domingo, 14 setembro 2025
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A pedido de Gonzaga, Aleac debate com parlamentares e instituições a reabertura da estrada entre Porto Walter e Cruzeiro do Sul

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A pedido do presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, o Legislativo acreano debateu nesta sexta-feira (11) a reabertura da estrada que liga Porto Walter a Cruzeiro do Sul.

A população de Porto Walter anseia pela abertura da estrada para facilitar o transportes para outras regiões do estado e também para baratear o preços dos produtos alimentícios e combustíveis.

A reunião contou com a presença do presidente Gonzaga, senador Alan Rick, deputado federal Zezinho Barbary, prefeito de Porto Walter, César Andrade, representantes do Deracre, Ibama, Imac e demais parlamentares.

O presidente Luiz Gonzaga abriu a reunião com um agradecimento aos presentes e destacou a importância de dar continuidade às discussões sobre a rodovia entre Cruzeiro do Sul e Porto Walter.

“Algumas soluções ficaram de ser providenciadas, e precisamos ver o que foi feito e o que ainda precisa ser feito para que possamos resolver o problema da rodovia. Nosso objetivo é agilizar a abertura dessa que futuramente poderá ser asfaltada. Vamos trazer o Ministério Público e órgãos ambientais para o debate para que possamos encontrar uma solução,” afirmou.

Gonzaga também agradeceu a presença de autoridades como o senador Alan Rick, o deputado federal Zezinho Barbary, e outras lideranças presentes, como representantes de órgãos ambientais. O parlamentar ressaltou que, embora a rodovia seja fundamental para a região, é necessário seguir os trâmites legais para garantir sua viabilidade.

O senador Alain Rick ressaltou a complexidade que envolve a construção de uma estrada na Amazônia, e destacando a importância do projeto de lei 2159/2021, que visa modernizar o licenciamento ambiental no Brasil. Ele disse: “Essa complexidade gera todo esse problema que nós estamos enfrentando.”

O senador enfatizou a necessidade de atender aos anseios de uma população isolada e parabenizou Luiz Gonzaga pela luta em prol do desenvolvimento dos municípios acreanos.

“Posso garantir que toda a bancada federal está empenhada em resolver esse problema da estrada. Quero parabeniza a Aleac, o presidente Luiz Gonzaga, que de forma cuidadosa tem tentado resolver esse grave problema junto às instituições federais que atrasam o desenvolvimento dos nossos municípios”, disse Alan.

O prefeito de Porto Walter, César Andrade, afirmou que a reabertura da estrada é importante para tirar o município do isolamento.

“Essa estada é importante, pois no verão enfrentamos dificuldades com as secas dos rios e agora queremos resolver essa situação para que tiremos Porto Walter do isolamento”, disse.

A representante do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), Lidiane, detalhou o andamento do processo de licenciamento da rodovia.

“O que ficou definido é que o Ibama nos respondeu que seria de responsabilidade do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) o licenciamento, devido à necessidade de correção da retirada da estrada de dentro das terras indígenas. O Imac nos informou que seria preciso iniciar um novo processo, mas o impasse está na autorização da FUNAI, que exige um plano de mitigação,” explicou.
Lidiane também ressaltou que, para elaborar esse plano, é necessária a contratação de uma equipe multidisciplinar, incluindo um antropólogo, e que o Deracre não dispõe desses profissionais. “A bancada parlamentar se comprometeu a buscar os recursos para contratar a empresa e elaborar o plano de mitigação em parceria com a prefeitura de Porto Walter,” completou.
Ao final da reunião, foi acordado que na próxima terça-feira (15) ocorrerá um novo encontro no Poder Legislativo. Durante essa reunião, além dos representantes das instituições e demais autoridades, também serão ouvidos um representante dos moradores da região e outro dos indígenas que habitam a terra por onde o ramal passa. Essa etapa é crucial para garantir que todas as partes interessadas sejam consideradas nas discussões sobre o projeto, promovendo um diálogo mais amplo e inclusivo.

