Um barco do tipo batelão que navegava pelo Rio Juruá rumo ao município de Marechal Thaumaturgo, com mercadorias e um carro, naufragou nessa segunda-feira, 28, nas proximidades da comunidade Novo Horizonte.

Itens como verduras, frios e refrigerantes foram retirados de dentro do barco e levados pelos tripulantes e pessoas que passavam pelo local o levaram para o barranco. O veículo ficou encalhado dentro do Rio Juruá, que está com um baixo volume de água. Em uma fotografia do barco feita antes do naufrágio é possível ver galões azuis, que parecem ser de combustível.

“O carro aí dentro d’água. Ele estava mais afundado e nós puxamos ele pra cima. Olha a balsa aí“, cita um homem que filma a situação.

A embarcação é da Navegação Joel, de propriedade do empresário Raimundo Curu, de Marechal Thaumaturgo.

“O Raimundo tava parado aí ele foi fazer umas viagens. Aí eles se alagaram. Os meninos até mandaram uns vídeos de tudo da baleeira dele e molhou um monte de coisa ó”, contou um morador.

Não houve feridos e ainda não há informações se o carro já foi retirado de dentro do Rio Juruá.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte condenou, na última sexta-feira (18), os acreanos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Nascimento Cabral a penas de cinco e oito anos de prisão, respectivamente. Ambos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró em fevereiro e foram denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) em abril, em processos que incluem acusações de roubo majorado e danos morais e materiais.

Segundo o MP-RN, os réus teriam restringido a liberdade de um casal e subtraído seus pertences durante a fuga, em um incidente ocorrido em 16 de fevereiro, dois dias após a evasão da unidade prisional. A Justiça acatou a denúncia, e os condenados seguem como réus em processos em outros estados.

A defesa de Mendonça e Cabral afirmou que os acusados já se encontravam no Pará na data do crime e negou que eles tivessem passado pela residência do casal mencionado no processo. No entanto, a Justiça rejeitou os argumentos apresentados, mantendo a acusação de roubo qualificado.

Ambos os réus devem cumprir as novas sentenças nas respectivas unidades prisionais onde foram recapturados.

Na tarde de segunda-feira, 28, um caminhão modelo HR, que transportava uma caixa de marcha, tombou após o motorista perder o controle na BR-364, próximo ao bairro Custódio Freire, em Rio Branco. O acidente foi registrado por uma equipe de reportagem. No veículo estavam o motorista e um passageiro, cuja identidade não foi revelada.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado e prestou socorro aos ocupantes no local, que não sofreram ferimentos graves. No entanto, o tombamento do caminhão provocou o derramamento de uma grande quantidade de óleo na pista, criando um risco adicional de acidentes.

Pouco tempo depois, dois motociclistas que passavam pelo trecho atingido escorregaram no óleo e caíram. Uma das vítimas, a diarista Lucirene Duarte Braga, de 39 anos, sofreu várias escoriações e foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco para avaliação. O segundo motociclista, que preferiu não ser identificado, teve ferimentos leves e foi liberado no local.

Moradores próximos rapidamente sinalizaram a área para alertar outros motoristas, até que as autoridades chegaram para isolar o trecho e iniciar a limpeza, visando restaurar a segurança na rodovia.

A Justiça de Acrelândia, no Acre, condenou sete pessoas por participação no sequestro seguido de morte do pecuarista Edney Targa Ingar, de 49 anos. As penas aplicadas pela juíza da Comarca, em decisão que acatou parcialmente a denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC), totalizam mais de 214 anos de reclusão. O crime ocorreu em outubro de 2022 e, de acordo com os autos, foi motivado por desavenças sobre uma disputa judicial de terras. Outros três acusados aguardam julgamento.

O sequestro aconteceu no dia 1º de outubro de 2022, quando o pecuarista foi retirado de sua residência em Acrelândia. Os sequestradores exigiram inicialmente um resgate de R$ 300 mil, mas, segundo a investigação, o pecuarista foi morto, e seu corpo encontrado em 7 de outubro em uma cova rasa, no bairro da Paz, em Rio Branco.

Conforme o processo, Edmilson Vieira Mendonça foi apontado como o mentor do crime, supostamente em retaliação a uma decisão judicial que favoreceu Targa em uma disputa fundiária. A juíza sentenciou Edmilson a 43 anos e cinco meses de prisão pelos crimes de extorsão qualificada, sequestro e homicídio, além de roubo.

Além de Edmilson, César Augusto Gomes de Souza foi condenado a 39 anos e dois meses de reclusão; Matheus Oliveira do Nascimento recebeu pena de 32 anos e quatro meses; e Joabe Santos, de 27 anos e sete meses. Outros três envolvidos, Rikelme da Silva Rola, Gezilda Lima Fraga e Ilan Silva do Nascimento, foram sentenciados a 24 anos de prisão cada.

Por outro lado, os réus Antônio da Silva e Naira Katelleyn Rodrigues foram absolvidos por falta de provas suficientes para condenação. Os processos de outros três acusados – João Paulo Maciel, Francisco das Chagas e Ladislau Araújo Guimaraes – foram desmembrados e seguem aguardando julgamento previsto para os próximos meses.

A decisão judicial ressalta que a pena imposta aos condenados visa não apenas à punição, mas também à prevenção de novos crimes, dada a gravidade e a premeditação dos atos envolvidos no caso.

Na tarde desta segunda-feira (28), um acidente fatal com um trator na zona rural de Senador Guiomard, km 13 do ramal do Palhau, resultou na morte de Edivaldo Melo, de 60 anos. O idoso conduzia o veículo agrícola quando perdeu o controle, e o trator acabou rolando diversas vezes até tombar em uma barragem.

Testemunhas relataram que o acidente ocorreu enquanto Edivaldo operava o trator em uma área próxima ao córrego. No incidente, ele ficou preso sob o veículo, sofrendo ferimentos graves e falecendo ainda no local.

Uma equipe do 4º Batalhão da Polícia Militar foi acionada e esteve no local para confirmar as circunstâncias do acidente. Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atestaram o óbito, enquanto uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) realizou a perícia e encaminhou o corpo para exames de necropsia, antes de sua liberação para os familiares.

A Polícia Civil de Senador Guiomard abriu um inquérito para investigar as causas do acidente.