feito tudo certinho, prestado satisfação em relação aos pacientes que vão, os que faltam, os que adiantam de um mês para outro. Eu presto serviço, a pandemia que não deixou. Se dissessem amanhã você vem aqui fazer, eu vou só que não é o momento, porque não é emergencial”, acrescentou.

Ainda sobre uma possível investigação do Ministério Público de Santa Catarina sobre intervenção religiosa ao tratamento de Covid-19, em Camboriú, o médico disse que cada um tem sua fé e que isso não pode interferir no tratamento e nega a interferência.

“Se criou toda essa discussão por causa do uso de ivermectina, por conta de que eu esteja sendo favorável a fazer o tratamento precoce com ivermectina e azitromicina e se criou toda essa discussão. Então é algo que não deve ser valorizado”, concluiu.

Cortado da folha

O secretário de planejamento e gestão, Ricardo Brandão, informou ao G1 que o médico já foi cortado da folha de pagamento do estado e que foram colocadas faltas no período em que ele não esteve trabalhando e que um procedimento administrativo deve ser instaurado para apurar o caso.

“Conversei com o secretário de Saúde e com o diretor de Recursos Humanos (RH) e o secretário disse que quando detectou a situação foi retirado da folha e estão sendo aplicados os procedimentos cabíveis para instaurar um procedimento administrativo de exclusão dele, uma vez que ele não formalizou o pedido de demissão”, disse Brandão.

O secretário ainda informou que no sistema da Seplag constam faltas pelo período que o médico ficou sem trabalhar, mas não soube informar a data exata que o nome de Martoni Moura foi retirado da folha de pagamento. Já que em maio ele ainda consta recebendo o salário pelo Estado.

“No nosso sistema foram colocadas faltas para ele durante um certo tempo e, após isso, ele foi tirado da folha de pagamento. No nosso sistema tem as faltas e a remoção do pagamento dele”, disse.

G1

Bolsonaro diz estar bem e que foi tratado da covid-19 com cloroquina: ”Reação quase imediata”

Presidente disse ter usado a medicação, apesar de não haver testes conclusivos sobre sua eficácia. Médicos não recomendam uso

Ao anunciar que testou positivo para covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), enfatizou que estava tomando hidroxicloroquina e disse que se sentiu melhor após usar o medicamento, voltando a defender seu uso contra o novo coronavírus, mesmo em casos leves.

“Tomei a cloroquina e a azitrominicina. O primeiro comprimido ontem (segunda-feira), foi ministrado e confesso que depois da 0h eu consegui sentir uma melhora. Às 5h, tomei o segundo comprimido de cloroquina e estou perfeitamente bem”, afirmou o presidente. “A reação foi quase imediata. Poucas horas depois, eu já tava me sentindo muito bem”, acrescentou.

Bolsonaro é defensor do uso da hidroxicloroquina, apesar de não haver estudos conclusivos sobre a eficácia do medicamento contra o novo coronavírus. O debate sobre o protocolo de uso do remédio em hospitais da rede pública, inclusive, culminou na saída do médico Nelson Teich do Ministério da Saúde, em 15 de maio. Desde então, a pasta está sem um titular, sob o comando interino do general Eduardo Pazuello.

Ainda no anúncio, o presidente minimizou a importância da comprovação científica. “Não tem uma comprovação científica, mas a eficácia da cloroquina tem aparecido”, disse. Bolsonaro ainda criticou um pedido do Ministério Público para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigasse os custos de produção do medicamento pelo Exército: “Você não tinha outra alternativa”.

Boa parte da comunidade médica, porém, se mostra contrária ao uso do remédio contra a covid-19. “Nós da infectologia não recomendamos esse medicamento pelo fato de não existir nenhum estudo que mostre sua eficácia. Pelo contrário, já existem muitos estudos que mostram que ela tem efeitos deletérios na saúde dos pacientes, ainda mais tomada sem supervisão. Mas existe o efeito placebo. Muitas coisas podem ter o efeito placebo, como o ‘chazinho da vovó’, o chá de alho, e outros. Mas nós, infectologistas, não recomendamos à população que faça o uso desse medicamento”, disse a infectologista Ana Helena Germoglio, do Hospital Águas Claras.

