26 abril 2024

Arnaldo Barros reclama do fechamento de 22 casas terapêuticas durante Tribuna Popular da Câmara

Redação

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Por meio de requerimento do vereador Arnaldo Barros (Podemos), a Tribuna Popular da Câmara de Rio Branco recebeu nesta quarta-feira, 22, o presidente da

Associação de Pais e Amigos dos Dependentes Químicos (Apadeq), Antônio Balica Inácio, o pastor Oziel Muniz Conde, coordenador da Casa Terapêutica Vida Plena, e Joaquim Bento Medeiros, da Casa Shalom. O encontro teve como tema: a situação das casas terapêuticas na capital acreana.

“Temos uma Legislação de 2008 que prevê políticas públicas para trabalhar essa questão, com pessoas que têm problemas com drogas ilícitas. Porém, essa questão fica somente no papel. Atualmente, temos muitas dificuldades. Não temos nenhuma parceria e nenhum retorno do poder público, tanto estadual, quanto municipal. Os problemas estão aumentando, a “cracolândia” continua crescendo em Rio Branco, e nada está sendo feito. Vivemos uma situação caótica no município”, desabafou Antônio Balica.

Oziel Muniz comentou que o tema é de fundamental importância, uma questão de Saúde pública. ” Podemos observar a necessidade de debate esse assunto. Nós, como casa terapêutica, temos o desejo de mudar essa situação, mesmo lutando individualmente, sem o devido apoio, buscamos retirar das ruas essas pessoas que sofrem com a dependência química. Enfrentamos dificuldades, falta apoio para que possamos não mais ter reportagens sobre o crescimento de pessoas que vivem em situação de rua, que em sua grande maioria são dependentes”.

Autor do requerimento, o vereador Arnaldo Barros falou que as casas terapêuticas precisam urgentemente de ajuda do poder publico.

“Tínhamos 22 casas de apoio em Rio Branco, e mais da metade fecharam suas portas porque a Lei não está sendo cumprida. Inclusive, uma Lei municipal não está sendo colocada em vigor. Somente em Rio Branco, 33% da população é viciada em algum tipo de droga, ilícitas e lícitas, como destacou uma pesquisa o site Uol e a Folha de São Paulo. Se hoje, as famílias quiserem internar um parente em alguma casa terapêutica terá dificuldades”, enfatizou Barros.

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