Taxista que matou esposa na frente do filho é condenado a 23 anos de prisão

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) conseguiu a condenação, em mais de 20 anos de prisão, do taxista Euclides Alves de Oliveira, julgado nesta quinta-feira, 3, pela morte da sua esposa, Jéssica dos Santos, ocorrida na região de fronteira do Acre com a Bolívia. O promotor de Justiça Carlos Pescador atuou no júri.

Jéssica foi morta a tiros na frente do filho, em outubro de 2018. Embora tenha ocorrido na cidade de Cobija, o caso foi encaminhado para ser investigado no Acre em junho de 2019 e o acusado foi pronunciado a júri popular.

Conforme a denúncia, o crime se trata de um caso claro de feminicídio, já que a vítima havia sofrido agressões anteriores, inclusive com uma faca, dez meses antes do assassinato. Na época, Euclides chegou a afirmar que estava determinado a matá-la.

A vítima havia deixado o relacionamento, mas retornou para deixar o filho do casal com o marido. No dia do crime, uma discussão motivada por ciúmes culminou na morte de Jéssica, que foi atingida por quatro tiros, que acertaram a região do rosto, peito e braço.

O promotor Carlos Pescador destacou que o acusado demorou 13 dias para se apresentar após os fatos e que foi preso no ano seguinte e também na última terça-feira, 2, no Complexo Penitenciário de Rio Branco (FOC) pela prática outros crimes.

Diante dos fatos, a 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco proferiu a sentença de 23 anos e quatro meses de prisão pelo crime de feminicídio.

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