Justiça torna réus acusados de execução no presídio de Rio Branco

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A justiça do Acre aceitou a denúncia contra os presidiários Rafael da Silva Campos e Marcelo Maia da Costa, acusados pela morte de Edvan da Silva Dias.

A decisão foi da Juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri Luana Campos.

A dupla vai responder ação penal por homicídio qualificado com os agravantes de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Todos os detalhes do crime estão na denúncia do Ministério Público do Acre.

Consta no documento, que o assassinato aconteceu por volta das 11 horas da manhã, do dia 31 de agosto deste ano.

Edvan da Silva Dias, foi rendido no corredor do pavilhão “K” do Presídio Francisco de Oliveira Conde.

Marcelo Maia, teria dado um golpe, conhecido como “mata leão” para imobilizar a vítima.

Enquanto, Rafael teria passado a desferir uma sequência de golpes com um estoque (arma de fabricação caseira na vítima).

Edvan não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Os dois autores foram conduzidos a Delegacia de Flagrantes. No interrogatório os dois envolvidos confessaram a autoria do crime.

Rafael da Silva, disse que o assassinato de Edvan da Silva foi vingança.

Ele cumpre pena de 51 anos, por envolvimento no latrocínio do policial penal Romário Alexandrino. O crime aconteceu em 2017, na vila do V, região do município de Porto Acre.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas frente as provas do processo, a tendência é que a dupla seja pronunciada e responda pelo crime em júri popular.

Informações O Alto Acre

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