quarta-feira, 10 setembro 2025
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Edvaldo Magalhães aprofunda debate a respeito do setor de Nefrologia: “um grande escândalo”

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Em discurso nesta quarta-feira (23) na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) aprofundou o debate acerca da decisão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) de desativar o setor de Nefrologia da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre). Ele classificou a medida como um “escândalo”.

“As pessoas vêm de longe, da área rural. Você tinha um transporte que ia busca-lo para fazer o atendimento. Na Fundação, quando alguém de idade tem algum tipo de reação, na mesma hora já se desloca para fazer um exame, já se aplica um remédio. Lá no particular, se precisar tomar um Anador, uma Novalgina, tem que pagar, porque o contrato é apenas para fazer a diálise”, disse Edvaldo Magalhães.

“Ontem lá foi dito pela diretora que o produto já chegou. Está lá no almoxarifado. Chegou. Secretario Pedro, enquanto há tempo, chame o pessoal de volta a retomar os serviços da hemodiálise da Fundação, porque a justificativa utilizada hoje é escandalosa. É de que o custo paciente na Fundação Hospitalar é maior do que o custo paciente no setor privado. Onde é que já se viu, fazer uma conta as avessas, uma conta mal feita para justificar a sabotagem no Sistema Único de Saúde. Um hospital como a Fundação Hospitalar não pode deixar de ter a sua ala de nefrologia, não apenas para casos gravíssimos, mas para o tratamento cotidiano”, ressaltou.

Edvaldo Magalhães disse ainda que foi apresentado uma tabela pela Sesacre a respeito dos pagamentos. O governo gasta atualmente com o aluguel das máquinas o valor anual de R$ 1 milhão e 250 mil. O aluguel com van, para o transporte de pacientes, é de R$ 1 milhão e 50 mil.

“Eles pegam essa conta para dizer que está caro com relação ao serviço do privado. Ora, se está superfaturado o contrato da van não vamos colocar na conta do paciente de hemodiálise, pelo amor de Deus. Estamos diante de um grande escândalo e só existe uma medida: enquanto há tempo, secretário Pedro, desfaça essa decisão mal tomada, porque se tiver um mergulho sequer do Ministério Público, não precisa nem ter boa vontade, é preciso só olhar o que está ocorrendo, de desmontar um local perfeito para fazer um trabalho para transformar isso num negócio da Saúde”.

Sine oferta mais de mil vagas de emprego para Rio Branco nesta quarta; veja as oportunidades

O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) oferta 1.012 vagas para diversas áreas nesta quarta-feira (23) em Rio Branco. O atendimento pode ser feito presencialmente ou por telefone. (Confira mais abaixo)

O candidato à vaga deve atualizar o seu cadastro no Sine-AC. Aqueles que não tiverem cadastro na instituição devem levar os seguintes documentos: Carteira de Trabalho, Identidade/CPF, Título de Eleitor, comprovante de escolaridade e de endereço.

As vagas são rotativas, ou seja, são disponibilizadas para o dia, podendo não estar mais disponíveis para o dia seguinte. O Sine se responsabiliza por encaminhar cinco pessoas, no perfil solicitado pelo empregador, para que ele possa escolher qual vai preencher a vaga.

O atendimento presencial continua sendo na Organização em Centros de Atendimento (OCA), das 7h às 13h30, e agora também na Casa do Trabalhador, que funciona no antigo Hotel Pinheiro, das 7h30 às 14h.

O cidadão também pode verificar se a vaga ainda está disponível através dos telefones (68) 3224 1519, (68) 3223 6502 e (68) 3215 4500, que também funcionam pelo WhatsApp.

G1

Irmãos acreanos estão entre vítimas de chacina no AM; frieza do assassino surpreende polícia

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Na madrugada de terça-feira, 22, a comunidade de Ouro Preto, na zona rural de Guajará, foi abalada por um triplo homicídio que vitimou dois irmãos acreanos, Pedro e Miguel Cavalcante da Silva, e um morador local, Adair José da Silva Nascimento. O crime, que chocou a população da região, ocorreu em uma área ribeirinha, na divisa com o município de Ipixuna.

