Os 14 detentos do Acre, apontados como liderança de uma organização, estão reclusos na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, considerado um dos presídios mais rígidos do país.
A transferência dos presos, que mobilizou um grande aparato das forças da segurança pública do estado, ocorreu no último dia 27.
A decisão, foi tomada por um colegiado de magistrados do estado e teve o aval da Justiça Federal.
A escolha da Penitenciária Federal de Mossoró foi feita pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN).
Os 14 presos, são apontados, em uma investigação, como os responsáveis pela rebelião, ocorrido em julho deste ano, no Presídio de Segurança Máxima, que deixou cinco mortos, sendo que três foram decapitados.
De acordo com o Ministério da Justiça todos os presídios federais do país possuem 208 celas. Por questões de segurança a pasta não informa a ocupação atual.
A diferença entre o presídio de Mossoró para o sistema prisional do Acre, que abriga presos comuns, é principalmente o perfil dos detentos.
Os presídios federais, são destinados para chefes de facçõe criminosas, presos condenados por integrar quadrilhas violentas, delatores que estão com a segurança sob risco e envolvidos em tentativas, fuga e rebeliões, como é o caso do grupo que foi transferido do Acre.
Na penitenciária de Mossoró, os detentos ficam em celas individuais e o banho de sol é mais controlado.
As visitas íntimas são muito mais restritas, só é permitida uma vez por mês e apenas para presos colaboradores ou delatores.
Além disso, o chuveiro liga em hora determinada, sendo um único horario disponível para o banho do dia.
Os visitantes, passam por quatro níveis de revista para ter acesso ao local. Outro detalhe é que nesse presídio, nunca foram registradas fugas ou rebelições.
Na semana passada o Secretário de Segurança Pública José Américo Gaia, disse que novas transferencias para presidios federais não estão descartadas. Em 2017, a Penitenciária Federal de Mossoró, também recebeu presos do Acre.
Acre News