Após mortes de crianças, Sesacre age para evitar novos óbitos por síndromes respiratórias

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Diante do atual cenário, a secretária de Estado de Saúde do Acre, Paula Mariano, realizou uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 8, no auditório do Pronto-Socorro, para falar sobre esses índices e mostrar quais medidas estão sendo tomadas dentro das principais unidades de saúde do Acre. Um alerta também foi feito à população acreana, para a manutenção e reforço dos cuidados com a saúde das crianças.

“Nós temos monitorado os casos que chegam em nossas unidades e a maioria está associada ao Vírus Sinsicial Respiratório (VSR). Não se trata de um vírus novo, mas que voltou a circular com maior agressividade, atingindo principalmente crianças menores de 5 anos, tornando-se grave naquelas com problemas de imunidade ou com comorbidades pré-existentes. Nesse período, é importante dar maior atenção às nossas crianças e reforçar as medidas de prevenção à saúde”, destacou a gestora.

Ampliação de Leitos

No Hospital de Saúde da Criança (HSC), além dos 48 leitos de enfermaria existentes e nove leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foram criados mais 10 leitos na ala semi-intensiva. Já no Pronto-Socorro da capital, além dos dois leitos de emergência pediátrica e oito leitos de observação, foram ampliados oito leitos na ala de clínica cirúrgica e quatro leitos na ala semi-intensiva, com possibilidade de aumentar, caso haja necessidade.

“É importante frisar que a Saúde não deixou de dar assistência a nenhuma criança. São nossa prioridade e esse cuidado também é uma determinação do nosso governador. Temos uma equipe multidisciplinar, equipamentos e medicação necessária parar dar suporte a quem busca por atendimento em nossas unidades. Não posso dizer que temos leitos suficientes, porque todos os estados do país enfrentam o mesmo problema, mas estamos ampliando e dando suporte necessário, sem negar atendimento a nenhum paciente”, destacou Mariano.

O que são síndromes respiratórias?

São infecções que atingem o sistema respiratório e podem ser causadas por diferentes tipos de vírus. Os mais conhecidos são: Influenza, SARS-CoV-2, adenovírus, rinovírus e o vírus sinsicial respiratório. É preciso saber diferenciar a gripe de uma síndrome respiratória aguda. Quando a febre, calafrios, dores musculares, tosse, dor de cabeça, corrimento nasal, dor de garganta, forem associados a falta de ar, cansaço e baixa oxigenação no sangue é preciso procurar imediatamente uma unidade de saúde.

Quais as formas de prevenção?

Além da imunização anual, é importante tomar outros cuidados como higienizar frequentemente as mãos; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, usando lenço ou protegendo com a dobra do braço; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados; evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe; e adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Vacinação contra a Influenza

O Ministério da Saúde prorrogou até o dia 24 de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Entre os grupos prioritários estão as crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Os pais ou responsáveis podem procurar as unidades de saúde do município, munidos da carteira de vacinação e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), para obterem a imunização.

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