Alan Rick aponta caminho para a construção da estrada de Porto Walter a Cruzeiro do Sul: união e ação

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Senador Alan Rick, coordenador da bancada federal, garante que deputados e senadores estão comprometidos e irão alocar os recursos para a obra

Nesta sexta-feira, 11, o senador Alan Rick esteve novamente na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) para reunião do grupo de trabalho criado com o foco na busca de soluções para os entraves que impedem a construção da estrada que ligará Porto Walter à Cruzeiro do Sul.

O traçado da estrada, com cerca de 84 quilômetros, foi feito pelo governo do Estado e prefeitura de Porto Walter, e depois embargado pela Justiça Federal, o que impede a circulação legal e a continuidade das obras. Durante o período de seca do Rio Juruá, que dificulta as viagens fluviais, a população voltou a se manifestar pela abertura da via, principalmente, para o transporte de alimentos e pessoas.

“Estamos entrando no inverno amazônico, mas, a preocupação é de que no ano que vem, com a tendência de seca extrema, as pessoas voltarão a sofrer e não dá mais pra permanecermos nessa situação. O momento é de um consenso prático e ação. Se é preciso um aporte de R$ 200 ou 300 mil para o Deracre elaborar um plano de mitigação ou um EIA/RIMA, e diz não ter o recurso, é preciso que o Estado faça esse aporte urgentemente. Um valor pequeno como esse não pode ser entrave ao andamento do projeto.” – colocou o senador Alan Rick.

O procurador do Ministério Público Federal, Luidgi Merlo Paiva dos Santos, concordou com a proposta defendida pelo senador Alan Rick e demais parlamentares presentes no sentido de estabelecer um acordo judicial. Mas pontuou que é fundamental uma consulta e um plano de mitigação de impacto indígena. Uma nova reunião foi marcada para que o estado, através da PGE, o município de Porto Walter e todos os órgãos envolvidos, tanto no licenciamento quanto na obra possam definir as cláusulas desse acordo.

Também estiveram presentes o prefeito de Porto Walter, César Andrade, o deputado federal Zezinho Barbary, os deputados estaduais Luiz Gonzaga, presidente da ALEAC, Pedro Longo, Edvaldo Magalhães e Eduardo Ribeiro; o procurador geral adjunto do Ministério Público do Acre, Carlos Maia; a superintendente do Ibama, Melissa Machado; a chefe do Núcleo de Meio Ambiente do Deracre, Leidiane Silva; o presidente do IMAC, André Hassem; a secretária adjunta do Meio Ambiente, Renata Souza; e a vice-presidente da Acisa, Patrícia Dossa.

Bastidores da política: gestor inconformado tenta prejudicar candidato eleito em Rio Branco

Não se conforma 

Tem gestor público que não se conforma que sua candidata protegida pegou a balsa para Manacapuru.

Inconformado 

Ele, o gestor,  inconformado com a derrota de sua candidata, tem armado um plano para incriminar perante a Justiça Eleitoral um candidato eleito legitimamente.

Impedir a diplomação 

O gestor, que apadrinhou a candidata que foi derrotada, planeja atrapalhar a diplomação do vereador eleito.

Complicado

O complicado é que o gestor tem um DNA de compra de votos. Ele tentou comprar votos até através da entrega de sacolões. Não duvido nada que o gestor tenha sido até gravado em atos ilícitos.

Alan Rick e o aval da nacional 

O presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, garantiu que Alan Rick será candidato ao governo pela sigla.

Márcio Bittar 

Ao que tudo indica o senador Márcio Bittar será chamado para uma conversa de pé de orelha com a direção do PL e deverá apoiar de não livre e expontânea vontade a candidatura de Alan Rick.

Rodrigo Damasceno 

O prefeito recém-eleito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, está mesmo com pressa de sentar na cadeira de prefeito e já se reuniu com o governador Gladson Cameli para tratar de ações na gestão.

Cortesia 

Não que seja errado algum prefeito recém-eleito se reunir com o governador Gladson, mas a visita deveria ser de cortesia ao presidente do Partido Progressista.

Mediano 

Rodrigo Damasceno já administrou Tarauacá e não foi o melhor dos prefeitos. Foi mediano. 