Correio Braziliense

Testes da vacina chinesa em brasileiros contra coronavírus começam dia 20

0

Após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira, 3, o governo de São Paulo vai iniciar a fase 3 de teste em humanos da vacina contra o novo coronavírus, chamada de CoronaVac, no dia 20 de julho.

“A Anvisa autorizou o Instituto Butantan a iniciar os testes da CoronaVac, a vacina está sendo desenvolvida junto com o laboratório chinês. A partir da próxima segunda-feira, 13, os voluntários já poderão se inscrever. A inscrição será obrigatoriamente para profissionais da saúde”, disse João Doria, governador de São Paulo. “Com a aprovação da Anvisa, começaremos o processo de testagem a partir do dia 20 de julho”, acrescentou.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, esta vacina contra o novo coronavírus é desenvolvida pela Sinovac, sediada na China, e é uma das mais promissoras do mundo, porque utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outras vacinas. É também uma das mais avançadas em testes. Ela já está na terceira etapa, chamada clínica, de testagem em humanos. O laboratório chinês já realizou testes do produto em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra as proteínas do vírus.

“A fase 2 [de testes clínicos, feito na China] demonstrou a segurança e a eficácia da vacina. Após 14 dias da segunda vacinação, mais de 90% das pessoas vacinadas desenvolveram proteção. Então é uma vacina que tem um perfil de proteção elevado”, explicou.

Os voluntários para a CoronaVac serão selecionados entre profissionais de saúde, da rede pública ou privada, com mais de 18 anos, que não tenham tido Covid-19 [a doença provocada pelo novo coronavírus] e que não estejam em teste para outras vacinas. Esses voluntários poderão se candidatar por meio de um aplicativo do Instituto Butantan, que deverá ser lançado na próxima segunda-feira, 13. Os voluntários não poderão ter doenças instáveis [que afetem a resposta imune], distúrbios de coagulação e, as mulheres não poderão estar grávidas. “São esses profissionais que estão mais expostos e que vão permitir o desenvolvimento muito rápido do estudo clínico”, disse Dimas Covas.

Os testes com a CoronaVac serão realizados em 9 mil voluntários em centros de pesquisas de seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, custeados pelo governo.

A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativo. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. No teste, metade das pessoas receberão a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão o que vão receber.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, caso os testes comprovem a eficácia da vacina, 60 milhões de doses iniciais estarão disponíveis para o Brasil pelo laboratório chinês até o final deste ano.

Esta é a segunda vacina que está sendo testada no Brasil. A primeira é a que está sendo produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. (Elaine Patricia Cruz / Agência Brasil)

Hotel de Rio Branco é condenado a pagar mais de R$ 21 mil por direitos autorais

0

O Juízo da 5ª Vara Cível de Rio Branco condenou o hotel João Paulo por utilizar músicas protegidas por direitos autorais, por isso ele deve pagar R$ 21.045,94 ao escritório responsável. O valor se refere a parcelas correspondentes ao período entre setembro de 2016 a fevereiro de 2019.

A decisão foi publicada na edição n° 6.626 do Diário da Justiça Eletrônico (pág. 33), o documento registrou ainda a proibição de qualquer tipo de execução de música no hotel sem a devida autorização prévia.

Entenda o caso

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) constatou que o empreendimento promove a execução pública de obras musicais protegidas na sonorização ambiental e em eventos realizados em suas dependências, sem a autorização dos titulares dos direitos autorais e sem o pagamento da contraprestação pecuniária devida para utilização pública.

Na reclamação foi evidenciado ainda que a execução musical também ocorre nos aposentos dos hóspedes. Todas as notificações e tentativas amistosas de composição de débito restaram frustradas.

Em contestação, o demandado explicou que disponibiliza aos clientes televisão na modalidade por assinatura, logo o uso deste não está abarcado pelos direitos autorais, pois o uso de tv privativa não dá direito a cobrança pretendida nos autos.

Decisão

Ao analisar o mérito, o juíza de Direito Olívia Ribeiro esclareceu que as obras musicais e outras criações artísticas estão protegidas por lei dos direitos autorais, de maneira que os estabelecimentos devem proceder o recolhimento de valores ao Ecad, vez que se utilizam da criação de terceiros para oferecer um melhor serviço aos consumidores, em seu ramo de atividade.

