O Acre iniciou 2024 com número de demissões maior que o de contratações no mês de janeiro, assim como já havia ocorrido em dezembro do ano passado. Dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última sexta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revelam que o estado teve 3.939 admissões contra 3.972 desligamentos no mês, o que representa 33 postos de trabalho a menos.
Apesar do resultado negativo, se for considerado apenas o número de vagas geradas no mês, janeiro teve um aumento de 13,8% em relação a dezembro, quando o Acre teve 3.461 admissões.
Os setores com saldo positivo foram indústria, que teve saldo de 7 vagas, e serviço, com 77 vagas de saldo, o maior índice no Acre. A maior queda foi no setor de serviços, que perdeu 97 vagas, sendo 1.246 contratados contra 1.340 demitidos.
O município de Bujari puxou a fila entre as vagas que foram adicionadas em janeiro de 2024. Foram 67 vagas, resultado de 108 contratações e 41 demissões. Na sequência dos cinco municípios com melhor saldo aparecem Senador Guiomard (+43), Sena Madureira (+30), e Xapuri (+20).
O pior índice foi registrado no município de Jordão, que teve 1 contratação e 144 demissões, o que significou 143 vagas formais a menos.
Nacional
O Brasil fechou janeiro de 2024 com 180.395 vagas formais de trabalho a mais. No período, houve 2,06 milhão de admissões e 1,8 milhão de desligamentos. O resultado foi positivo em 25 das 27 unidades da federação, de acordo com o MTE.
Entre as Unidades da Federação, os maiores saldos ocorreram em São Paulo, com geração de 38.499 postos (+0,3%), com destaque para indústria (+25.249); Santa Catarina, que gerou 26.210 postos (+1,1%), principalmente na indústria (+14.257); e Rio Grande do Sul, com geração de 20.810 postos (+0,8%), principalmente na agropecuária (10.700) e indústria (6.834).
Além do Acre, o outro estado que registrou queda foi o Pará, com 111 postos de trabalho a menos.
Informações G1/AC