Na segunda-feira, 25, a Câmara Criminal de Rio Branco revisou a pena de Hitalo Marinho Gouveia, condenado pelo assassinato de sua então companheira, Adriana Paulichen, ocorrido em julho de 2021. A sentença inicial de 31 anos de prisão em regime fechado foi reduzida para 20 anos e 10 meses.
O veredito anterior foi proferido em 2023 pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco, baseado na tese do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). Hitalo foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado, incluindo feminicídio, dificuldade de defesa da vítima e motivo torpe, com agravante por ter sido cometido na frente do filho do casal.
O advogado de defesa, Sanderson Moura, contestou a decisão anterior, argumentando que a pena era injusta e midiática. Na revisão, os desembargadores retiraram elementos de culpabilidade e comportamentais da vítima como fatores agravantes, reconhecendo a atenuante da confissão.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu durante uma discussão provocada pelo adultério de Hitalo. Ele teria atacado Adriana com uma faca, seguido de estrangulamento até a morte, na presença do filho do casal, um bebê de poucos meses de idade, na residência do casal no bairro Estação Experimental.