Maxwell Maia 

Quem foi paparicado ao chegar na Assembleia Legislativa do Acre foi o prefeito recém-eleito de Xapuri, Maxwell Maia.

Amigos 

Maxwel já trabalhou por muito tempo na Assembleia Legislativa do Acre e deixou muitos amigos por lá.

Gerlen Diniz

Gerlen Diniz afirmou em entrevista recente que irá realizar uma auditoria na prefeitura de Sena Madureira e garantiu que não irá tolerar corrupção em sua gestão.

Boa tarde a todos 

Com risco de desmoronamento, Defesa Civil interdita calçadão do Novo Mercado Velho

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O governo do Acre, por meio da Defesa Civil estadual, realizou na manhã desta sexta-feira, 11, uma vistoria na Passarela Joaquim Macedo e no calçadão do Novo Mercado Velho, em Rio Branco. O objetivo foi avaliar as condições estruturais da área, que sofreu abalos devido à movimentação do solo provocada pela cheia e seca do Rio Acre nos últimos anos.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, esteve no local e destacou a necessidade de interditar totalmente a área, para a realização das obras e garantia da segurança dos pedestres.

Segundo o gestor, a movimentação do solo é constante, com deslocamento de um centímetro a cada dois dias, o que representa um risco crescente para a população e os comerciantes da região. “Esse fenômeno se acelerou durante o ano, demandando um grande cuidado, devido à sua extensão e por se tratar de um ambiente tombado. A intervenção é de extrema importância”, afirmou.

A área afetada inclui a estrutura da passarela e 270 metros do calçadão do Novo Mercado Velho. Com o apoio da Defesa Civil Municipal, a movimentação do solo vem sendo acompanhada por diversas instituições estaduais, como a Secretaria de Obras Públicas (Seop), o Departamento de Estradas e Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) e a Secretaria de Habitação e Urbanismo (Sehurb), entre outras.

Em meio aos preparativos para a interdição, o governo está dialogando com os comerciantes da área de risco, com o objetivo de encontrar soluções que garantam tanto a segurança quanto a viabilidade econômica dos negócios.

Segundo o coronel Batista, “todos os esforços estão sendo feitos para que a intervenção seja definitiva e traga segurança para a região da orla”. O governo do Estado, com o Ministério Público do Acre (MPAC), segue aberto ao diálogo com os comerciantes, buscando soluções que assegurem a integridade de todos os envolvidos. Neste primeiro momento, apenas os comerciantes da orla serão movimentados, mantendo os comerciantes que atuam nos prédios mais afastados da área de erosão.

 

Forças de Segurança e Justiça deflagram operação “Smoke” contra contrabando de cigarros em Rio Branco

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A operação é fruto de uma investigação minuciosa e coordenada pelos órgãos do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA) e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A investigação identificou 12 estabelecimentos que atuavam como pontos de venda de cigarros importados ilegalmente da Bolívia, cuja comercialização é proibida em território brasileiro.

De acordo com as instituições envolvidas, o contrabando de cigarros é uma prática que gera sérios prejuízos econômicos e sociais, afetando diretamente a arrecadação fiscal e promovendo a concorrência desleal no mercado formal. “O contrabando de cigarros não só compromete a economia com a evasão fiscal, como também está diretamente ligado a crimes financeiros, como lavagem de dinheiro, além de financiar outras atividades ilícitas”, destacou o delegado Igor Brito, titular da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz).

Entre os principais impactos negativos dessa prática, estão a redução de empregos formais, a violência associada às atividades criminosas e o enfraquecimento do comércio legal, que sofre com a concorrência desleal de produtos vendidos a preços bem abaixo dos praticados no mercado regular.

As ações da operação “Smoke” reforçam o compromisso das forças de segurança e fiscalização em atuar de maneira conjunta e estratégica no combate ao crime organizado, garantindo que a economia local seja protegida de práticas ilegais. “Estamos empenhados em continuar fiscalizando e desmantelando redes de contrabando que atuam em nossa região, preservando a segurança econômica do Estado”, concluiu o delegado.

