Detentos conhecidos como “matadores do presídio” são julgados por morte na FOC

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O cenário do Tribunal do Júri da 1ª Vara do Fórum Criminal de Rio Branco foi marcado hoje pelo início do julgamento de Marcelo Maia da Costa e Rafael da Silva Campos, ambos acusados de um crime brutal ocorrido dentro do sistema penitenciário estadual. Os réus, conhecidos pelos apelidos de “matadores do presídio”, enfrentam graves acusações de homicídio qualificado, motivado por motivo torpe, uso de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

O caso remonta a agosto do ano passado, quando Marcelo Maia, descrito como líder do grupo dentro da prisão, e seu comparsa Rafael Campos teriam atacado Edivan da Silva Dias com múltiplos golpes de estoque – facas improvisadas usadas comumente pelos detentos. O crime ocorreu durante o período de banho de sol no pavilhão “K”, deixando chocado tanto os outros presos quanto os funcionários penitenciários.

A rápida intervenção dos policiais penais resultou na captura imediata dos acusados, cuja reputação de violência dentro do sistema já era conhecida. Rafael Campos já cumpria pena por latrocínio de um policial penal, enquanto Marcelo Maia também enfrenta acusações por outros dois assassinatos ocorridos dentro da prisão no início deste ano.

Além deste caso, Marcelo Maia e Jonas Santos da Silva foram previamente acusados de outro duplo assassinato, envolvendo Antônio Gedenilson Simplício da Mota e seu enteado, Diego Lopes Nascimento, adicionando ainda mais gravidade aos crimes associados ao grupo dos “matadores do presídio”.

O julgamento, que começou nesta manhã, está sendo acompanhado de perto por familiares da vítima, membros da comunidade jurídica e observadores interessados no desfecho deste caso emblemático. A expectativa é que a sessão se estenda até o período da tarde, quando um veredicto deverá ser alcançado, determinando o futuro dos acusados.

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