De acordo com o delegado Adenilson Carlos Aguiar, da Polícia Civil de Guajará, os corpos de Miguel e Adair foram encontrados com marcas de tiros no rosto, resultado de disparos de espingarda a curta distância. Pedro, de 65 anos, ainda não foi localizado, mas o autor do crime alega que ele foi atingido e caiu no rio, desaparecendo nas águas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar buscas na região.

O autor do crime foi preso na própria comunidade, aguardando a chegada das autoridades. Em depoimento, ele alegou que as vítimas teriam tentado invadir sua residência durante a madrugada, o que o motivou a disparar contra elas. O delegado Aguiar comentou sobre a frieza do autor, que, após cometer os assassinatos, enviou áudios pelo WhatsApp relatando o ocorrido. Ele informou que havia matado as vítimas e pediu ao pai que chamasse a polícia, afirmando que “arrastaria os corpos para dentro de casa, colocaria os pés em cima e aguardaria a chegada da polícia”, revelou o delegado.

Os irmãos Pedro e Miguel Cavalcante eram moradores de Mâncio Lima, uma cidade acreana próxima a Guajará. Adair, por sua vez, residia em Guajará e possuía propriedades rurais nas imediações da comunidade, onde realizava atividades de pesca. As investigações prosseguem, e a arma utilizada no crime já foi apreendida pelas autoridades, que buscam esclarecer todos os detalhes que cercam essa tragédia.

Os corpos foram encaminhados para a sede do município, onde os procedimentos legais continuarão a ser realizados. A polícia Civil já começou a investigar as circunstâncias e a motivação por trás dessa chacina.

Gladson e Bocalom mostram afinação política e cenário para 2026 pode mudar

Em sintonia

Em uma das primeiras agendas públicas do prefeito de Rio Branco, Tiao Bocalom, e o governador do Acre, Gladson Cameli, ficou clara uma afinação política que parece que não findará apenas no tocante ao último pleito.

Aliança a longo prazo

Há entre eles uma sintonia e uma cumplicidade que antes não existia. Seja lá o que tenha sido tratado entre eles, tudo faz crer em uma aliança a longo prazo.

Mailza

A vice-governadora Mailza Assis que nunca escondeu de ninguém a pretenção de disputar o governo é que deve estar achando estranha a aliança de Cameli com Bocalom, sendo que o prefeito também sonha com o governo do Acre.

Marcus Alexandre

Marcus Alexandre, que foi candidato a prefeito no último pleito e servidor de carreira do Estado, foi cedido para a Assembleia Legislativa do Acre.

Gladson Cameli

A cessão foi assinada por Gladson Cameli o que mostra que o governador paira acima das miudezas pequenas da política.

Liderança

Marcus Alexandre saiu grande dessa eleição por ter levado uma campanha na garra e sem recursos, com uma vice ruim e um MDB apático.

Futuro na política

Marcus Alexandre tem tudo para conquistar um mandato no Legislativo no próximo pleito. Já mostrou que mesmo fora do poder ele tem um lugar de carinho perante os acreanos.

Projeto das Bíblias

Ainda vai longe o debate sobre o projeto das Bíblias na escolas aprovado pela Câmara de Rio Branco e de autoria do vereador Arnaldo Barros.

MP recomenda veto

O Ministério Público do Acre fez uma recomendação para que o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, vete o projeto por ir contra a laicidade do Estado.

Fere a liberdade religiosa

Segundo o promotor, a aprovação de leis com esse teor fere a laicidade do Estado e a liberdade religiosa.

João Paulo Silva

Se engana quem pensa que o vereador João Paulo Silva será apenas mais um na Câmara. O rapaz é preparado.

Bom dia a todos

MPAC recomenda que Bocalom vete PL que impõem Bíblia nas escolas

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O Ministério Público do Estado do Acre, através do Promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, fez uma recomendação ao Prefeito Municipal de Rio Branco para que ele avalie a possibilidade de vetar qualquer projeto de lei que estabeleça a obrigatoriedade de leituras bíblicas nas escolas públicas e privadas do município. A recomendação, emitida no Procedimento Administrativo nº 09.2024.00000827-1, foi fundamentada em diversas disposições constitucionais e jurídicas que asseguram a laicidade do Estado e a igualdade religiosa.