A magistrada fundamentou sua sentença na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacando que a disponibilização de aparelhos de rádio e tv em quartos de hotéis e motéis autoriza a cobrança de direitos autorais. Sendo então, clara a obrigação do réu.

Ascom TJ

Para 43% dos empresários, novas políticas de funcionamento devem viabilizar volta do comércio

0

Aproximadamente 43% dos empresários rio-branquenses disseram acreditar que devem ser viabilizadas fórmulas adequadas para o funcionamento seguro do comércio, mesmo com as obrigações de higienização e distanciamento social. A estimativa é do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac), com pesquisa realizada junto a 66 comerciantes no período de 23 a 30 de junho. Por conta da quarentena, o estudo foi feito de maneira remota.

Para outros 20%, o investimento em plataformas para vendas à distância se apresentaria como a alternativa mais viável para a situação sanitária vivida pela sociedade em geral, ainda segundo o levantamento. Outros 15% disseram ter receio em não alcançar o faturamento adequado no segundo semestre.

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus agravada no Estado em meados do mês de março, obrigando o fechamento compulsório da maioria dos segmentos de comércio, 11% dos entrevistados afirmaram haver alcançado bom nível de vendas no primeiro semestre, seguidos por 43%, que avaliaram níveis de vendas regular; 34% , que classificaram como ruim e; 12%, como péssimo.

De acordo com o levantamento, para 31% dos empresários, o uso do whatsapp como ferramenta para transações comerciais deve ser intensificado nas atividades de compra e venda em suas empresas. A pesquisa destacou, também, outros 31% que vislumbraram o maior uso da tecnologia para alcançar o máximo de clientes do mercado local.

Ainda sobre os serviços de adequação comercial, 19% dos empresários disseram estudar formas de adaptação de horários comercial para melhor atendimento ao cliente local. Além disso, dentre as ameaças para o funcionamento do comércio local, 47% dos empresários de Rio Branco destacaram o aumento descontrolado das pessoas infectadas com o covid-19. Para outros 37%, a falta de crédito especial para o comércio nesse tempo de pandemia, representaria grande ameaça para os negócios de compra e venda num mercado em crise. O desemprego também seria a preocupação para 14% dos empresários entrevistados.

A atividade comercial no primeiro semestre viu-se muito prejudicada em razão das crises econômica e sanitária. Inclusive a crise da pandemia do novo coronavírus só acentuou mais o problema econômico do primeiro trimestre, que já demonstrava razoável fragilidade operacional de mercado. Porém, para 48% da classe empresarial de Rio Branco, o aspecto negativo mais contundente deveu-se a paralisação do comércio em razão da pandemia. Outros 30% debitaram o aspecto negativo à falta do crédito prometido e não viabilizado pelo governo federal. Para 18% dos empresários, apenas a concessão do “auxílio emergencial” contribuiu positivamente para o aquecimento do meio circulante de consumo doméstico. (Ascom Sistema Fecomércio/AC)

Alegando prejuízo, donos de motéis pedem reabertura de estabelecimentos durante pandemia

Um grupo representando os proprietários de motéis de Cruzeiro do Sul divulgou uma nota nas redes sociais, onde solicita a reabertura e funcionamento dos estabelecimentos no município. Os empresários alegam que os locais foram fechados desde a publicação do 1º decreto, e desde então os compromissos mensais como pagamento de funcionários, encargos e demais impostos continuam sendo cobrados.

Os proprietários dos motéis alegam que os locais já são considerados de funcionamento restritivo, e que no decreto do estado nº 5.496/2020, item 18; do dia 03/07/2020, hotéis, pousadas, motéis e similares, se enquadram na mesma categoria; podendo reabrir com capacidade limitada a 30%.

Eles reiteram que com a pandemia todos os cuidados com a higienização aumentaram, sendo adotadas as medidas impostas pela OMS, como: limpeza dos quartos com álcool e água sanitária, esterilização de toalhas e roupas de cama, isolamento de piscinas ou hidromassagem, disponibilização de álcool em gel para clientes e uso de EPI’s pelos funcionários.

O Prefeito Ilderlei Cordeiro explicou que a prefeitura já está com o plano de reabertura das atividades, que foi apresentado para o Ministério Público (MP/AC), para representante de academias, representante de motéis, representante da associação comercial e outras atividades que estiveram na reunião que ocorreu há uns 10 dias. “Estou apenas esperando a inauguração da ala do Hospital para colocar o plano em execução”, explicou.

