“Ônibus elétrico não resolve. Tem que ter menos firula”, diz promotora do MP sobre caos no transporte coletivo

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A promotora Alessandra Garcia Marques, titular da Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público Estadual do Acre (MPE/AC) disse durante entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira (17), que a Prefeitura de Rio Branco vai ter que solucionar o caos instalado no transporte coletivo. Ela afirmou que a causa será judicializada e que a gestão municipal terá que realizar uma nova licitação.

“Nós vamos levar essa questão ao poder judiciário, definitivamente, para que o judiciário analise os nossos pedidos relacionados para que o município seja obrigado a licitar e não fique inventando coisas. O que precisamos são de empresas concessionárias sérias que possam prestar um serviço e mais do que isso fazer um redesenho desse serviço”, afirmou.

Alessandra disse também, que o problema é bastante complexo e que merece mais seriedade por parte do prefeito Tião Bocalom (Progressistas). Segundo ela, ônibus elétricos ou trazer para o poder público a realização do serviço não passa de firulas de quem deveria se preocupar em resolver o problema.

“Começou-se a se falar numa empresa pública de transporte, que na verdade só transfere para o município uma dificuldade que hoje já existe e que na verdade nem o município nem as empresas conseguem superar. E também em ônibus elétricos e tudo, que também não resolve o problema do município de Rio Branco que é um problema bem mais complexo que ao mesmo tempo exige menos firulas para que ele seja solucionado”, disse.

A promotora aproveitou a coletiva para afirmar que quem foi eleito pela população tem por obrigação resolver os problemas da cidade e que foi totalmente errado a prefeitura socorrer com verba pública empresas privadas que são incapazes de prestar um serviço de qualidade para a população.

“Eu não fui eleita para solucionar o problema do transporte. O problema não foi criado por mim e o problema tem que ser solucionado, inclusive com o município apresentando pra gente uma proposta de solução. As empresas de hoje evidentemente não tem condições de operar mais. Gente, a gente não socorre quem não tem condições de prestar o serviço, a gente troca o prestador de serviço”, concluiu.

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