Solicitação pode ser feita pelo aplicativo da Caixa Econômica apenas por trabalhador que não mexeu no benefício nos últimos 12 meses. Em caso de dúvidas, equipes da Caixa e da Defesa Civil de Rio Branco podem auxiliar moradores.
Cerca de 15 mil moradores afetados pela cheia histórica do Rio Acre e a enxurrada dos igarapés podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ajudar na reconstrução das casas e compra de bens perdidos na alagação na capital acreana.
O manancial ficou mais de uma semana acima dos 17 metros chegando a alcançar a maior cota do ano, de 17,89 metros. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros em 2015.
Conforme a Defesa Civil de Rio Branco, a enchente deste ano atingiu mais de 15 mil pessoas na capital. A situação deixou muitas famílias em condições precárias e, para tentar amenizar o prejuízo, a prefeitura busca a liberação do FGTS.
Junto com a Caixa Econômica Federal, a gestão iniciou o trabalho de planejamento para auxiliar na emissão de declaração do benefício. Além disso, é feita ainda a atualização cadastral das famílias que receberam ajuda ano passado.
“Já estamos no processo de organizar a documentação entre a prefeitura e a Caixa Econômica, que é um processo mais demorado, mas está sendo agilizado para que todas as pessoas que foram afetadas pela inundação tenham o direito de fazer o saque”, explicou o porta-voz da Defesa Civil de Rio Branco, capitão Edson Lopes.
Para conseguir o dinheiro, é preciso ter um saldo positivo no FGTS, comprovar que foi afetado pela enchente e não ter feito nenhuma movimentação nos últimos 12 meses no benefício. Esse pedido pode ser feito, inclusive, no próprio aplicativo.
O capitão destacou que quem tiver dificuldade no processo de solicitação pode ir até o prédio da Defesa Civil e ter ajuda dos servidores. O valor máximo do saque é de R$ 6,2 mil.
“Provavelmente na próxima semana já estaremos dando andamento nesse processo para que seja feita a solicitação. A pessoa pode fazer em casa mesmo. Fazemos uma estimativa de 15 mil pessoas que podem fazer a solicitação. Vamos montar uma equipe da Defesa Civil e Caixa Econômica para tentar, justamente, sanar as dificuldades e ajudar as pessoas que não saber”, concluiu.
G1