Estado busca alternativas para amenizar situação da seca e degradação do Rio Acre

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Nesta terça-feira, 19, a governadora do Estado em exercício, desembargadora Waldirene Cordeiro, e o presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Hassem, navegaram pelo Rio Acre, em Rio Branco, para verificar a atual situação de seca, assim como a degradação provocada pelo lançamento de dejetos e lixo em seu leito.

Durante o percurso, Waldirene demonstrou preocupação com a grande quantidade de entulho depositada às margens do rio. Segundo a gestora, o poder público precisa intensificar campanhas de conscientização, para que a sociedade tome conhecimento dessa prática nociva ao meio ambiente.

“Temos que trabalhar para esclarecer a população, principalmente as crianças, para que cresçam e tenham consciência dos malefícios causados”, declarou.

De acordo com prognósticos da Defesa Civil, 2022 pode ficar marcado como um dos anos mais secos da história. A crise hídrica provocada pela estiagem prolongada traz inúmeros prejuízos ao estado. Somente na bacia do Rio Acre, um possível colapso no abastecimento de água pode afetar mais de meio milhão de pessoas. Na zona rural, a escassez dificulta a produção agrícola, além de comprometer a navegabilidade.

Conforme explicou André Hassem, o Estado tem feito sua parte na defesa do meio ambiente, mas a recuperação do Rio Acre é complexa e requer mais esforços. Hassem defendeu ações integradas entre as instituições para reverter o cenário.

“Vamos nos reunir com outros órgãos para debater projetos de recuperação das matas ciliares, conscientizar as pessoas por meio da educação ambiental e agir, de acordo com a lei, contra quem pratica ilícitos ambientais”, afirmou.

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