Veja a nota na íntegra.

Os representantes de motéis da cidade, vem diante deste veículo de imprensa fazer alguns questionamentos e buscar esclarecimentos das autoridades competentes, pois desde o início da pandemia quando foi publicado o 1º decreto restringindo as atividades comerciais no município, os motéis foram fechados. Porém, desde então continuamos com nossos compromissos mensais, como: pagamentos de funcionários, encargos e impostos.

Após 03 meses onde se vinham postergando a cada 15 dias a reabertura, está se tornando insustentável do ponto de vista financeiro a manutenção da atividade comercial, pois não tem-se mais renda para arcar com os salários dos funcionários e compromissos mensais como: energia e fornecedores.

No decreto do estado nº 5.496/2020, item 18; do dia 03/07/2020, hotéis, pousadas, motéis e similares, se enquadram na mesma categoria; podendo reabrir com capacidade limitada a 30% do total. Em geral, a atividade comercial do município foi restabelecida de forma parcial. Entretanto, apenas a categoria moteleira vem sofrendo diariamente com fiscalizações da prefeitura, com vistorias e multas.

De modo geral, as atividades nos motéis já têm atividade restrita, onde não existe aglomeração ou contato entre cliente/funcionário. Com a pandemia os cuidados com higienização foram triplicadas; sendo adotadas as medidas impostas pela OMS, como: limpeza dos quartos com álcool e água sanitária, esterilização de toalhas e roupas de cama, isolamento de piscinas ou hidromassagem, disponibilização de álcool em gel para clientes e uso de EPI’s pelos funcionários.

Juruá Online

Mulher baleada pelo ex no Acre tem lesão no cérebro e fala comprometida, diz família

0

Jacicleia Vieira está internada no Pronto-Socorro de Rio Branco desde junho, quando foi baleada pelo ex no bairro Santa Helena.

Após mais de um mês, Jacicleia de Castro Vieira, de 39 anos, segue internada no Pronto-Socorro de Rio Branco lutando pela vida. Atingida com três tiros pelo ex-companheiro em junho, Jacicleia tem uma lesão no cérebro que compromete os sentidos e não consegue falar, segundo a família.

No dia do crime, a vítima retornava da cidade de Senador Guiomard no carro dela com um homem de 31 anos, quando foi perseguida pelo suspeito no bairro Santa Helena, região do Segundo Distrito da capital acreana. Ao encostar o carro ao lado da mulher, o ex-companheiro atirou três vezes.

Ela passou por cirurgia na cabeça e foi internada em estado gravíssimo na UTI do Pronto-Socorro. Três dias após o crime, o suspeito de atirar em Jacicleia se entregou na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Ele confessou o crime e foi indiciado por feminicídio tentado.

“Ela está melhor, esteve entre a vida e a morte, está em coma, mas não corre mais risco de morte, segundo os médicos. O cérebro dela ainda está muito inchado, a evolução do cérebro é a que mais demora. A parte da garganta, cordas vocais arrancou tudo. Ela vai falar, é reversível, mas falam que quando tiver alta pode viajar para fazer cirurgia. Até lá não vai falar”, explicou o irmão de Jacicleia, Joney de Castro Vieira.

Sem previsão de alta

Ainda segundo o familiar, a mulher ainda não tem previsão de alta do hospital. A família foi aconselhada a comprar alguns equipamentos médicos para ajudar na recuperação de Jacicleia.

“A veia que manda oxigênio foi apertada pelo projétil e não jogou oxigênio para o cérebro e deu uma lesão. Ela teve duas paradas cardíacas, uma de sete minutos e outra de dez minutos na sala de cirurgia”, relembrou.

Campanha

Jacicleia é estudante de gestão hospitalar e gestão em saúde pública na Faculdade Sensu Acre. Para ajudar a aluna, a coordenação da faculdade iniciou uma campanha entre os estudantes para arrecadar dinheiro e ajudar a adaptar o quarto e banheiro de Jacicleia.

