O presidiário Judney de Andrade Alves, acusado de matar a dona de casa Maria de Jesus Rocha e ocultar seu corpo, enfrentará júri popular. Ele será julgado por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, meio cruel e feminicídio, além do crime de ocultação de cadáver.
A sentença de pronúncia foi emitida pelo juiz Romário Divino, da Comarca de Senador Guiomard. O crime ocorreu em 18 de outubro de 2023, na casa do acusado, localizada no Ramal do Jacaré, zona rural do município.
Segundo as investigações, Judney e Maria de Jesus estavam ingerindo bebida alcoólica quando uma discussão levou ao assassinato. O acusado desferiu cerca de 20 golpes de faca contra a vítima, matando-a no local.
Após o crime, o corpo da vítima permaneceu em um quarto da residência até o dia seguinte, quando o acusado o removeu e o enterrou em uma cova rasa, em uma área de mata próxima.
Judney foi preso por policiais militares horas após o crime, enquanto jogava sinuca em um bar no mesmo ramal. A data do júri popular ainda será definida. O caso chama atenção pela brutalidade do crime e pela frieza do acusado ao tentar ocultar as evidências.