A doença é caracterizada por sintomas neurológicos em animais e seres humanos. O vírus multiplica-se no local da lesão, migra para o sistema nervoso e, a partir daí, para diferentes órgãos, principalmente para as glândulas salivares, sendo eliminado pela saliva. Circula em ambientes domésticos, em animais como cães e gatos, também em raposas, morcegos, cavalos e vacas e é transmitido principalmente por meio de mordidas e arranhões ou de lambidas de mucosas e pele lesionada.
A chefe do Centro de Informações Estratégicas da Vigilância em Saúde (Cievs) da Sesacre, Débora dos Santos, ressalta que, em caso de suspeita de raiva, é fundamental a comunicação para acompanhamento e análise. No caso de uma possível infecção, a pessoa deve ir a uma unidade de saúde o mais rapidamente possível para o primeiro atendimento.
“Quem avalia é o profissional de saúde, que está amparado por um protocolo que vai verificar se o animal tem histórico de vacinação e se é agressivo, entre outros fatores”, informa.
Em Brasileia, nesta segunda-feira,15, iniciou-se a campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos.