Em depoimento na CPI, ex-prefeito Angelim diz que foi ameaçado de morte por empresários do transporte

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Foto: Sérgio Vale/Ac24horas

O ex-prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, foi ouvido na CPI do transporte público na terça-feira (3) para prestar esclarecimentos sobre contratos e supostas irregularidades no trabalho coletivo em Rio Branco durante sua gestão.

Durante sua fala o ex-prefeito chegou a dizer que recebeu ameaças de morte por endurecer contra os empresários e exigir que os contratos fossem cumpridos.

“Quando assumi, dia 1º de janeiro de 2005, com 40 dias, a gente percebeu que eles não estavam cumprindo com nada do que estava no contrato e o consórcio foi notificado da necessidade de cumprir as cláusulas contratuais. Depois de cinco meses percebemos que continuavam postergando e alegavam prejuízos. Foi encaminhado ofício notificando e nesse período fizemos reunião com os donos das empresas e eu disse que apesar de não ter contratado eles teriam que cumprir o acordo e que ia judicializar e eles não acreditaram e continuaram a não cumprir”, pontuou.

Pagamento de outorga, implantação da bilhetagem eletrônica, centro de controle operacional, e idade da frota foram alguns pedidos protocolados no Juizado da Fazenda Pública na época quando também cobravam das empresas o cumprimentos das cláusulas contratuais que, segundo o ex-gestor, não estavam sendo cumpridas.

“Quando protocolei, vieram atrás [donos das empresas] de diálogo e falei que não ia retirar. Foi quando eles entraram com advogado, foram na justiça com aquela história de que iam falir porque disseram que fomos muito agressivos no pedido. Me reuni com todos eles e propuseram se podiam assinar um TAC onde se comprometiam a cumprir quase todas as nossas as exigências da ação ordinária. Conseguimos implantar na nossa gestão a bilhetagem eletrônica que facilitou o troco e isso deu maior transparência no número de usuários”, destacou Angelim.

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