Mulher que presenciou o acidente não compareceu ao primeiro dia de julgamento, mas, segundo o promotor, já prestou depoimento, no qual afirmou que viu o momento das ultrapassagens entre os carros e o momento em que a BMW atingiu a vítima
O promotor de Justiça Efraim Mendoza destacou, nesta terça-feira, 17, no primeiro dia de julgamento de Ícaro Silva e Alan Araújo, que o testemunho de uma senhora, que presenciou o acidente, pode ser peça fundamental para a condenação dos dois réus, acusados de participação na morte de Jonhliane Paiva Sousa, em agosto de 2020.
Na 2ª Vara do Tribunal do Júri, localizada na Cidade da Justiça, o representante do MP-AC contou os detalhes do depoimento prestado. “Uma das testemunhas vai referendar aquilo que já é evidente. Foi alguém que presenciou o exato momento em que a jovem foi morta. Inclusive, ela chegou a comentar que, logo após o crime, Jonhliane ainda estava viva, mas o Samu não havia chegado a tempo”, disse o promotor.
Ele frisou que a testemunha relatou que estava vindo do trabalho, quando presenciou o acidente de trânsito.
“Uma senhora que estava vindo do trabalho, que estava em uma parada de ônibus próxima a uma igreja, subindo a Antônio da Rocha Viana, viu as ultrapassagens, e quando o carro escuro bateu na vítima, ela diz que Jonhliane foi jogada ao ar. É uma testemunha primordial. Ela já prestou seu depoimento e, por mas que não tenha comparecido neste primeiro dia de julgamento, já temos essa prova, esclarecendo o momento fatal do crime. O depoimento colaborará com os vídeos, que mostram toda sequência, além dos laudos processuais”.
Efraim também ressaltou que as defesas dos réus querem colocar um terceiro carro em questão. “Seria um veículo popular, que não pode apostar corrida com um fusca incrementado e uma BMW. Uma tentativa de mudar o entendimento da Justiça”, finalizou.
A Gazeta do Acre