O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) participou essa semana do “RivoNews”, podcast apresentado por Cecília Flesch e Gabriel Sant’Ana Wainer. Como é de costume em sua trajetória política, Ciro lançou mais uma de suas “fortes” declarações contra um grande nome da política nacional. O alvo da vez foi a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede). Segundo Ciro, a ministra “é odiada na Amazônia e no Acre”. O Acre é o estado onde nasceu a ministra.

O tema central da entrevista era a inserção do Brasil no cenário científico internacional. Além do ex-governador e ex-ministro, participou da conversa o renomado cientista brasileiro Sérgio Sacani. Quando a conversa passou a ser sobre desenvolvimento sustentável, Ciro lembrou sua passagem enquanto ministro da Integração Nacional no primeiro governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (2003-2006), mesmo período em que Marina Silva ocupava também o cargo de ministra do Meio Ambiente.

“A Marina é odiada na Amazônia e no Acre. Eu tive amizade com ela muitos anos, tenho respeito. Mas faz muito mal ao Brasil”. A declaração de Ciro referiu-se ao processo de licitação das obras da BR-163, também conhecida como “Rota do Oeste”, no trecho entre os estados do Mato Grosso e do Pará. De acordo com Ciro, a aprovação das obras era, durante seu primeiro mandato, um pedido expresso do presidente Lula. À época, a ministra Marina Silva posicionou-se contrária à ampliação da rodovia naquela região do país.

Ciro Gomes afirmou também que ameaçou demitir-se do cargo de ministro em cinco oportunidades, devido à resistência da ministra Marina Silva quanto às obras de transposição do Rio São Francisco. “Ela me atrasou dois anos”, afirmou Ciro sobre Marina.

Fonte: O Fator

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Acre (Ufac) organiza nesta terça-feira (19), às 16h, no auditório da Associação dos Docentes da Ufac (Adufac), uma mesa redonda para debater sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da jornada de trabalho 6×1. A PEC foi proposta pela deputada federal Érika Hilton (PSOL) e tem gerado discussões sobre seus possíveis impactos no mercado de trabalho.

A mesa contará com a presença do superintendente regional do Trabalho, Leonardo Leni, da Associação de Bares, Restaurantes e Eventos do Acre (Abracre), do advogado especialista em direito do trabalho, e da professora Letícia Mamed, presidente da Adufac. A discussão se concentrará nos efeitos da PEC e nas alternativas para a jornada de trabalho.

Movimentos sociais, como a União da Juventude Comunista (UJC), a Juventude do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a Unidade Classista, também confirmaram presença no evento. O objetivo é promover um debate sobre as implicações da PEC e suas possíveis consequências para os trabalhadores e setores da economia. O evento é aberto à comunidade acadêmica e ao público em geral.

A Prefeitura de Tarauacá publicou no Diário Oficial desta segunda-feira, 18 de novembro de 2024, o Decreto nº 093, que institui a comissão responsável pela transição de governo no município. A medida formaliza a composição de uma comissão de 42 membros, com 32 indicados pela nova gestão e 19 pela administração atual da prefeita Maria Lucinéia Nery de Lima Menezes. A equipe terá a função de garantir a continuidade dos serviços públicos e a transparência na troca de informações entre as gestões, dividindo-se em áreas focais como educação, saúde, finanças e gestão administrativa.

O objetivo da transição é assegurar que o novo governo receba todas as informações necessárias para o funcionamento dos órgãos municipais e para a implementação do programa de governo de Rodrigo Damasceno Catão, prefeito eleito para o quadriênio 2025-2028. O processo de transição será coordenado por dois membros: um da gestão atual e outro da nova administração, que terão a responsabilidade de presidir as reuniões e coordenar as ações necessárias.

Além disso, o decreto estabelece a instalação de um gabinete de transição na Prefeitura Municipal, que ficará à disposição da equipe indicada pelo prefeito eleito. As informações solicitadas pela equipe de transição deverão ser fornecidas dentro dos prazos estipulados, e todas as reuniões ocorrerão durante o horário de expediente, podendo ser estendidas quando necessário, com a compensação de horas.

A transição deve ser concluída até o dia 31 de dezembro de 2024, garantindo tempo suficiente para que a nova gestão possa assumir o município em janeiro de 2025. A equipe da atual gestão também será responsável por entregar um relatório detalhado sobre as condições de cada área da administração municipal, assegurando a continuidade dos serviços essenciais.

Decisão Judicial
A formalização do decreto ocorreu após uma decisão judicial que determinou um prazo de 48 horas para a nomeação da equipe de transição. A ordem foi emitida no domingo, 10 de novembro de 2024, pela juíza Stephanie Moura, em resposta a um pedido de mandado de segurança apresentado por Rodrigo Damasceno. O candidato eleito para a prefeitura de Tarauacá havia solicitado celeridade no processo de transição, alegando que a demora na nomeação poderia prejudicar a preparação da nova gestão. A decisão judicial garantiu a agilidade necessária para o cumprimento do processo e a publicação do decreto nesta segunda-feira.