“Estamos fazendo uma arrecadação de R$ 70 por aluno. No decorrer do curso, os alunos têm que ter uma carga horária de 100 horas extra classe, mas os que tiveram devendo essas horas pagam R$ 70 para o irmão da Jacicleia e a gente dá as horas para eles. Vamos falar o balanço no final do mês, começamos na sexta [3]”, falou o coordenador Marcos Mustafá.

Ao G1, a delegada Elenice Frez, responsável pelas investigações, disse que concluiu o inquérito no dia 28 de junho. Ela destacou que a vítima tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro.

“Ele assumiu que tinha efetuado os disparos, mas que a intenção não era acertar ela e sim terceiros que estavam no carro. Mas, isso é uma coisa muito difícil de acreditar porque acertou três vezes nela, é uma alegação vazia. O inquérito foi enviado à Justiça, ele tem outro crime de ameaça, mas esse corre lá por Senador Guiomard”, concluiu.

G1

Após Uber ser baleado, motoristas de aplicativos protestam em Rio Branco e cobram segurança

Na segunda-feira (6), motorista foi feito refém por cerca de 3 horas. Grupo pede mais segurança.

Um grupo de motoristas de aplicativos se reuniu na manhã desta terça-feira (7) em frente ao Comando da Polícia Militar, em Rio Branco, exigindo mais segurança à categoria. De acordo com eles, pelo menos dois profissionais foram feitos reféns nos últimos dias por membros de facção que usam o carro para cometer crimes.

O último caso foi de um motorista que foi pego por quatro criminosos na noite de segunda-feira (6) após receber o chamado pelo aplicativo. O motorista foi colocado no bagageiro do carro enquanto o grupo, segundo ele, percorria a cidade em busca de matar membros de uma facção rival.

“Foi terrível, complicado, porque eu não sabia qual ia ser meu fim. Quando me abordaram disseram que queriam só o carro, que não iam mexer comigo e que queriam só o carro para fazer a missão, foram em diversos bairros para matar rivais e não encontraram. Foi duas ou três horas de terror”, conta o motorista, que prefere não se identificar.

Ele disse ainda que ao tentar assaltar um casal, os criminosos se depararam com uma viatura. Foi quando começou uma perseguição. A polícia atirou contra o carro e o motorista, que estava no porta-malas, acabou ferido.

“A polícia começou a efetuar disparos no pneu. Neste tiroteio fui atingido duas vezes. Foi sem querer, porque eles [policiais] não tinham como saber que eu estava no porta-malas. Entrei em desespero e achei que ia morrer. Eu tava dando de soco no vidro para ver se conseguia acenar. Até que teve uma batida e aí comecei a dizer que eu era refém e os policiais vieram com todo o apoio”, relembra a vítima.

A perseguição só parou no bairro Apolônio Sales, em Rio Branco, após o carro que os bandidos estavam bater no meio-fio. Três armas de fogo e o veículo usados no crime foram apreendidos e a quadrilha levada à Delegacia de Flagrantes.

O representante dos motoristas e um dos organizadores do protesto, Rodrigo Vale, disse que é necessário que a Segurança olhe essas ocorrências com mais cuidado e que reforce o policiamento em locais considerados mais perigosos.

“Queríamos que alguma posição fosse tomada devido aos últimos ocorridos, já é o segundo caso que tivemos em poucos dias. Estão sequestrando os motoristas de aplicativos para poder fazer os ‘corre’ com os motoristas presos no bagageiro. Nós sabemos que existem alguns pontos mais perigosos na cidade, sabemos que tem uma ação maior em alguns pontos, então gostaríamos que tivéssemos mais ações nesse locais, já tivemos reuniões, tivemos conversas, gostaríamos que tivesse uma efetivação de todo diálogo”, diz.

Ao ser questionado sobre o protesto no Jornal do Acre 1ª Edição, o comandante da PM, coronel Paulo Cesar da Silva, disse que não foi procurado pela categoria, mas se disponibilizou a ouvir as demandas dos motoristas.

“Podem montar uma comissão para conversar comigo. No caso dos motoristas de aplicativo é complicado porque, como a maioria não tem identificação, fica complicado para a PM. A gente faz nosso policiamento ostensivo, nossa rondas, mas, especificamente para os eles, teríamos que estudar uma forma que eles consigam informar pra gente de forma sigilosa qualquer alteração que esteja ocorrendo”.

G1