Juiz nega liberdade para policial penal acusado de homicídio na Expoacre

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Durante a fase de instrução do processo que envolve o policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto, acusado de homicídio durante a Expoacre de 2023, seu advogado, Welington Silva, solicitou a revogação da prisão preventiva. Entretanto, o juiz Flávio Mariano, da 1ª Vara do Tribunal do Júri no Fórum Criminal da Cidade da Justiça em Rio Branco, rejeitou o pedido na última quarta-feira.

O promotor de justiça do Ministério Público, Carlos Pescador, emitiu parecer contrário à solicitação da defesa, argumentando que a próxima audiência está próxima e que a promotoria mantém a posição de levar o caso a júri popular. Por sua vez, Welington Silva avaliou de forma positiva a audiência, sugerindo que as testemunhas não conseguiram corroborar suas alegações conforme consta no inquérito.

Relembrando os eventos, no ano anterior, Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto foi formalmente acusado pelo assassinato de Wesley Santos após a juíza Luana Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, aceitar a denúncia do Ministério Público do Acre.

No dia do incidente, Nonato disparou várias vezes com uma arma de fogo, atingindo gravemente Wesley Santos da Silva, de 20 anos, e sua namorada, Rita de Cássia, então com 18 anos. Infelizmente, Wesley não resistiu aos ferimentos e veio a falecer no pronto-socorro de Rio Branco no dia seguinte.

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