O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) defendeu a reedição da medida que visa o pagamento do Auxílio Temporário em Saúde, no valor de R$ 420,00, aos trabalhadores da Saúde e da Segurança Pública. Em seu discurso na tribuna virtual hoje (10), o parlamentar disse que desde dezembro que os trabalhadores estão sem receber, mesmo com a pandemia da covid-19 no auge da segunda onda.
“Já vamos para três meses que a gratificação dos profissionais da Segurança e da Saúde não é reeditada. Essa Casa aprovou, debateu no final de semana e votou num domingo. O governo não pode, no auge da segunda onda, simplesmente fingir que não aconteceu a gratificação. Nós aprovamos um orçamento que está do tamanho da demanda do ano passado. Os recursos existem, precisa da medida administrativa. Era esse o lembrete que eu gostaria de deixar registrado”, disse o parlamentar.
Ainda em sua fala, o líder da oposição disse que o governo do Acre não pode fracassar nas medidas que visam reduzir os casos de covid-19. “A fila da morte está formada. Até quem tem dinheiro está tendo dificuldade. Portanto, aqueles que abusam do bom senso precisam colocar a mão na consciência. Nós estamos na crise mais aguda da segunda onda. O governo não pode fraquejar agora, titubear. Esse e o momento de reafirmar a ciência na condução do processo”, pontua.
Edvaldo Magalhães lamentou que a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tenha adotado uma linha negacionistas da pandemia.
“Já temos um problema grave, na Prefeitura o negacionismo começa a tomar conta do processo na Secretaria Municipal de Saúde. Isso não garante unidade nas ações. O governo não pode tomar uma decisão e mudar no dia seguinte”, aconselhou Edvaldo Magalhães.