quinta-feira, 21 agosto 2025
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Gladson Cameli assina contrato com a Caixa para construção de 250 casas na Cidade do Povo

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Na quarta noite da Expoacre 2024, realizada no Parque de Exposições Wildy Viana, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), oficializou um importante passo para a habitação popular no estado. Nesta terça-feira, 3, Cameli assinou um contrato com a Caixa Econômica Federal para a construção de 250 unidades habitacionais, do lote C, na Cidade do Povo, em Rio Branco.

O governador destacou que este é apenas o começo de um grande projeto que visa transformar o sonho da casa própria em realidade para muitas famílias acreanas. “Demos aqui na Expoacre o pontapé inicial para a realização do sonho de muitas famílias, que é ter a casa própria. No total, serão construídas mil unidades por meio do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal”, afirmou Gladson Cameli.

Reforçando o compromisso do governo do Acre em parceria com a Caixa, Cameli mencionou o investimento significativo destinado ao projeto: “Com essa união de esforços, o governo do Acre e a Caixa investem mais de R$ 60 milhões na habitação do nosso povo. Gratidão a todos os parceiros!”, concluiu o governador.

Este investimento de aproximadamente R$ 60 milhões é um esforço conjunto para reduzir o déficit habitacional na região e melhorar a qualidade de vida de milhares de famílias rio-branquenses.

Governo lança campanha de arrecadação solidária em Shows de Nadson Ferinha e Thalles Roberto na Expoacre

Para acessar os shows de hoje e amanhã, basta levar 1 kg de alimento não perecível como entrada

A Expoacre 2024 segue em clima de festa no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, e o Governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), lançou uma campanha solidária de arrecadação de alimentos não perecíveis. Para assistir aos shows de hoje e amanhã, basta trazer 1 kg de alimento não perecível como entrada, contribuindo para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Nesta quarta-feira, 4 de setembro, às 23h, o cantor de arrocha Nadson O Ferinha, conhecido pelo sucesso de vários hits do momento, promete animar o público no palco principal da Arena de Shows Hamilton Brito. A diversão continua na quinta-feira, 5 de setembro, com o show gospel de Thalles Roberto, também no palco principal, oferecendo uma noite de louvor e adoração para os visitantes.

Além dos shows, a Expoacre 2024 conta com exposições de produtos regionais, comidas típicas e apresentações de cantores regionais e locais. Os portões do evento estarão abertos a partir das 17h, e todos são convidados a participar dessa festa, contribuindo com sua doação para fazer a diferença na vida de quem mais precisa.

“Sua doação vai apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade social. Vamos juntos fazer a diferença!” – destaca o governo do Acre.

Rio Branco registra pior qualidade do ar entre as capitais brasileiras, com índice 60 vezes acima do limite da OMS

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Rio Branco, capital acreana apresentou uma leve melhora na média de concentração de material particulado em comparação com a última terça-feira, 3. No entanto, ainda lidera como a capital com a pior qualidade do ar no Brasil, segundo dados atualizados pela plataforma IQAir, na manhã desta quarta-feira, 4.

De acordo com medidores da plataforma IQAir, o Índice de Qualidade do Ar (IQA) em Rio Branco atingiu 450 µg/m³ por volta das 9h, colocando a cidade no grau mais alto de risco, classificado como “Perigoso”. Esse nível é 60 vezes superior ao limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 15 µg/m³. Com esse índice, Rio Branco superou Porto Velho, capital de Rondônia, que frequentemente tem os piores níveis de qualidade do ar e marcou 390 µg/m³.

Além disso, a plataforma Purple Air, que monitora em tempo real a qualidade do ar, mostrou que dois dos três sensores instalados na capital acreana registraram níveis acima de 100 µg/m³, reforçando o alerta para a crítica situação do ar na cidade.

Atualmente a população de todo o estado do Acre, principalmente da capital, tem sofrido com a forte onda de fumaça oriunda das inúmeras e grandes queimadas que tem assolado não só a Amazônia brasileira, como também dos países vizinhos. A baixa umidade do ar também tem impactado significativamente a saúde da população e causado sérios prejuízos à respiração, contribuindo para os aumentos de casos de síndrome respiratória.

Guarda Municipal: entenda proposta de Jarude que vai trazer segurança e vagas em concurso público na capital

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Ao se reunir com comerciantes que atuam no centro de Rio Branco, uma das principais reclamações ouvidas pelo candidato a prefeito Emerson Jarude (NOVO) é a insegurança. Conversando com a população, as queixas não são diferentes, locais que deveriam ser opções de lazer gratuitos, como a Praça da Revolução, Novo Mercado Velho, Horto Florestal e outros, pouco são frequentados pelas famílias pela constante sensação de insegurança.

