Em discurso na manhã de hoje (7), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que as eleições deste ano para Governo serão em dois turnos. Ele comentou os números da Real Time Big Data, pesquisa encomendada pela TV Gazeta.
“Nós saímos de um estágio e entramos em uma nova fase e uma nova dinâmica. Quero fazer um link com a notícia de ainda pouco. A TV Gazeta está apresentando os números da pesquisa Big Data. É bem diferente do olhar super otimista dos governistas, os números do governador, em 10 dias, tem 10% pontos de diferença. A diferença está muito alargada”, disse ao comparar os dados da Big Data com os divulgados pela pesquisa Fieac.
E acrescentou: “a batalha será de dois turnos. É só somar. A batalha será de duas etapas. Os times ainda não estão escalados. Os conflitos na base de sustentação do governo, eles se aprofundam, se deslocaram placas tectônicas”.
Edvaldo Magalhães disse que aliados importantes de Gladson como Major Rocha, Flaviano Melo e Petecão deixaram de apoiar o governo ao longo desses quase 4 anos de governo. Ele citou que o senador Marcio Bittar pode ser o próximo a abandonar o barco. “Está pendurado por um fio de cabelo, o senador Marcio Bittar e os seus. A batalha não está resolvida e a luta está só começando”, reiterou.
O líder da oposição na Aleac comemorou os números obtidos por Jenilson Leite, pré-candidato ao Governo. Para Edvaldo Magalhães, Jenilson rompeu a barreira dos dois dígitos, obtendo na pesquisa estimulada Big Data 11%, ficando atrás de Mara Rocha (17%) e Petecão (14%).
“Rompeu os dois dígitos. Vossa excelência rompe a barreira de dois dígitos neste momento. Com a construção da nossa unidade, nós vamos ter novidades nos próximos capítulos dessa batalha”, pontuou.
Para Edvaldo, a polarização nacional, na disputa presidencial, pode influenciar as eleições no Acre. “É uma onda que desce e acontece. E essa polarização vai acontecer na disputa dos estados. O nosso time está sendo montado, construído com paciência para superar diferenças. Nesse sentido, que eu comemoro e celebro esses números. A linha do governador é descendente e a linha dos seus concorrentes é ascendente. Outros estão parados. É momento de ser ter amplitude e diálogo”.