Em sua análise, o Promotor destaca que a obrigatoriedade de leituras de escrituras sagradas de uma determinada religião, sem a inclusão de outras, contraria o dever do Estado de promover o respeito à diversidade religiosa. Segundo ele, essa prática pode criar um privilégio para os cultos cristãos em detrimento de outras denominações, ferindo os princípios da laicidade e da igualdade previstos na Constituição Federal.

A recomendação também menciona a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.439, na qual o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ensino religioso nas escolas deve respeitar a liberdade religiosa e que a matrícula em aulas confessionais deve ser facultativa. A orientação do STF visa garantir que o currículo escolar abranja todas as confissões religiosas, assegurando, assim, a pluralidade e a diversidade cultural e religiosa da sociedade brasileira.

Além disso, o Promotor ressalta que dispositivos semelhantes já foram considerados inconstitucionais em outras partes do Brasil, como no caso de uma lei do Mato Grosso do Sul que tornava obrigatória a presença de exemplares da Bíblia nas escolas e bibliotecas públicas.

Com base nos argumentos apresentados, o Ministério Público busca evitar que propostas de lei que desrespeitem a laicidade do Estado avancem, uma vez que isso pode resultar em ações civis públicas e outras responsabilidades jurídicas.

Jorge Viana será candidato ao Senado em 2026, diz colunista

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O colunista político Luis Carlos Moreira Jorge, o “Crica”, publicou em sua coluna desta quarta-feira (23) que o ex-governador do Acre, Jorge Viana, anunciou que será candidato ao Senado em 2026 e não ao governo como estavam especulando.

“O EX-GOVERNADOR Jorge Viana negou que esteja nos seus planos políticos disputar o governo em 2026. Mas confirmou ao BLOG que será candidato a senador, e que em maio do próximo ano deverá ser presença mais constante no estado, iniciando a articulação para a sua candidatura”, disse o colunista.

Jorge Viana atualmente ocupa o cargo de presidente da Apex e se afastou da política local por conta das agendas de trabalho.

 

Triplo homicídio é registrado na divisa do Acre; suspeito envia áudio após o crime

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Na comunidade Ouro Preto, localizada na zona rural de Guajará, na divisa com o município de Ipixuna, um triplo homicídio chocou a população da região. O caso ocorreu em uma área ribeirinha na madrugada de terça-feira, 22, e as vítimas foram identificadas como Pedro Cavalcante da Silva, de 65 anos, e seu irmão Miguel Cavalcante da Silva, de 53 anos, ambos moradores da cidade de Mâncio Lima, no Acre, e Adair José da Silva Nascimento, de 45 anos, residente de Guajará.

De acordo com informações fornecidas pelo delegado Adenilson Carlos Aguiar, da Polícia Civil de Guajará, os agentes policiais, em parceria com a Polícia Militar, conseguiram localizar e prender o autor do crime ainda na comunidade. O suspeito aguardava a chegada das autoridades.

Durante as diligências, os policiais encontraram os corpos de Miguel e Adair com marcas de tiros no rosto, causados por disparos de espingarda a curta distância. O corpo de Pedro ainda não foi localizado, mas o autor afirma que ele foi atingido por um disparo e caiu na água, desaparecendo no rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar as buscas.

A arma utilizada no crime foi apreendida pelos investigadores, que seguem apurando os detalhes. Em depoimento preliminar, o autor do triplo homicídio alegou que as vítimas teriam tentado invadir sua residência durante a madrugada, o que o teria motivado a atirar contra elas. As circunstâncias e a motivação do crime estão sob investigação.

O delegado destacou a frieza do autor, que logo após cometer os assassinatos, enviou áudios via WhatsApp relatando o incidente e afirmando que esperaria a chegada da polícia em casa. Segundo o depoimento, o pai do acusado foi até a delegacia na manhã do dia 22 para comunicar às autoridades sobre os áudios enviados pelo filho, nos quais ele afirmava ter matado as vítimas e estava aguardando a polícia.

Os corpos foram encaminhados para a sede do município, onde as investigações terão continuidade. A polícia apreendeu a arma utilizada no crime e está trabalhando para esclarecer todas as circunstâncias que levaram ao triplo homicídio.

