Por determinação da Justiça Eleitoral, os blogueiros que ocupam cargos comissionados na Prefeitura de Cruzeiro do Sul estão impedidos de fazer campanha para o candidato a prefeito Zequinha Lima (PROGRESSISTAS) nas redes sociais.

De acordo com a decisão judicial, a publicação desse tipo de conteúdo está suspensa até o final do período eleitoral, que termina no dia 6 de outubro próximo, sob pena de multa de R$ 1.000,00 por cada publicação irregular, em caso de descumprimento da medida.

A decisão foi expedida pela juíza da 4ª Zona Eleitoral em Cruzeiro do Sul, Rosilene de Santana Souza, atendendo a um pedido da coligação Política de Resultados, que tem Jéssica Sales (MDB) como candidata a prefeita do município.
A ação na Justiça protocolada contra o candidato Zequinha Lima alega que tal situação configura abuso de poder econômico, abuso do poder político e uso indevido de meio de comunicação social, argumentos que foram acatados pelo juízo em decisão liminar.

A Justiça Eleitoral também solicitou esclarecimentos da Prefeitura de Cruzeiro do Sul sobre “a real necessidade de contratação de influenciadores digitais, pois, foi constatado que todos foram contratados pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul em datas próximas”, relata um trecho da decisão.

No despacho a juíza alega ainda que “é questionável a contratação dos maiores influenciadores da cidade para desempenho de função pública, em ano eleitoral, e, principalmente, sem a mínima definição de suas atividades, veiculando publicações em clara e inequívoca manifestação política à candidato”
A juíza alega ainda que “entendo, portanto, que as postagens amplamente divulgadas, alcançando um público significativo, agrava o potencial lesivo ao equilíbrio do pleito em um município que possui pouco mais de 62 mil eleitores.”
A magistrada conclui afirmando que “as ações revelam um desvio de finalidade na contratação de agentes públicos, que deveriam desempenhar funções exclusivamente públicas” . Veja abaixo um trecho da decisão e a lista de nomes dos influenciadores digitais alcançados pela decisão.

O candidato a prefeito de Rio Branco pelo PSB, Jenilson Leite, afirmou durante o debate que sobre a gestão de Tião Bocalom paira uma nuvem negra no que se trata de assédio sexual. O candidato socialista perguntou se Bocalom não gostaria de pedir desculpas a repórter Kesia Melo com a qual, segundo Jenilson, Bocalom foi agressivo ao ser questionado sobre os supostos assédios.

“Sobre sua gestão paira essa nuvem negra no que trata de assédio sexual. Quando a repórter perguntou o senhor foi ríspido com ela. O senhor não gostaria de aproveitar e pedir desculpas a ela?”, questionou.

Bocalom por sua vez afirmou que o assunto é sempre citado por candidatos sem propostas e disse que a Justiça tratou dos casos de assédio.

“Quem me conhece sabe o quanto eu respeito e valorizo as mulheres. As pessoas sabem como tratei minha esposa quando estava doente. Sobre acusações de assédio eles foram levados a Justiça”, declarou.

Durante o debate realizado pela TV Gazeta na noite te sábado (27), o candidato Emerson Jarude rebateu a acusação do candidato Bocalom de que protegeu Marcus Alexandre e rebateu dizendo que quem proteje outra pessoa é o prefeito que protegeu Frank Lima condenado por assédio.

O clima entre os candidatos esquentou e Jarude se recusou a fomentar a briga entre Bocalom e Marcus Alexandre.

“Não estou aqui para proteger ninguém. Quem gosta de proteger é o senhor que protegeu até Frank Lima condenado por assédio. Vocês estão aqui para brigar e deveriam mesmo era se ater a propostas”, declarou.

Jenilson Leite,  candidato do PSB, também afirmou que Marcus Alexandre e Bocalom usaram o debate apenas para brigar.

O segundo bloco do debate da TV Gazeta começou quente entre Marcus Alexandre e Tião Bocalom. Marcus Alexandre começou perguntando porque Bocalom mandou bater em garis e margaridas.

Bocalom negou que tenha mandado bater e disse que se tivesse que mandar bater em alguém seria em quem rouba dinheiro público e alfinetou Marcus Alexandre falando que Marcus Alexandre autorizava pagamentos duvidosos.

Marcus afirmou que Bocalom mente mesmo tendo vídeos gravados onde ele admite a ação contra os garis.

“O senhor mesmo admitiu em entrevista e agora vem aqui mentir”, diz.

Bocalom ensaiou falar em medições erradas nas obras, mas se limitou a falar de forma genérica sobre irregularidades.

“Se pudesse mandar bater em alguém seria em quem rouba dinheiro público. O senhor acoitava esse tipo de coisa. Eles emitiam nota de R$ 400 mil quando o serviço era 200”, diz.

O clima esquentou logo no último debate realizado pela TV Gazeta na noite de sábado (28). O clima de amenidades ficou de lado e Tião Bocalom perguntou sobre problema com a polícia ao candidato Marcus Alexandre (MDB).

Em resposta Marcus respondeu que é ficha limpa e mandou que a pergunta sobre operações policiais fosse feito ao governador Gladson Cameli, apoiador de Bocalom.

“O senhor deveria fazer esta pergunta ao governador. Aliás o governador que hoje lhe apoia foi um dos que sofreu com seus ataques. O senhor criticava, atacava e tentava fazer com que as pessoas não votassem no governador, mas o povo não cai nessa sua estratégia”, diz.

Bocalom replicou dizendo que na sua porta nunca a polícia bateu e aproveitou para dizer que gestão de Marcus Alexandre foi ruim.

“O senhor fez um asfalto sorinsal que não durava uma chuva”, declarou.