Para atacar a raiz do problema, Jarude tem como uma de suas principais propostas implantar a Guarda Municipal em Rio Branco, que hoje está entre as únicas três capitais brasileiras que não possui esse policiamento municipal. A criação da guarda está assegurada por recursos federais da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).

A necessidade dessa medida de segurança é defendida por Jarude desde quando era vereador. Em 2021 ele apresentou uma emenda ao Plano Plurianual do Município de Rio Branco, de 2022 a 2025, garantindo a criação da Guarda Municipal. A emenda foi aprovada na Câmara, vetada pelo prefeito Tião Bocalom, mas o veto foi derrubado pelos vereadores, e ainda assim, a atual gestão não implantou.

Além disso, na gestão do ex-prefeito Marcus Alexandre, o governo do estado chegou a anunciar um convênio firmado com a prefeitura no valor de quase R$ 1 milhão para implantação do policiamento municipal, o que não ocorreu, mesmo que a Guarda Municipal fizesse parte de suas promessas asseguradas no plano de governo.

“E porque não temos guarda municipal? Porque não querem criar? Que medo é esse deles? Hoje ninguém consegue mais sentar numa praça para comer com a família sem sentir medo, porque tem a sensação que vai ser assaltado. Já teve caso de estupro no Horto Florestal, no Parque da Maternidade as pessoas já não caminham mais como era antigamente por medo, e nisso a Guarda Municipal, sem dúvidas ajudaria muito”, exemplifica Jarude.

O candidato explica que a segurança pública é de competência do Estado, mas o município pode e deve contribuir com a ordem e por isso a Guarda Municipal é um instrumento de enorme importância para a segurança e o bem-estar da população. Já que suas principais atribuições são proteger o patrimônio público e garantir a proteção dos cidadãos.

“O nosso objetivo é trabalhar buscando valorizar a segurança do município, transformando vagas que antes eram ocupadas por comissionados, sendo usadas como cabides de emprego, em novas oportunidades para concursados e a criação da Guarda Municipal será uma ação de prioridade já em nosso primeiro ano de gestão”, esclareceu.

Além da guarda municipal, o plano de governo de Jarude inclui ampliar a instalação de iluminação pública, garantindo maior sensação de segurança e inibindo a criminalidade, trabalhar em parceria com o Estado, ampliando o vídeo monitoramento das entradas e saídas da cidade de Rio Branco, instalar sistemas de monitoramento por câmeras nas praças e escolas municipais, aumentando a segurança nesses espaços, criar um aplicativo municipal de segurança, permitindo que os cidadãos reportem ocorrências e recebam alertas em tempo real sobre situações de risco e fortalecer a integração entre as forças de segurança municipal, estadual e federal, por meio de operações conjuntas e compartilhamento de informações, visando uma atuação mais eficiente no combate as organizações criminosas.

Legal no Acre promove workshop sobre revisão de literatura em ciência política

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O Laboratório de Estudos Geopolíticos da Amazônia Legal (Legal) no Acre realiza o workshop “Como fazer revisão de literatura em ciência política: tipos, ferramentas, inteligência artificial e gerenciamento de referências”, entre os dias 5 e 6 de setembro. O curso será ministrado pelos professores do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), João Feres Júnior e Bruno Marques Schaefer, de forma online, reunindo mais de 70 participantes de vários estados do país.

A ciência é produzida por meio de um debate entre o autor do trabalho científico e o conjunto de conhecimentos produzido por pesquisadoras e pesquisadores que trabalharam sobre a mesma temática de interesse. Assim, para se criar boas perguntas de pesquisa e gerar hipóteses que avancem o conhecimento, é preciso dominar a literatura precedente.

Esse processo de revisão da literatura, tão fundamental para o trabalho científico, está longe de ser óbvio. O desenvolvimento recente de tecnologias digitais capazes de lidar com grandes quantidades de dados e produzir análises que emulam a inteligência humana auxiliam enormemente nessa tarefa, mas são, ao mesmo tempo, também desafiadoras.

