Grupo é condenado a mais de 110 anos pela morte de jovem que não teve corpo achado no Acre

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Penas dos quatro acusados variam de 27 a 30 anos após decisão do conselho de sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. Julgamento ocorreu nessa segunda-feira (13).

Após mais de 10 horas de julgamento, os quatro acusados de participação na morte da jovem Kesia Nascimento da Silva, de 20 anos, foram condenados a penas que, somadas, ultrapassam os 110 anos. O júri ocorreu nessa segunda-feira (13) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco.

O grupo responde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, corrupção de menores, ocultação de cadáver e por integrar organização criminosa.

Kesia sumiu no dia 28 de janeiro do ano passado em Rio Branco e, apesar de o corpo dela nunca ter sido encontrado, a polícia concluiu que a jovem foi morta.

Entre os réus julgados nesta segunda, estão Thalysson Jesus da Silva, João Vitor da Cunha Pereira, Moisés Inácio da Silva, Ana Lúcia Barros de Oliveira, todos presos no Acre. Conforme a Justiça, além dos quatro réus, cinco testemunhas, entre elas a mãe e uma prima da vítima, foram ouvidas. O julgamento começou às 7h30 e foi até as 17h55.

Thalysson, Moisés Inácio e João Vitor foram condenados a 30 anos e 4 meses cada um. Já Ana Lúcia levou uma pena de 27 anos e 9 meses. Na decisão, a juíza Luana Campos negou o direito dos réus recorrerem a liberdade.

A defesa de Ana Lúcia informou que vai recorrer da decisão. “Entendemos que houve um julgamento contrário à prova dos autos e também com relação à dosimetria da pena”, disse o advogado Silvano Santiago. O g1 não conseguiu contato com a defesa dos demais réus.

Outros réus

Ainda segundo a Justiça, após pedido das defesas de Camila Cristine de Souza Freitas e José Natanael Aquino Duarte, o julgamento deles foi adiado e deve ocorrer somente no ano que vem. A nova data ainda não foi marcada. Os dois também estão presos no Acre

Além desses seis, Amanda de Lima Moura, que está foragida, Rita Rocha Nascimento e Veralucia Marques, que estão presas em São Paulo, também são acusadas do crime mas tiveram os processos desmembrados.

O processo tramita em segredo de Justiça.

G1

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