4 maio 2024

Produtores de Epitaciolândia amargam prejuízos incalculáveis após alagação do rio Acre

Redação Folha do Acre

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O que sé vê é muita destruição, a força da natureza não poupou nada, arrastou ou aterrou as plantações, açudes, pastagens e causou prejuízos incalculáveis, dezenas de ribeirinhos que tiram o sustento de suas famílias as margens do rio Acre, tiver o seu maior prejuízo após a maior alagação nessa região.

Um agricultor que vive da plantação de milho, mandioca e arroz teve toda sua plantação destruída, não sobrou nada. Segundo ele é impossível calcular o tamanho do prejuízo.

“Aqui nessa área eu plantei mantimentos para passar o ano todo, milho, mandioca, inhame e arroz, seria daqui que eu levaria a produção para vender na feira a tirar o sustento da minha família, agora o que resta são plantas secas e areia cobrindo o que era o meu roçado”, pontuou o Sr. Santo.

Outros produtores da mesma comunidade relatam a mesma coisa, todas suas plantações foram de água a baixo.

“Estamos sem saber o que fazer, estamos tendo a ajuda da prefeitura que está doando cestas básicas, kits de limpeza e agua, porem temo contas para pagar e precisamos de ajuda por parte do governo federal com auxilio e alguma linha de crédito para que possamos recomeçar tudo de novo, “ exclamou o Sr. Renê outro ribeirinho atingido pela enchente.

Equipes de técnicos da prefeitura e da defesa civil municipal, estão fazendo o cadastro dessas famílias para emitir relatórios de danos para que essas pessoas possam acessar linhas de créditos e auxílios.

Outro produtor conta que mais de 6 mil pés de macaxeira foram destruídos, além de cerca de três hectares de banana produzindo, outra parte de sua propriedade era usada para pastagem também sofreu danos com o excesso de areia deixado pelas aguas, deixando o gado sem o que comer por vários dias até que o capim recupere sua folhagem.

E esse efeito poderá ser sentido também na cidade, pois a maioria desses produtores fornecem verduras, legumes e queijo para a feira municipal em Epitaciolândia.

O Alto Acre

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