PM intensifica operação na fronteira e reforça importância de denúncias no combate ao roubo de veículos

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A Polícia Militar do Acre (PMAC), por meio da Companhia de Operações Especiais do BOPE e da Companhia dePlácido de Castro, lançou uma operação estratégica na região de fronteira para intensificar o combate ao roubo de veículos. A ação faz parte da Operação Protetor de Fronteiras e Divisas, e reforça o compromisso da PM em proteger a segurança da população e a integridade das áreas fronteiriças.

Com os constantes patrulhamentos na rodovia que liga Plácido de Castro à Vila Evo Morales, os policiais identificaram que criminosos têm adotado novas estratégias para escapar da fiscalização, como a construção de pontes improvisadas para escoar veículos roubados para fora do país. Em resposta, a Polícia Militar intensificou o monitoramento e reforçou o cerco nas rotas utilizadas pelos criminosos.

A PM destaca que o sucesso dessas operações depende diretamente do apoio da comunidade. As denúncias anônimas feitas pelos moradores são fundamentais para identificar e desmantelar o crime organizado na região. A participação ativa da população é essencial para impedir que essas ações criminosas continuem. A Polícia Militar está pronta para receber qualquer informação de forma sigilosa, reforçando que o trabalho conjunto entre a PM e a comunidade é crucial para manter a segurança e a paz de todos.

Homem é condenado por ameaçar irmã em Cruzeiro do Sul

Em sentença proferida no dia 11 de outubro de 2024, o juiz da Vara Criminal de Cruzeiro do Sul condenou Antônio dos Santos Galvão por crimes de ameaça e violência doméstica, previstos no Código Penal. O réu foi considerado culpado pelo crime de ameaça (artigo 147 do CP) e absolvido da acusação de tentativa de incêndio (artigo 250, II, alínea “a”, na forma do artigo 14, II, do CP).

A denúncia, apresentada pelo Ministério Público, relatou que o acusado, que é irmão da vítima, Rosana dos Santos Galvão, teria adotado uma conduta de violência física e psicológica contra ela. Em depoimento, Rosana afirmou que Antônio a perseguia e que, em diversas ocasiões, tentou agredi-la. Ela também relatou que o réu a ameaçou de morte e tentou atear fogo em sua residência, afirmando: “Ele é usuário de droga, ele perturba, roubando, a última vez ele veio atrás de mim com uma faca”.

A prova apresentada durante a instrução do processo incluiu depoimentos da vítima e de seu marido, que corroboraram as alegações de Rosana sobre as ameaças e o comportamento agressivo do réu. O esposo da vítima, Clederson Alves de Souza, relatou que Antônio havia tentado jogar gasolina em torno da casa da vítima com a intenção de incendiá-la.

Apesar das evidências apresentadas, a defesa do réu argumentou que não havia provas suficientes para a condenação, especialmente em relação ao crime de tentativa de incêndio. O juiz, no entanto, destacou que a palavra da vítima, em casos de violência doméstica, tem um peso probatório significativo, especialmente quando corroborada por testemunhas.

COREN/AC repudia declaração do CRM/AC e defende regulamentação da sutura por enfermeiros

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O Conselho Regional de Enfermagem do Acre (COREN/AC) expressa seu profundo pesar e indignação diante das declarações feitas pelo Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM/AC) em relação à Lei Estadual nº 4.405/2024, que regulamenta a realização de suturas simples por Enfermeiros no estado. A manifestação do CRM-AC distorce a realidade e desrespeita não apenas os profissionais de Enfermagem, mas também a saúde pública e a legislação vigente.

A Lei nº 4.405/2024, sancionada recentemente, oferece segurança jurídica aos Enfermeiros, reforçando um direito já previsto pela Lei Federal nº 7.498/1986, que regulamenta o exercício da Enfermagem no Brasil. A medida é especialmente relevante para regiões remotas do Acre, onde os Enfermeiros são frequentemente os únicos profissionais de saúde disponíveis para prestar atendimento imediato à população.