A coordenadora do Projeto Legal no Acre, professora doutora Luci Teston, explica o objetivo do Workshop. “Nosso intuito é fornecer aos participantes conceitos básicos e ferramentas que contribuam para o domínio das maneiras de se fazer revisão de literatura acadêmica (estado da arte, revisão narrativa, sistemática, meta-análise, etc), inclusive no que toca o gerenciamento de referências bibliográficas e sua utilização em textos acadêmicos, neste sentido, conseguimos a parceira de professores renomados nesta área por meio de parceria com o IESP e UERJ e teremos a participação de mais de 70 pessoas de vários estados, será um momento importante para o nosso projeto”, disse.

Realização

O workshop é uma realização da Universidade Federal do Acre (Ufac); Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP); Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH); Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propeg); e Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex).

Alan Rick apoia projeto de pesquisa espacial para ajudar pessoas com doenças neurodegenerativas e TEA

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Iniciativa tem parceria com o povo Huni Kuin e envolve o uso de plantas da Amazônia com potencial terapêutico.

O Senador Alan Rick intermediou, nesta terça-feira, 03, reunião com a Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; o Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antônio Chamon, e uma comitiva liderada pelo Dr. Alysson Muotri, Ph.D., professor titular da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego e diretor do Centro de Educação e Pesquisa Integrada de células-tronco em Orbita de San Diego na Califórnia. O pedido ao Senador para a realização da reunião foi feito pelo Dr. Mazinho Maciel, fundador do CENTRIN – Centro de Estimulação Neuropsicomotora.

Dr. Alysson está à frente de um projeto revolucionário, identificando bioativos da Amazônia, com auxílio do povo Huni Kuin, em busca de tratamentos eficazes para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e outras condições neurológicas, incluindo o autismo.
“Em colaboração com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a pesquisa utiliza minicérebros (organoides cerebrais que replicam a estrutura do cérebro humano), desenvolvidos pelo Muotri Lab, que serão enviados à Estação Espacial Internacional para estudos em condições de microgravidade”, explica o cientista. Segundo ele, parte dos royalties gerados com os possíveis resultados da pesquisa serão revertidos para a comunidade indígena.

O projeto pretende isolar moléculas de substâncias presentes em espécies de plantas com potencial terapêutico, testando-as nos minicérebros no ambiente da Estação Espacial Internacional, para avaliar o impacto de plantas popularmente utilizadas por povos originários em cerimônias de cura. Como os minicérebros simulam de forma simples a organização celular encontrada no cérebro humano e as células cerebrais envelhecem mais rapidamente no espaço (cerca de 10 anos em um mês), essas estruturas são perfeitas para compreender os impactos potenciais de condições neurodegenerativas em um curto período.

O custo da missão espacial é de R$ 390 milhões. Investidores privados internacionais estão interessados em financiar o projeto, mas o pesquisador defende que a pesquisa tenha a assinatura do Brasil. O Senador Alan Rick colocou seu mandato à disposição para ajudar a viabilizar o projeto. “Dependendo de como o Governo Federal for financiar essa iniciativa, será necessária a aprovação do Congresso Nacional e eu farei a defesa junto aos meus colegas parlamentares”, garantiu o Senador.

A Ministra Luciana Santos disse que o MCTI está empenhado em viabilizar essa iniciativa. Na reunião, foi decidido que a Agência Espacial Brasileira firmará um protocolo de intenções para que o Governo Brasileiro invista no projeto futuramente. “É um pequeno passo para a Agência Espacial, mas um grande passo para a ciência”, disse o Presidente da AEB, Marco Antônio Chanom.

A comitiva foi integrada pelo Dr. Spartaco Astolfi Filho, pesquisador de biotecnologia e professor emérito da Universidade Federal do Amazonas; pela Professora Dra. Mariana Almeida, Coordenadora do Projeto Meninas do Espaço, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Dra. Wirla Pontes, Coordenadora de Projetos e Gerente de Laboratório do Muotri Lab; Ana Karine Bittencourt, Presidente do Instituto Autismos Sindrômicos; e Silvia Tortorella, Diretora executiva do Instituto Paulo Gontijo.

Gonzaga entrega equipamentos ao Serviço de Assistência Especializada para agilizar exames médicos

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, entregou nesta quarta-feira (3), quatro centrífugas adquiridas com emenda parlamentar para o Serviço de Assistência Especializada (SAE), que fica localizado no Hospital das Clínicas (HC), em Rio Branco.

A centrífuga é um equipamento de laboratório que separa os componentes do sangue, sendo fundamental para análises clínicas, permitindo que os médicos analisem cada componente do sangue com mais precisão. O SAE, também conhecido como Unidade do Fígado e Doenças Tropicais, trata de patologias como hepatites, tuberculose, aids e outras doenças do fígado.

