Na última terça-feira, 12 de setembro, um triste episódio ocorreu nas dependências do Hospital João Câncio Fernandes, em Sena Madureira, quando um pai que aguardava atendimento para seu filho na recepção do pronto-socorro foi agredido por um segurança da instituição. O episódio, que foi gravado em vídeo por uma testemunha, gerou revolta e indignação.
O vídeo ganhou destaque não apenas pela agressão em si, mas também pela aparente tentativa do segurança de esconder a verdade. Segundo a fonte que gravou as imagens, com a chegada da polícia no local, o segurança teria negado a agressão e alegado que não havia cometido nenhum ato de violência. No entanto, as imagens capturadas no vídeo contam uma história diferente, mostrando claramente o ato violento contra o pai que buscava atendimento para seu filho.
“Achei um absurdo a agressão a um pai que só buscava atendimento ao seu filho. E o pior é que quando a polícia chegou ao local, ele mentiu dizendo que não tinha agredido o homem”, disse a fonte que registrou o incidente, demonstrando sua indignação com a situação.
Este incidente serve como um lembrete da importância de garantir que as instituições de saúde mantenham padrões elevados de atendimento ao público e de conduta de seus funcionários. A comunidade local espera que a investigação seja conduzida de forma justa e que medidas adequadas sejam tomadas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.
O espaço fica aberto caso os envolvidos nesse triste episódio queiram se manifestar.
Marcelo, o segurança em questão, enviou uma declaração buscando esclarecer os eventos que culminaram na agressão a Macione, que estava buscando atendimento para seu filho na unidade hospitalar.
Segundo a versão de Marcelo, quando Macione chegou ao hospital, foi informado sobre o procedimento de atendimento e passou pela classificação, sendo classificado como ficha verde, o que implicava uma espera de até 2 horas. No entanto, Macione teria inicialmente expressado seu desejo de ser atendido imediatamente e até mesmo questionado a classificação de sua ficha, alegando que deveria ser vermelha para receber atendimento prioritário.
A versão do segurança afirma que Macione começou a se exaltar, e foi solicitada calma. Cerca de 5 minutos depois, seu filho foi chamado para entrar com a esposa, mas Macione não foi autorizado a acompanhá-los durante o atendimento, uma vez que apenas um acompanhante era permitido. O segurança alega que Macione continuou proferindo xingamentos, chamando os profissionais de “zé ruela” e “vagabundos”, e que esta não teria sido a primeira vez que ele entrou em conflito com a equipe do hospital.
Marcelo declara que, inicialmente, deu uma ordem verbal para que Macione se retirasse do hospital, pois estava tumultuando e xingando os profissionais de saúde. Macione, no entanto, teria se recusado a sair e se sentado em uma cadeira, continuando a desferir socos em direção aos funcionários. Diante da negativa de Macione em cumprir a ordem e da resistência em sair do local, o segurança afirma ter usado os meios necessários para conter a agressão.
O relato de Marcelo também menciona que, do lado de fora do hospital, Macione teria proferido ameaças de morte, sendo estas ouvidas por testemunhas presentes.
O vídeo que circulou amplamente nas redes sociais, mostrando a agressão, segundo Marcelo, não representa a totalidade dos eventos que levaram à ação violenta. Ele afirma que o vídeo foi cortado e não demonstra o contexto completo da situação.
Informações Yaco News