O pão francês será reajustado na próxima semana, a bisnaga que custava um real e vinte cinco centavos passa para um real e cinquenta. Para levar quatro pães para casa, o riobranquense precisará desembolsar mais um real. “Desde o mês passado que não repassava o reajuste do produtos, mas com a nova alta da farinha de trigo não posso ficar no prejuízo”, declarou o proprietário da Padaria Sol (na Estação Experimental) José Bezerra Félix.
Em janeiro deste ano, o reajuste da saca de 25 quilos do trigo chegou em torno de 22%, mas no mês passado registrou mais uma alta de 20% por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia (no Leste Europeu). O seu estabelecimento comercial chega a desmanchar duas sacas de trigo de 25 quilos, para garantir uma produção de pouco mais de mil pães de 50 gramas. Estima que o preço do produto, deve refletir diretamente na queda das vendas do pão francês no balcão. Para compensar o novo reajuste do trigo, o comerciantes precisaria reajustar o pão em 25% que corresponderia elevar o produto de R$10,00 para R$12,50.
Em 2021, a saca de trigo no estado registrou um reajuste de 34% por conta do problema climático que reduzir a produção do grão no território Argentino. Com a queda do consumo na época da chegada da pandemia no ano de 2020, o preço do produto teve uma majoração de apenas 13% por causa da queda do consumo do pão francês das famílias em situação de vulnerabilidade social e o aumento da produção do trigo na Argentina que contribui para puxar a cotação no mercado.
Desde a prorrogação da guerra na Ucrânia muitos moinho no país suspenderam temporariamente a moagem do trigo que mantinham no estoque para não amargarem mais prejuízos. Com esse cenários desfavorável, os produtos a base de farinha de trigo dever ter novos reajustes nos próximos dias. Afinal de contas, a matéria-prima destinados a produção de biscoitos e pães no estado tiveram um reajuste de quase 300% nos últimos 18 meses.