Gonzaga fez questão de ir entregar os equipamentos adquiridos com recursos de emenda de sua autoria e aproveitou para acompanhar os serviços ofertados pelo Hospital das Clínicas aos acreanos. O parlamentar destacou a importância do HC para o povo do Acre e parabenizou a direção do hospital pelo trabalho que vem realizando.

“É uma alegria muito grande estregar esses equipamentos, pois sabemos que essas centrífugas vão atender as pessoas que mais precisam desses serviços de exames. São pessoas necessitadas que vem em busca de um socorro e precisam ser bem atendidas. Vejo que a equipe do hospital está se dedicamento e estamos apenas auxiliando para que façam um trabalho ainda melhor”, disse o parlamentar.

A gerente do SAE, Edna Gonçalves, agradeceu ao presidente da Aleac pela doação dos equipamento e afirmou que Gonzaga é um parceiro da saúde acreana.

“Quero agradecer ao presidente Gonzaga que se sensibiliou com a nossa condição e nos doou quatro centrífugas que vai nos auxiliar e agilizar ainda mais nossos atendimentos ao público. Temos cerca de 70 pessoas fazendo mais de um exame de sangue todos os dias, elas preenchem de cinco até sete tubos de ensaio para colocar na centrífuga. A demanda é grande e mais uma vez o meu amigo Gonzaga, que é um parceiro da saúde, nos atendeu e sei que posso contar sempre com a Aleac”, disse Edna Gonçaves.

Mães atípicas se reúnem com MP para cobrar continuidade das terapias na Unimed Rio Branco

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Pais cobram soluções da Unimed Rio Branco após descredenciamento da Clínica CER, temendo interrupção de terapias essenciais para crianças com deficiências múltiplas

Na tarde desta terça-feira, 3, o Ministério Público do Acre (MPAC) foi palco de uma reunião entre representantes da Unimed Rio Branco e um grupo de pais atípicos preocupados com o descredenciamento do Centro Especializado em Reabilitação (CER), programado para ocorrer a partir do dia 13 de setembro de 2024. A notícia, anunciada no último dia 12 de agosto, gerou grande apreensão, uma vez que o CER atende mais de 500 beneficiários do plano de saúde, muitos dos quais dependem das terapias para seu desenvolvimento e qualidade de vida.

A clínica CER é especializada no atendimento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), doenças raras, paralisia cerebral e outras condições que necessitam de tratamentos contínuos e especializados. Com o descredenciamento iminente, há o risco de interrupção dessas terapias, pois a rede credenciada atual da Unimed Rio Branco não possui condições de absorver a demanda de imediato, devido à falta de vagas e profissionais.

Preocupação dos pais

Além disso, a Unimed oferece uma rede de clínicas que já estão superlotadas e abriu um novo centro voltado exclusivamente para autistas, o que não atende a todas as necessidades dos pacientes do CER. Outra clínica de especialidades foi indicada, mas também não contempla os requisitos específicos para muitas crianças, como as que possuem mobilidade reduzida e necessitam de terapias especializadas, como hidroterapia e ecoterapia. Um exemplo é a Danika, filha da mãe atípica Joelma Côrrea, que está na clínica CER há mais de cinco anos e já se adaptou ao ambiente e aos profissionais da clínica. Não é apenas o caso de Danika, pois mais de 300 crianças estão em terapias essenciais e a transferência para novas clínicas que não atendem suas necessidades prejudica o tratamento, afeta a rotina das crianças e de suas famílias, além de gerar um transtorno significativo.

Durante a reunião, foi discutido que as terapias essenciais, como as cinco horas semanais necessárias para muitas crianças, estão sendo reduzidas para três horas devido à falta de suporte de clínicas e profissionais adequados. Os pais expressaram que desejam participar ativamente desse processo e exigem que, se o descredenciamento da CER for inevitável, a Unimed deve oferecer alternativas de clínicas que estejam no mesmo patamar de qualidade, tanto em termos de horários complacentes quanto de bons profissionais, sem cortes nas terapias já estabelecidas.

Depoimento de Joelma Corrêa

Joelma Corrêa, mãe atípica supramencionada e ativista da causa, relatou à reportagem da Folha do Acre sua preocupação com o futuro do tratamento de sua filha, que teve câncer, apresenta rádiosequelas de AVC e necessita de reabilitação motora contínua e ininterrupta para evitar sequelas irreversíveis. “Minha filha precisa de um tratamento que respeite o laudo médico com as prescrições das terapias fidedignamente, e estou preocupada para onde a Unimed vai referenciá-la, já que descredenciou a Clínica CER. As clínicas credenciadas indicadas não contemplam todas as terapias necessárias”, destacou Joelma. Ela também expôs sua angústia ao Ministério Público e à sociedade, ressaltando a problemática que está afetando a rotina e o tratamento de centenas de crianças com deficiências múltiplas.

