Motoristas relatam ataques com pedras e armadilhas na BR-364

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Motoristas que transitam pela BR-364, entre Cruzeiro do Sul e Rio Branco, estão denunciando uma série de incidentes envolvendo o arremesso de pedras contra os veículos. Os relatos indicam que essa situação tem gerado apreensão e colocado em risco a segurança dos condutores na área.

Esses ataques ocorreram ao longo das últimas duas semanas e foram relatados por diversos motoristas. Entre as vítimas, incluem-se pelo menos dois caminhoneiros e o condutor de uma caminhonete. Na semana passada, três pessoas que estavam em uma caminhonete ligada a uma organização não governamental (ONG) também foram alvos desses agressores. O motorista, optando por anonimato, mencionou que uma das pedras chegou a quebrar um dos vidros laterais do veículo, quase atingindo um dos passageiros. A pedra acabou parando no banco traseiro do carro.

Esse cenário tem gerado inquietação entre os motoristas que trafegam pela estrada durante a noite. Um informante, que preferiu não se identificar, compartilhou sua experiência de encontrar pedras e fragmentos de madeira dispostos na pista durante a noite. Ele alertou sobre os desafios de visibilidade, especialmente em locais onde a visão já é limitada, como nas subidas íngremes. “É preciso ser cauteloso porque, de repente, alguém pode atirar uma pedra, levando a um acidente. A vigilância e precaução são essenciais”, ressaltou.

Outro motorista também emitiu um alerta para aqueles que trafegam pela região durante a noite. Ele referenciou um ponto específico da rodovia, próximo a uma placa indicando a distância de 73 km até o município de Tarauacá. Segundo o relato, um pedaço de madeira foi colocado na pista (conhecido como “Perna Manca”), resultando em uma situação perigosa. O motorista recomendou que os condutores estejam vigilantes e adotem uma direção defensiva para evitar acidentes, já que os ataques ocorrem quando o veículo reduz a velocidade.

Os motoristas estão solicitando que as autoridades de segurança investiguem a situação e identifiquem e detenham os responsáveis antes que ocorram incidentes mais graves.

Juruá Online

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