Pré-candidato à Prefeitura de Rio Branco, o empreendedor Jebert Nascimento explanou um pouco sobre as propostas que tem para a maior cidade do Acre em entrevista concedida ao programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, afiliada da Record TV no Acre, na quarta-feira, 19. Empreendedorismo, saúde, tecnologia, mobilidade urbana, transporte público e produção rural foram alguns dos diversos temas abordados ao longo de dois blocos da atração vespertina.

Jebert iniciou a entrevista resumindo a sua trajetória de vida, os trabalhos informais na adolescência, o primeiro emprego formal como motoboy, os passos iniciais no empreendedorismo, as formações acadêmicas (Ciências Contábeis, Administração e Direito) e o sucesso empresarial que alcançou se constituindo com a maior empresa do Acre no ramo da terceirização, a JWC Multiserviços.

“Estou encarando este desafio porque meu sonho é ampliar o trabalho que fiz nas empresas que administrei, gerando oportunidade e renda para milhares de pessoas no estado, a partir de uma boa gestão da administração pública de Rio Branco. Não sou ligado a nenhum movimento político e pela primeira vez, neste ano, me filiei a um partido porque a legislação brasileira ainda não permite candidaturas independentes. Minha legenda partidária são as pessoas mais humildes”, destacou o pré-candidato.

O empreendedor também respondeu perguntas dos internautas que participaram da entrevista por meio das redes sociais da emissora. Questionado sobre saneamento básico por um espectador, Jebert explicou que após a aprovação do Marco Regulatório no Congresso Nacional e sanção do presidente Jair Bolsonaro, ele implantará parcerias público-privada para garantir o acesso universal, principalmente para as pessoas de baixa renda, e fiscalizará o serviço para ter eficiência.

Ele também citou sobre valorização dos profissionais da Saúde e Educação, com a busca de recursos de diversos entes nos dois setores, para aumentar a qualidade dos serviços. Segundo o pré-candidato, em uma eventual gestão ele também valorizará os pequenos produtores da capital, fornecendo condições de infraestrutura e manutenção de ramais para escoamento da produção. Todos os temas discutidos na entrevista podem ser conferidos nas redes sociais de Jebert Nascimento ou da emissora.

Assessoria

Recomendação também pede que casos similares sejam investigados administrativamente pela Secretaria

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio da 2ª Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público e do Grupo de Atuação Especial de Combate à Corrupção, emitiu uma recomendação à Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) solicitando a imediata suspensão do contrato de trabalho e retirada da folha de pagamento do médico Martoni Moura e Silva.

De acordo com a recomendação, assinada pelos promotores de Justiça Myrna Mendoza, Vanessa Muniz, Antonio Alceste e Daisson Gomes, o servidor, contratado pela Sesacre, atualmente reside e atua em outro estado, não exercendo suas atividades desde abril deste ano, conforme dados repassados pela própria Secretaria, embora permaneça recebendo salários.

Apesar da abertura, no final de julho, de processo administrativo pela Sesacre para apurar os fatos e possível aplicação de sanção administrativa, o MPAC constatou que o médico segue recebendo salários, segundo consta no Portal da Transparência do governo estadual. Diante disso, solicita, por meio da recomendação, a imediata suspensão do contrato do servidor até a conclusão do processo administrativo.

O MPAC recomenda ainda que a Sesacre realize uma ampla investigação administrativa, através da criação de um grupo de trabalho específico ou por outro instrumento que permita aferir a frequência de servidores da saúde.

O intuito é que a Secretaria apure e identifique casos semelhantes, providenciando a devida responsabilização e promovendo a imediata retirada da folha de pagamento, devendo informar ao MPAC as providências adotadas no prazo de 60 dias.

Além disso, o MPAC recomenda que, caso haja servidores na mesma condição, a Sesacre providencie a imediata retirada da folha de pagamento do Estado e proceda a instauração de PAD ou Sindicância administrativa para apurar os fatos, conforme determina o art. 194 e seguintes da LCE 39/93.

“Estamos instruindo o procedimento para apurar os eventuais atos de improbidade e, consequentemente, responsabilizar seus autores”, disse o promotor de Justiça Daisson Teles.

Ascom MPE

Na terça-feira, 18, o governador Gladson Cameli, juntamente com instituições, empresários do setor rural e o deputado estadual Neném Almeida, comemorou o certificado que tornou o Acre livre da febre aftosa sem vacinação.

Neném diz que desenvolver a economia do estado de maneira sustentável é um compromisso do governo. “O agronegócio como alternativa para a geração de emprego e renda” diz.

O parlamentar destaca que é importante ressaltar que esse processo de transição de status sanitário encontrava-se completamente abandonado desde seu advento em 2017, ainda na gestão de Tião Viana.

No entanto, ele conta que foi apenas no início da gestão de 2019 que as providências começaram. “Por isso, meus mais sinceros agradecimentos ao governador Gladson Cameli pelo convite e, principalmente, pelas palavras de reconhecimento. Muito compromisso, esforço e empenho foram investidos para a conquista desse resultado”, explicou.

Dados do governo apontam que o território acreano possui, aproximadamente, 3,5 milhões de bovinos que geram, anualmente, renda de R$ 1,5 bilhão.

Há 14 anos atrás, o estado era reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde Animal como zona livre de aftosa com vacinação. Desde novembro de 2019, a aplicação da vacina contra a doença deixou de ser obrigatória.

Dos Estados do país, apenas Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e regiões dos estados do Amazonas e de Mato Grosso possuem esta qualificação de terra livre da aftosa sem vacinação.

Assessoria