Governo do Acre participa de acordo de cooperação técnica para implantar aterros sanitários no estado

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Um dos maiores desafios enfrentados nos dias atuais pelas cidades é a destinação correta dos resíduos sólidos e a reciclagem do lixo produzido diariamente. No Acre, os esforços são ainda maiores, devido às peculiaridades enfrentadas na região, como os custos de implantação de aterros sanitários e de coleta seletiva, principalmente nos municípios de difícil acesso.

Para superar a realidade dos lixões a céu aberto, há um ano e meio as prefeituras das 22 cidades criaram o Consórcio Intermunicipal de Coleta, Destinação e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos das Regionais do Acre (Cinreso-AC), que nesta terça-feira, 18, assinou, em Timbó (SC), um termo de cooperação técnica com o Consórcio do Médio Itajaí (Cimvi). Formado por 14 municípios catarinenses, o Cimvi foi criado há 25 anos e é referência nacional em gestão de resíduos sólidos e responsabilidade socioambiental.

Com apoio do governo do Estado, por meio do secretário da Representação do Governo do Acre (Repac) em Brasília, Fábio Rueda, e com a participação de nove prefeitos do estado, do senador Marcio Bittar, do deputado federal Eduardo Velloso e autoridades catarinenses, o encontro marcou o início de uma relação de repasse de conhecimentos e apoio técnico entre as duas entidades.

“Estamos presenciando algo histórico para o nosso estado. Precisamos acabar com os lixões a céu aberto e dar a correta destinação aos resíduos sólidos. Os prefeitos querem superar essa problemática e o governo do Acre tem total interesse em apoiar essa iniciativa, que é uma questão de meio ambiente e saúde pública”, afirmou o secretário Rueda.

Vice-presidente do consórcio, o prefeito do Jordão, Naldo Ribeiro, enalteceu a cooperação entre as duas instituições. “Estamos fazendo parceria com uma das melhores experiências do país nesse assunto de resíduos sólidos. Sabemos que não será fácil, mas os prefeitos estão unidos e querem acabar com os lixões”, enfatizou.

Durante a visita, a comitiva acreana conheceu o funcionamento da Central de Coleta Seletiva e as melhorias que estão sendo feitas no aterro sanitário do consórcio.

“Essa parceria com as prefeituras do Acre muito nos orgulha, porque demonstra que o nosso trabalho está sendo muito bem executado. Vamos atuar em parceria e oferecer todo o conhecimento que adquirimos ao longo desses anos, para ajudar o estado com a sua política de resíduos sólidos”, disse o vice-presidente do Cimvi e prefeito de Benedito Novo, Jean Grundmann.

No Acre, apenas Rio Branco possui aterro sanitário, conforme exige a legislação. Localizada às margens da BR-364, a Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre) da capital recebe, por mês, cerca de 6,3 mil toneladas de lixo.

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