Autoridades policiais revelaram que um aporte financeiro estimado em cerca de meio milhão de reais teria sido canalizado por uma facção criminosa visando desencadear a rebelião ocorrida no presídio de segurança máxima Antônio Amaro. Segundo informações obtidas pelo jornal A Tribuna, o plano ambicioso incluía não apenas a fuga dos detentos, mas também o planejado assassinato de lideranças de uma facção rival, que estariam detidas no mesmo pavilhão onde se desenrolou o tumulto. As autoridades agora se preparam para investigar minuciosamente as contas bancárias dos agentes penitenciários envolvidos no incidente, na tentativa de rastrear o destino dos recursos fornecidos pelo grupo criminoso.
Além disso, relatos do mesmo veículo apontam que em maio de 2023, residentes e comerciantes de Cruzeiro do Sul enfrentavam uma onda de assaltos meticulosamente planejados por uma organização delituosa. Essa ação, conforme as fontes, teria como objetivo angariar fundos para financiar a fuga das lideranças de uma facção que se encontravam detidas em Rio Branco. Suspeita-se que o montante levantado tenha desempenhado um papel crucial na rebelião que eclodiu em 26 de julho do ano anterior, resultando na morte de cinco detentos, sendo que três deles foram brutalmente decapitados.
