Já se passou uma semana desde que seis detentos escaparam do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, e, até o momento, continuam foragidos. A fuga ocorreu na madrugada do dia 4 de novembro, e desde então as forças de segurança do estado intensificaram as buscas para localizar os internos, que deixaram a Unidade de Regime Provisório rompendo uma das paredes do pavilhão B.

Os fugitivos foram identificados como Altevir de Araujo da Silva, Talisson de Souza Gama, Francisco Barbosa de Souza, Leandro Nunes de Moura, Ítalo de Andrade Lima e Ramisses da Silva Feitosa. Segundo o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), equipes estão empenhadas na captura dos foragidos, mas até agora, o paradeiro deles permanece desconhecido.

Entre os detentos que conseguiram escapar, destacam-se Talisson de Souza Gama e Ramisses da Silva Feitosa, recentemente condenados pelo homicídio do motorista de aplicativo Rener Silva de Menezes, em abril de 2023. As penas, somadas, chegam a 93 anos de prisão, com Talisson condenado a 58 anos e Ramisses a 35, ambos em regime fechado e sem possibilidade de recurso em liberdade. Além do homicídio, foram condenados por duas tentativas de homicídio e por envolvimento com organização criminosa.

Uma semana após o incidente, a fuga tem gerado questionamentos sobre as condições de segurança da unidade prisional. Até o momento, o Iapen não divulgou detalhes sobre como os detentos conseguiram romper a estrutura da parede, e uma investigação interna está em andamento para apurar falhas e reforçar as medidas de segurança.

Na noite desta segunda-feira (11), o idoso Francisco das Chagas de Souza, de 62 anos, foi atropelado por uma caminhonete ao cruzar a rua Copaíba, no bairro Novo Horizonte, em Rio Branco (AC). O acidente, registrado por câmeras de segurança, mostra o momento exato em que Francisco foi atingido e arrastado por cerca de 15 metros antes de o veículo parar. Ele sofreu fratura na costela, quebrou o dedo da mão esquerda e teve múltiplas escoriações pelo corpo.

De acordo com informações obtidas no local, o idoso caminhava pela avenida Antônio da Rocha Viana e, ao tentar atravessar a rua Copaíba, foi atingido pela caminhonete Triton que trafegava no sentido centro-bairro. O motorista fazia uma conversão à esquerda para entrar na rua Copaíba quando o impacto ocorreu. Ele permaneceu no local após o acidente.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas, enviando uma ambulância para prestar os primeiros socorros ao idoso. Em função da gravidade dos ferimentos, Francisco foi imediatamente encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco.

Policiais do Batalhão de Trânsito (BPtran) isolaram a área para os trabalhos de perícia e, ao término das apurações no local, a caminhonete foi liberada. A Polícia Civil segue com a investigação para esclarecer as circunstâncias do acidente.

No sábado (9), o marido e o caseiro de Neuma Braga, funcionária pública de 45 anos, foram presos temporariamente sob suspeita de violência sexual e agressão. O caso foi registrado em Feijó (AC) e segue em investigação após a vítima relatar o ocorrido em suas redes sociais. Em um primeiro momento, a própria Neuma indicou um adolescente de 13 anos como autor da agressão, mas a Polícia Civil e o Ministério Público do Acre (MPAC) direcionaram as investigações para o marido e o caseiro, ambos liberados na segunda-feira (11) para responder em liberdade.

No relato compartilhado nas redes sociais, Neuma Braga afirmou que o ataque aconteceu em 31 de agosto, enquanto ela estava sozinha na residência do casal, localizada na zona rural de Feijó. Segundo a vítima, o adolescente teria invadido o local, agredindo-a fisicamente até que ela perdesse a consciência, e descreveu o estado em que foi encontrada pelo marido, com hematomas no rosto e sinais de abuso.

Após a denúncia inicial, Neuma registrou o caso na Polícia Civil, que confirmou, por meio de exame de corpo de delito, as lesões descritas pela vítima. O MPAC solicitou a prisão temporária do marido e do caseiro, uma vez que ambos apresentaram contradições em seus depoimentos, o que, segundo o delegado Marcílio Laurentino, motivou a detenção inicial para esclarecimentos. “Cumprimos mandados de prisão contra o marido e o caseiro, ambos foram interrogados, ouvimos outras testemunhas. O marido nega o crime, mas não podemos divulgar mais detalhes por se tratar de um caso sob segredo de Justiça ” afirmou o delegado, que informou também que seis testemunhas foram ouvidas.

O promotor Lucas, que lidera a investigação, justificou as prisões como uma medida para garantir a coleta de informações sem interferências externas. Ele afirmou que a decisão judicial de liberar os investigados na segunda-feira (11) foi baseada nas informações colhidas até o momento, e ambos seguirão acompanhando as investigações em liberdade.

A repercussão do caso chamou a atenção da população e de organizações locais. Em sua publicação, Neuma explicou que o relato foi uma tentativa de alertar para a violência doméstica e buscar justiça, afirmando que está enfrentando as consequências físicas e psicológicas do ataque e “tentando ser forte pelos filhos”.

A Polícia Civil de Feijó, com o apoio do MPAC, prossegue com as investigações para esclarecer os fatos. Caso se comprove que o adolescente mencionado não teve envolvimento, as autoridades poderão averiguar se a vítima será responsabilizada por denúncia caluniosa.

Soleida Morais de Lima, de 37 anos, recebeu liberdade provisória após confessar ter assassinado a jovem Maria de Fátima de Lima Silva, de 22 anos, com três golpes de faca na noite do último domingo, 10. A decisão foi tomada pelo juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, durante audiência de custódia realizada nesta segunda-feira, 11, no Fórum Criminal.

Na audiência, o promotor do caso solicitou a conversão do flagrante em prisão domiciliar, argumentando que Soleida é mãe de seis filhos, incluindo um bebê de oito meses, e que ela se apresentou espontaneamente à polícia após o crime. Em resposta, o juiz Alesson Braz decidiu conceder liberdade provisória, impondo a obrigação de comparecimento mensal em juízo como medida cautelar.

De acordo com a polícia, Soleida foi encontrada na rua Sanhaço, no mesmo bairro, escondida em um terreno baldio enquanto fugia de uma organização criminosa que a ameaçava de morte. Com medo, ela contatou a polícia pelo COPOM e foi resgatada por uma guarnição.

Em seu depoimento, Soleida confessou o crime, afirmando que possuía desavenças anteriores com a vítima e que, após ingerir bebida alcoólica, perdeu o controle e cometeu o ataque.

Na manhã desta terça-feira, 12, moradores do bairro Niterói, no Segundo Distrito do município de Sena Madureira, interior do Acre, encontraram o corpo de um homem, ainda não identificado, próximo a uma cerca e sem sinais vitais.

Equipes de segurança e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados para atender a ocorrência e investigar as causas da morte. Segundo relatos de testemunhas, o local foi palco de uma troca de tiros intensa durante a madrugada, em um possível confronto entre grupos rivais, o que pode ter provocado o óbito.

A comunidade do Segundo Distrito vive um clima de tensão e insegurança, com relatos frequentes de tiroteios e violência que geram preocupação entre os moradores. Muitos relatam medo pela segurança de suas famílias.

Até o momento, não há detalhes sobre a identidade da vítima ou seu envolvimento com o conflito. A polícia iniciou investigações para apurar as circunstâncias exatas do ocorrido e identificar os envolvidos no tiroteio.

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