Uma decisão judicial chegou a conclusão que a mãe de um agente penitenciário encontrado morto no trabalho deve receber R$ 80 mil de indenização por danos morais.

De acordo com o Diário da Justiça, a sentença é do Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco

Nos autos, o agente cometeu suicídio com arma de fogo no local de trabalho, em março de 2019. Segundo relatou a mãe, o filho enfrentava depressão e tinha solicitado afastamento para se tratar.

A sentença foi assinada pelo juiz de Direito Anastácio Menezes, titular da unidade judiciária. O magistrado compreendeu ter ocorrido negligência do órgão público, pois, mesmo conhecendo o quadro clínico, permitiu que o profissional tivesse acesso à arma de fogo. Por isso, foi considerada a culpa subjetiva da instituição.

“O Inquérito Policial feito para a averiguação das circunstância da morte do agente penitenciário fornecem informações importantes para a confirmação da negligência.

Após investigações, agentes da Delegacia de Combate ao Narcotráfico (Denarc) de Cruzeiro do Sul, prenderam na tarde quarta-feira (22) um homem de 20 anos, acusado de tráfico de drogas. A prisão ocorreu em uma parada de ônibus, próxima do bairro Miritizal Novo. A polícia encontrou o suspeito com 95 gramas de oxidado de cocaína, dentro da bolsa do próprio filho, uma criança de colo. O entorpecente ainda seria preparado para o consumo, podendo ter uma quantidade aumentada em até quatro vezes, quando misturada com outros produtos, como barrilha.

De acordo com informações coletadas pelos policiais, o acusado pretendia levar a droga para a Vila Santa Rosa. No momento da prisão, o suspeito estava junto com a esposa e a criança de colo. Ao ser abordado, com ele não foi encontrada nenhuma substância, mas o material estava escondido em uma sacola preta, entre as fraldas da criança, dentro da bolsa.

Com o homem, os agentes encontraram também uma faca de cor preta, com resquícios de droga. O acusado confessou que havia cortado parte do produto entorpecente com o objeto. Diante do flagrante, foi dada voz de prisão, e o suspeito foi encaminhado para delegacia geral para as devidas providências.

Juruá Online

Um caso grave de crueldade com pessoas em situação de rua chocou a população de Itapevi, em São Paulo, incluindo o prefeito da cidade, Igor Soares (Podemos).

Dois moradores de rua morreram na madrugada desta quarta-feira (22) após receberem marmitas que, ao que tudo indica, estariam envenenadas.

As marmitas teriam sido distribuídas por um homem ainda não identificado. A Polícia Civil da cidade está investigando o caso e tentando descobrir quem são os envolvidos.

Além dos dois moradores de rua, um cachorro que consumiu o alimento morreu e dois menores de idade – uma menina de 17 anos e um menino de 11 – que também receberam a marmita estão internados em estado grave.

O caso foi publicizado pelo prefeito Igor Soares, que se disse indignado com a situação. Ele informou que “a Prefeitura de Itapevi mantém convênio com uma entidade para receber os moradores de rua, mas nem todos desejam ir para lá e os assistentes sociais não podem obrigá-los a ir”.

“Neste período de pandemia o Ginásio do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) está sendo usado como abrigo. Lá, recebem café da manhã, almoço e janta, além de terem espaços para banho e dormir, com respeito e dignidade”, completou o prefeito.

Os dois moradores de rua que morreram já teriam sido abordados por agentes da prefeitura e não teriam aceitado ir para o abrigo.

Em entrevista ao Brasil Urgente, da Band, Flávio de Araújo, que mora com os dois menores que estão internados e é pai de um deles, informou que recebeu as marmitas de um dos moradores de rua que morreu. “O Vagner levou três marmitas para mim por volta de 23h30. Aí peguei uma e só comi a mistura, a salsicha e a linguiça, meu filho comeu a outra e depois de 15 minutos desceu do quarto e passou mal, com ânsia de vômito. Ele entrou no banheiro, desmaiou, teve uma convulsão e bateu a cabeça no chão”, relatou.

Revista Fórum