Em uma ação conjunta, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Acre, em parceria com a Polícia Militar do Acre (PMAC), deflagrou nesta quarta-feira, 17, a “Operação Algar”. O foco da operação foram dois políticos do município de Feijó.
A operação foi desencadeada no contexto de uma investigação criminal conduzida pelo MPAC para apurar ameaças dirigidas a um desembargador do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Durante as diligências, foram encontradas duas armas de fogo, bem como celulares e mídias que serão analisados.
As ameaças surgiram em relação à atividade jurisdicional do desembargador em um julgamento que resultou na inelegibilidade de um ex-prefeito do município.
Diante da necessidade de aprofundar as investigações, especialmente para identificar possíveis cúmplices das ameaças, o MPAC solicitou autorização para busca e apreensão, bem como a suspensão da posse e porte de arma dos investigados, apontados como autor direto e mandante da ameaça, e seu irmão, apontado como possível executor.
O nome “Operação Algar” faz referência ao termo “cova”, em alusão às ameaças proferidas, sugerindo que o desembargador seria levado “para o buraco”.