Municípios do Acre amanhecem com boa qualidade do ar nesta quarta-feira

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Todos os municípios monitorados do Acre estão com qualidade do ar classificada como “boa”, nesta quarta-feira (23), com exceção de Bujari, que tem qualidade do ar moderada. As informações são da plataforma IQAir, que obtém dados de sensores em todo o mundo.

De acordo com o apurado, Rio Branco, Porto Acre, Manoel Urbano, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Porto Acre, Acrelândia, Xapuri, Santa Rosa do Purús, Feijó e Jordão tem boa qualidade do ar, com baixo nível de material particulado nos ambientes.

Em Bujari, no entanto, registrou 19µg/m³ (microgramas de material particulado por metro cúbico). Por causa disso, grupos sensíveis (crianças, idosos, e pessoas com doenças respiratórias) devem evitar longos tempos em áreas externas sem o uso de máscaras.

Calegário propõe PL para apoiar mulheres vítimas de violência doméstica em contratos de terceirização no Acre

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O deputado estadual Fagner Calegário protocolou um importante projeto de lei que visa garantir apoio às mulheres vítimas de violência doméstica, por meio da criação de um percentual de vagas reservadas para sua contratação em contratos de terceirização de mão de obra no âmbito da Administração Pública Estadual.

De acordo com o texto do projeto, nos contratos terceirizados de prestação de serviços continuados com dedicação exclusiva de mão de obra da Administração Pública Estadual direta, autárquica e fundacional, bem como das empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Estado, poderá ser instituído um percentual de até 8% dos postos de trabalho para mulheres vítimas de violência doméstica, desde que o contrato envolva cinquenta ou mais trabalhadores e que seja atendida a qualificação profissional necessária. A medida tem o objetivo de criar oportunidades para essas mulheres, oferecendo uma chance de recomeço e inserção no mercado de trabalho.

O deputado Calegário, conhecido por sua atuação em defesa dos trabalhadores terceirizados, destacou que o projeto reflete seu compromisso com a proteção das mulheres acreanas. “É fundamental que o Estado ofereça mecanismos de apoio e oportunidades para essas mulheres, muitas das quais enfrentam não só a violência física e psicológica, mas também a dificuldade de se reerguer economicamente”, ressaltou o parlamentar.

O projeto de lei é visto como uma ação concreta no combate à violência doméstica, indo além de políticas punitivas e oferecendo uma solução que também ataca a raiz econômica do problema. A expectativa é de que a proposta contribua significativamente para a autonomia financeira das mulheres e, consequentemente, para a redução de casos de violência, já que a dependência financeira é um dos fatores que muitas vezes impede as vítimas de romperem o ciclo de violência.

O projeto agora segue para análise nas comissões competentes da Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) e deve ser debatido em plenário nas próximas semanas. A expectativa é de que o projeto receba apoio não só dos parlamentares, mas de toda a sociedade acreana, dada a importância e a urgência da causa.

Homem é condenado a pagar indenização por violência doméstica no Acre

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Em decisão recente, o juiz responsável pelo processo número 0705445-14.2024.8.01.0001 condenou M.A.C. a três meses de detenção por violação da Lei Maria da Penha. O réu, que é considerado primário, foi acusado de violência doméstica, com a condenação fundamentada no artigo 24-A da Lei nº 11.340/2006.

Na análise das circunstâncias judiciais, o magistrado não encontrou elementos que justificassem uma pena mais severa, considerando que a culpabilidade do réu e as consequências do crime eram normais ao tipo penal. A pena-base foi fixada em três meses, sem circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Além da detenção, o juiz determinou que M.A.C. pagasse R$ 1.412,00 à vítima a título de danos morais, podendo a vítima buscar valores adicionais na esfera cível. O réu cumprirá a pena em regime aberto e deverá participar de grupos reflexivos para autores de violência doméstica.

As medidas protetivas em favor da vítima foram inicialmente deferidas, mas revogadas a pedido dela em abril de 2024. O juiz determinou que, após o trânsito em julgado, fossem realizadas as comunicações necessárias aos órgãos competentes, incluindo a Justiça Eleitoral e a Secretaria Estadual de Segurança Pública.