5 maio 2024

Influencer acreana que perdeu cadelinha em cirurgia é processada por hospital veterinário: ‘tenho que me calar!’

Redação

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Pouco mais de três meses após a morte de sua cadelinha, “Sasha”, que veio a óbito durante uma cirurgia para castração no Hospital veterinário Lyon em 12 de maio deste ano, a influenciadora acreana Maykeline Maia se posicionou,, novamente, nas suas redes sociais, nesta quarta-feira, 23, alegando ter sido processada pela clínica.

De acordo com Maykeline, o hospital veterinário acionou a Justiça, solicitando que as postagens feita no dia da morte da cadelinha sejam excluídas e que ela [a influencer] se desculpe publicamente. Além disso, a acreana alega que o clínica veterinária pede o montante de R$ 20 mil em indenização.

“É na censura que a gente tá vivendo? É na ditadura e eu não estou sabendo?”, indagou Maykeline em seu relato. Entre lágrimas, a criadora de conteúdo conta que iria mostrar todo o processo de castração de Sasha, nas redes sociais.

“Eu ia mostrar tudo para vocês sobre o processo de castração, só que ela morreu. Eu deixei ela saudável lá no hospital, duas horas depois, aquela cachorra saudável, que corria por todos os lados, que não apresentava nada na saúde, estava morta. E aí porque eu vim aqui falar para vocês que ela morreu, estou sendo processada porque eu expus isso”, afirmou Maykeline.

À época, hospital se manifestou sobre o caso por meio das redes sociais e disse ter realizado todos os exames pré-operatórios para avaliar a condição de saúde da paciente e minimizar os riscos. “Porém, é importante lembrar que cada animal é único e pode apresentar diferentes reações aos procedimentos cirúrgicos, mesmo quando todos os cuidados são tomados para minimizar os riscos”, disse o Lyon, por meio de nota públuca.

Maykeline contesta a postura da clínica veterinária ao ser acionada na Justiça por comentar o caso. “Se a castração tivesse dado certo, aí eu podia voltar aqui para dizer ‘leve o seu pet para castrar, é perfeito, é maravilhoso’. Mas porque ela morreu eu não podia falar que ela morreu. Isso tem cabimento? É na ditadura, é na censura que eu estou vivendo?”.

A reportagem entrou em contato com o Hospital Veterinário Lyon, que ainda não se posicionou sobre o caso. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

A Gazeta do Acre

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