Demanda dos pais ao Ministério Público

O principal objetivo da reunião foi discutir formas de minimizar os prejuízos decorrentes do descredenciamento e garantir a continuidade dos tratamentos. Entre os pontos discutidos estavam: a necessidade de humanização no atendimento aos pais durante o processo de transição; a prorrogação do prazo para o descredenciamento até que todos os pacientes sejam absorvidos pela Unimed; a manutenção das horas de terapias prescritas nos laudos médicos; e uma análise individualizada de cada paciente, levando em consideração suas necessidades específicas.

Próximos passos e apelo à sociedade

Durante a reunião, o Ministério Público solicitou que a Unimed Rio Branco apresente um cronograma organizacional detalhado, explicando como será o atendimento dos pacientes oriundos da Clínica CER após o descredenciamento. A preocupação é que as terapias essenciais não sejam interrompidas e que o bem-estar dos pacientes seja preservado.

Os pais, agora, buscam apoio na Assembleia Legislativa e pedem o engajamento da sociedade para pressionar a Unimed a garantir que seus filhos continuem recebendo o tratamento de forma compatível com o que já tinham no CER. Eles exigem um tratamento digno e humanizado para suas crianças, que necessitam de cuidados especiais e que não podem ser simplesmente remanejadas para clínicas que não têm condições de atender suas necessidades específicas.

Em Rio Branco, Polícia Civil prende homem acusado de estupro de vulnerável

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A Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (DECAV), prendeu na manhã desta quarta-feira, 4, um homem de 35 anos, identificado pelas iniciais R.P.A., no bairro Taquari, em Rio Branco. O suspeito é investigado pelo crime de estupro de vulnerável.

O caso remonta a 2017, quando as vítimas, que são cunhadas do acusado, foram à casa dele para visitar a irmã, esposa de R.P.A. Durante a estadia, R.P.A. teria invadido o quarto onde as vítimas dormiam e cometido abusos, passando suas partes íntimas nas menores e tocando nos seus órgãos genitais. A denúncia foi registrada anonimamente através do Disque 100 no mesmo ano, e R.P.A. foi indiciado.

Apesar do indiciamento, o processo foi suspenso devido à dificuldade em localizar o acusado, que frequentemente mudava de residência para evitar ser encontrado. Em 2024, após R.P.A. ser finalmente intimado, ele começou a ameaçar as vítimas, o que levou à representação por sua prisão preventiva, que foi prontamente acatada pelo Judiciário.

A ação da Polícia Civil no cumprimento do mandado de prisão reforça o compromisso da instituição em combater crimes de abuso sexual e proteger as vítimas, especialmente menores de idade, garantindo que os responsáveis sejam levados à justiça.

MP investiga possíveis irregularidades em obra pública em Mâncio Lima

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) decidiu converter um Procedimento Preparatório em um Inquérito Civil para aprofundar a investigação sobre possíveis irregularidades na contratação e execução de uma obra pública em Mâncio Lima. A decisão foi publicada no Diário Oficial do MPAC e assinada pelo Promotor de Justiça Eduardo Lopes de Faria.

O Procedimento Preparatório nº 06.2023.00000290-7 foi instaurado a partir de uma denúncia protocolada por Antônio Marazona de Souza Nascimento em 30 de novembro de 2022. A denúncia apontou possíveis irregularidades na contratação da empresa J.A.N. Lima Construtora e Comércio LTDA e na execução da obra de construção de uma calçada na Avenida Japiim, no município de Mâncio Lima/AC.

A documentação recebida indicou que a obra não atende aos requisitos de acessibilidade previstos pela legislação vigente. Em específico, a calçada não possui rampas para cadeirantes nem piso tátil para deficientes visuais, o que pode configurar infrações às leis federais relacionadas a pregões e licitações (Lei nº 10.520/2002 e Lei nº 8.666/1993, atual Lei nº 14.133/2021) e ao Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).

O despacho do Promotor de Justiça, datado de 2 de setembro de 2024, determina a conversão do Procedimento Preparatório em Inquérito Civil com base na necessidade de aprofundar as investigações e coletar mais provas.