Enfrentando uma grave crise hídrica, Rio Branco, a capital do Acre, entrou em Situação de Emergência por seis meses. O prefeito Tião Bocalom oficializou a medida nesta segunda-feira, através de publicação no Diário Oficial, como resposta à escassez de chuvas que atinge a região desde abril e deve continuar até o fim do ano.
A falta prolongada de precipitação tem levado à redução crítica dos níveis dos rios e da umidade do ar. O Rio Acre, principal fonte de abastecimento de água da cidade, registra níveis bem abaixo da média histórica, comprometendo severamente o fornecimento de água para os moradores. A Situação de Emergência abrange 73 comunidades rurais e praticamente todos os bairros urbanos de Rio Branco.
Com o decreto em vigor, a prefeitura está autorizada a realizar despesas sem a necessidade de licitação, permitindo a contratação emergencial de pessoal e a aquisição de materiais e equipamentos essenciais. As ações de enfrentamento da crise serão conduzidas por um esforço conjunto entre a Secretaria Municipal de Agropecuária (SEAGRO), o Serviço de Água e Esgoto (SAERB), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMEIA) e a Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (COMDEC).