O Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) anunciou na noite desta quinta-feira, 14, a recaptura de Francisco Barbosa de Souza e Leandro Nunes de Moura. Os dois haviam fugido da Unidade de Recolhimento Provisório do Complexo Penitenciário de Rio Branco na madrugada do dia 4 de novembro.

Os fugitivos foram localizados em uma residência no bairro Remanso, em Cruzeiro do Sul, após uma operação integrada das forças de segurança do Estado. Segundo Marcos Frank Costa, presidente do IAPEN, o sucesso da recaptura foi fruto de um trabalho coordenado entre a inteligência policial e as equipes operacionais.

A ação contou com a participação da Polícia Militar, por meio dos grupos Rondas Ostensiva Tático Móvel (Rotam) e Grupamento de Intervenção Tática Ofensiva (Giro); da Polícia Federal, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco); e da Polícia Penal, por meio da Divisão Penitenciária de Operações Especiais (Dpoe).

Quatro detentos que participaram da fuga continuam foragidos:

– Altevir de Araújo da Silva
– Talisson de Souza Gama
– Ítalo de Andrade Lima
– Ramisses da Silva Feitosa

As forças de segurança seguem realizando buscas e reforçam a importância de denúncias da população para localizar os demais foragidos.

Na noite da última quarta-feira, 13, um grupo de seis homens, conhecidos como “Piratas dos Rios”, realizou o roubo de uma embarcação que transportava mercadorias de Tarauacá para Jordão, no Acre. A carga, avaliada em aproximadamente R$ 60 mil, foi interceptada durante uma ação criminosa que durou cerca de uma hora.

Nesta quinta-feira, 14, uma operação conjunta das Polícias Militar e Civil resultou na prisão de dois dos suspeitos. A localização de parte do grupo foi identificada, e durante a abordagem, os indivíduos resistiram à prisão, disparando contra os agentes. Apesar do confronto, nenhum policial ficou ferido, e os dois homens foram detidos.

A carga roubada foi encontrada escondida em uma praia, coberta por lonas e vegetação, e foi integralmente recuperada. Os presos foram encaminhados para a delegacia de Tarauacá, onde as investigações continuam. As buscas pelos outros quatro integrantes do grupo permanecem em andamento.

A Polícia Militar reforçou a importância de denúncias para localizar os foragidos e garantir a segurança da região fluvial.

Antônio Dayvit Mianne de Castro Lima, de 41 anos, foi preso em Fortaleza pela Polícia Militar em uma operação conjunta dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) dos Ministérios Públicos do Acre e do Ceará.

O homem, recapturado nesta quarta-feira (13) quando saía de casa, estava foragido desde abril de 2023. Ele é apontado pelo MP-AC como um dos fundadores de uma facção criminosa que atua no estado acreano.

Ainda segundo o MP-AC, Lima ocupa posição de destaque na organização criminosa, que foi fundada, inclusive, no dia do aniversário dele, 12 de junho.

O suspeito fugiu do Acre após romper o monitoramento eletrônico e conforme o Ministério Público, “utilizava estratégias sofisticadas para ocultar sua localização e identidade”.

Depois de perceber a aproximação de agentes do Batalhão de Polícia de Choque do Ceará, ele teria tentado voltar para casa e se livrar de alguns pertences, entre eles um celular que acabou apreendido.

Ele ainda apresentou um nome falso, Raife de Souza Silva, porém, acabou sendo identificado e levado em custódia.

Antônio Lima foi condenado a quase 60 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa, roubo qualificado e posse ilegal de armas. “Reconhecido como um dos principais líderes do grupo, ele teve um papel central em vários crimes praticados pela facção”, ressaltou em nota o MP-AC .

G1

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), realizou a prisão de um homem de 22 anos na noite da última quinta-feira, 14, na rua São Damião, bairro Rui Lino II, em Rio Branco.

O suspeito foi detido sob a acusação de envolvimento no homicídio de Victor Vinny Pinheiro da Costa, de 28 anos, ocorrido em 20 de novembro. A vítima foi alvejada a tiros enquanto estava na varanda da casa de seu irmão, localizada na Rua Brasiléia, Bairro Vila Betel.

A captura do suspeito foi resultado de uma operação meticulosa, que incluiu intensa vigilância ao longo da quinta-feira, culminando na prisão ao final da tarde. Segundo informações fornecidas pela autoridade policial, o crime teria sido motivado por ciúmes, pois a ex-namorada do acusado passou a manter um relacionamento com a vítima.

A elucidação rápida e a prisão do suspeito refletem a atuação eficiente da DHPP, que tem se destacado pela resposta imediata em investigações e pelo uso estratégico de medidas cautelares. Essa abordagem tem sido essencial para a resolução eficaz de casos de homicídio, fortalecendo o compromisso da PCAC com a segurança e a justiça na capital acreana.

A polícia Civil do Acre (PCAC), por meio do Departamento de Polícia Científica (DPC) e Instituto Médico Legal (IML), ainda não conseguiu identificar um corpo encontrado na última segunda-feira, 11, nas águas do Rio Acre, próximo à Ponte Juscelino Kubitschek, popularmente conhecida como Ponte Metálica, em Rio Branco.

Segundo informações fornecidas pela equipe de Perícia, o corpo pertence a um jovem adulto do sexo masculino. Entre os elementos que podem auxiliar na identificação, destaca-se uma tatuagem no antebraço direito com a palavra “fé” acompanhada por um rosário envolvente. No entanto, o avançado estado de decomposição tem tornado o processo de identificação mais desafiador.

O diretor do IML, Ítalo Maia, explicou que o corpo também possui outra tatuagem na região da coxa direita, embora a identificação do desenho não tenha sido possível devido ao estado de putrefação. “A condição do corpo dificulta a precisão dos detalhes, mas estamos trabalhando para fornecer respostas à comunidade e às famílias que possam estar buscando por entes desaparecidos”, afirmou Maia.

Inicialmente, a imprensa local havia relatado que o corpo poderia ser de uma mulher, mas essa hipótese já foi descartada pelos peritos. O diretor do IML faz um apelo para que familiares que reconheçam a descrição da tatuagem ou tenham um parente desaparecido entrem em contato com o instituto para auxiliar no processo de identificação e trazer clareza a essa situação.