Após ter atropelado e matado a dentista Maria Josilayne Ferreira Duarte, de 24 anos, a jovem Gabrielly Lima Mourão – que à época dirigia sem habilitação – foi condenada a três anos por homicídio culposo, mas a prisão foi convertida em prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária.

O caso ocorreu no dia 29 de setembro de 2021, na Estrada da Floresta, em Rio Branco.

Segundo informações de testemunhas, Gabrielly trafegava sentido shopping/centro, em um carro modelo Sandero, de cor verde e placa NAB 4897, quando acabou perdendo o controle em uma curva, invadiu a pista contrária e o veículo capotou. Durante um dos giros, o carro acabou atingindo uma motocicleta modelo Biz, de cor vermelha e placa QWN 3J12, conduzida por Josilayne. A motociclista foi esmagada pelo veículo, que parou a 10 metros de distância.

Além da pena, Gabrielly está proibida de tirar habilitação por três anos, por decisão da justiça.

Nas redes sociais, a condutora do veículo que matou a dentista agradeceu pela decisão. “Recebi a melhor notícia da minha vida. Gratidão”, divulgou nos stories do Instagram.

Gabrielly vai prestar serviços por três anos, sendo 8 horas semanais, e vai pagar 36 salários-mínimos à família da vítima, que equivale a R$ 1,3 mil por mês, totalizando pouco mais de R$ 46,8 mil.

Morte de Josilany

Populares que passavam pelo local após o acidente prestaram os primeiros socorros à Josilayne, e fizeram massagem cardíaca até a chegada da ambulância de Suporte Avançado do Samu. Os socorristas, ao chegar no local, ainda tentaram reanimar a vítima por alguns minutos dentro da ambulância que serve como UTI, mas a jovem acabou morrendo.

O corpo foi levado pela própria ambulância para o Instituto Médico Legal (IML).

ContilNet

O policial penal Alessandro Rosas Lopes, denunciado pelo assassinato do vendedor de picolés Gilcimar Honorato, foi transferido para o presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves.

A decisão do Juiz da Vara de Execuções Penais Hugo Torquato, atende um pedido formulado pelo Promotor de Justiça Tales Tranin.

De acordo com informações, Alessandro Rosas Lopes chegou a unidade de segurança máxima por volta das 11h20 da manhã desta sexta-feira, 24. O representante do Ministério Público do Acre fundamental o pedido de transferência por conta do mau comportamento do agente de segurança.

Alessandro Rosas Lopes estava preso provisoriamente na Unidade UP-4, antiga Papudinha.

Ha dez dias o policial penal teve um pedido de prisão domiciliar negado.

A polícia identificou o corpo encontrado enrolado em um lençol no Distrito Industrial de Rio Branco na quinta-feira (23). Trata-se de Afatsum Anute, de 31 anos.

Um suspeito foi preso na região do Segundo Distrito da capital durante à tarde pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O rapaz preso foi levado para a Delegacia de Flagrantes (Defla) pelos policiais civis. No local onde ele foi preso, as equipes acharam diversos pertences pessoais de Afatsum Anute, inclusive roupas e a mochila que ele costumava usar.

O delegado Alexnaldo Batista, plantonista da Defla, explicou que, inicialmente, as investigações apontam para um possível acerto de contas por causa de dívidas de drogas. O suspeito preso também seria usuário de entorpecentes.

“A informação que temos, que foi coletada pela equipe, é que são usuários de drogas e que tudo leva a crer que foi por esse motivo que houve o crime. Ele ainda não foi interrogado, mas temos informações de que ele confessa [o crime]”, acrescentou.

Ainda segundo o delegado, Afatsum Anute teria sido torturado e tinha algumas perfurações pelo corpo. “Ainda não temos a certeza se foi com arma de fogo ou algum objeto perfurante, faca ou outra arma branca. Tudo leva a crer que foi apenas esse cidadão, mas no depoimento da testemunha relata que viu quando o corpo foi jogado, então, acreditamos que foi essa pessoa que foi desovar o corpo”, concluiu.