A regulamentação permitirá a ampliação dos serviços de saúde, proporcionando uma assistência mais rápida e segura, sobretudo para pacientes que não podem esperar por atendimento médico especializado. Com a possibilidade de realizar suturas simples, os enfermeiros poderão contribuir de forma ainda mais efetiva na redução de tempo de espera e no combate ao risco de infecções, garantindo, assim, um atendimento mais ágil e eficaz.

O COREN/AC reitera que a lei não viola a Lei do Ato Médico (nº 12.842/2013), pois o objetivo é fortalecer a atuação de Enfermagem dentro dos limites já estabelecidos pela legislação federal. A sutura simples, em situações de pronto-atendimento, é uma ação que visa ampliar o acesso da população ao tratamento imediato, sobretudo em regiões de difícil acesso, onde a presença de médicos é escassa.

O posicionamento do CRM/AC, que sugere que a medida coloca a saúde da população em risco, carece de fundamento técnico e jurídico. Ao contrário, a regulamentação contribui para a qualificação do atendimento e não desrespeita o escopo da prática médica. A assistência prestada pelos Enfermeiros é pautada pela ética e pelo compromisso com a vida.

Em resposta às críticas do CRM/AC, o COREN/AC afirma que adotará todas as medidas legais cabíveis para proteger a imagem da profissão e responsabilizar os envolvidos pelas declarações infundadas. Repudiamos qualquer ataque que desvalorize a atuação de nossos profissionais, que desempenham um papel crucial no sistema público de saúde, especialmente em áreas carentes.

O COREN/AC reafirma seu compromisso com a saúde da população acreana e com a defesa do exercício ético da Enfermagem. Continuaremos a lutar pela valorização da categoria e pela melhoria contínua da assistência à saúde no estado, com foco na dignidade e no respeito à vida de todos os cidadãos.

“Bolsonaro foi um acidente da democracia”, diz André Kamai, vereador eleito de Rio Branco

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Eleito vereador com 2.240 votos, o sociólogo André Kamai, do PT, participou do Papo Informal podcast desta quinta-feira (10). No quadro Curtinhas do Papo, André reprovou Bocalom e Gladson, seus adversários, disse que Lula é o “maior líder da esquerda na América Latina” e que Bolsonaro “foi um acidente da democracia”.

Ainda no programa, Kamai conversou com Luciano Tavares sobre eleições, oposição na Câmara de Vereadores, atual contexto político e fez sua avaliação sobre o PT no pleito municipal.

Notícias da Hora

Calegário propõe lei para inclusão de trabalhadores acima de 50 anos em empresas terceirizadas

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O deputado estadual Fagner Calegário (Podemos) protocolou um projeto de lei inovador na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), voltado à inclusão de trabalhadores com 50 anos ou mais no mercado de trabalho. A proposta prevê a reserva mínima de 5% das vagas nas contratações de empresas terceirizadas que prestam serviços ao Governo do Estado para essa faixa etária.

O projeto tem como foco tanto empresas vencedoras de processos licitatórios futuros quanto aquelas com contratos já vigentes, ampliando as oportunidades de trabalho para um grupo que, muitas vezes, encontra dificuldade de reinserção no mercado. Além disso, a iniciativa também visa combater o preconceito etário e promover a igualdade de oportunidades.

Segundo Calegário, o mercado de trabalho atual muitas vezes deixa de valorizar o potencial e a experiência de profissionais mais velhos. “Este projeto é uma maneira de equilibrar o acesso ao emprego, reconhecendo o valor da experiência e assegurando a dignidade daqueles que, apesar de toda a qualificação, encontram barreiras para se recolocar no mercado”, afirmou o parlamentar.

Caso aprovada, a nova legislação pode beneficiar não apenas os trabalhadores diretamente atingidos pela reserva de vagas, mas também fomentar uma mudança na cultura empresarial do estado. Para Calegário, incluir pessoas com 50 anos ou mais nas contratações trará benefícios tanto para as empresas, que ganham com a experiência e estabilidade desses trabalhadores, quanto para a sociedade, ao garantir inclusão social e geração de renda para essa população.

O projeto de lei segue para avaliação das comissões e deve entrar em votação nos próximos meses.