segunda-feira, 15 setembro 2025
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Raimundo Neném desiste de concorrer à reeleição na presidência da Câmara de Rio Branco

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O vereador Raimundo Neném (PL), atual presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, anunciou nesta quinta-feira (28) que não disputará a reeleição para a liderança da Casa Legislativa. A decisão foi tomada após uma análise pessoal e diálogos com familiares e aliados políticos.

Com oito anos de atuação na Câmara, Neném afirmou que sua prioridade agora será apoiar o próximo presidente eleito, a fim de garantir a continuidade do trabalho voltado para a população. Ele expressou sua disposição de colaborar de forma legal e honesta com os demais vereadores e com a nova liderança.

Neném também mencionou que pretende direcionar seus esforços para novas funções e projetos, mantendo seu compromisso com a administração municipal. Ele destacou que, após ter contribuído de forma significativa para a Casa e para a cidade, o momento agora é de estabilizar, fazer as coisas corretas e descansar um pouco.

Railson Correira define equipe de secretários para Feijó; confira os nomes

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O futuro prefeito de Feijó, Railson Correira, eleito nas eleições de outubro, anunciou nas redes sociais os nomes que integrarão sua equipe de secretários. A posse do novo gestor está marcada para o dia 1º de janeiro. Correira destacou que as escolhas seguiram critérios técnicos e políticos, com foco em pessoas que demonstraram comprometimento com o projeto político e com os princípios republicanos e democráticos.

Ele reforçou que espera de seus secretários honestidade, lealdade e empenho, afirmando que aqueles que não se alinharem com o interesse público não permanecerão na administração.

Abaixo, a lista dos secretários municipais anunciados:

Agricultura: Ronaldo Reis
Administração: Emilson Brasil
Obras: Cláudio Eugênio (Pelado)
Educação: Mauro Defeson
Cidadania e Inclusão Social: Cardoci Paiva
Esporte e Cultura: Ilcirvânio Ferreira (Xerito)
Planejamento e Finanças: Iuri Silva
Meio Ambiente: Yan Santos
Defesa Civil: Adriano Souza
Comunicação: Romenning Albuquerque
Chefe de Gabinete: Pelé Campos

Gladson propõe homenagem a Flaviano com inclusão de seu nome na Fundhacre

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Na manhã desta quinta-feira, 28, o governador do Acre, Gladson Cameli, usou suas redes sociais para anunciar um importante gesto de homenagem ao ex-governador Flaviano Melo, falecido no último dia 20 de novembro devido a complicações de uma pneumonia. Cameli apresentou um Projeto de Lei (PL) que visa incluir o nome de Flaviano Melo à razão social da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), como reconhecimento à sua contribuição para a saúde pública do estado.

Em seu pronunciamento, o governador destacou o impacto do governo de Flaviano Melo na área da saúde: “Olá amigos! Estou aqui em meu escritório, resolvendo algumas demandas. E resolvi apresentar um Projeto de Lei para complementar na razão social da Fundação Hospitalar, o nome do político Governador Flaviano Melo. Consideramos essa homenagem justa, já que foi em seu governo que foi construído o maior complexo de saúde do nosso Estado.”

Gladson Cameli reforçou a importância de reconhecer o legado de Flaviano Melo: “Por sua valorosa contribuição para o desenvolvimento do Acre, espero contar com o apoio da Assembleia Legislativa e de todos que reconhecem a dedicação de Flaviano no Acre. Assim, vamos seguindo para melhorar a vida das pessoas. Um abraço a todos.”

A proposta de incluir o nome de Flaviano Melo na Fundhacre segue agora para apreciação da Assembleia Legislativa do Acre, e a expectativa é que a homenagem seja aprovada, reafirmando a importância do ex-governador na história do estado.

Preso foge durante trabalho externo em Rio Branco; Iapen confirma a evasão

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O detento Fábio Roberto Marques Brandão fugiu na última segunda-feira (25) enquanto trabalhava no Polo Moveleiro, em Rio Branco. A informação foi confirmada pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) na noite desta quarta-feira (27).

Fábio Roberto, que cumpria pena na Unidade Prisional 4 (UP4), participava de um programa de trabalho externo autorizado pela Justiça. Segundo o Iapen, a fuga foi percebida por policiais penais durante uma ronda de rotina no local. Após notar sua ausência, buscas imediatas foram realizadas, mas o preso não foi localizado nas imediações.

Em nota, o Iapen informou que operações estão sendo conduzidas pela Polícia Penal, com o apoio de outras forças de segurança, para localizar o fugitivo. O órgão também destacou que medidas estão sendo tomadas para investigar as circunstâncias que permitiram a evasão.

Após protesto, alunos de medicina na Bolívia afirmam que acusação de fraude em prova foi resolvida

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Nos últimos dias, estudantes brasileiros de medicina da Universidade Amazônica de Pando (UAP), localizada em Bella Flor, conhecida como Porto Evo Morales, na fronteira com Plácido de Castro, relataram uma série de irregularidades. Entre as denúncias estão falta de infraestrutura, negligência, casos de assédio sexual e exigências burocráticas inviáveis.

Um dos episódios mais recentes envolveu a anulação de uma prova sob a acusação de cola, o que prejudicou cerca de 350 alunos. Indignados com a situação, os estudantes realizaram um protesto pacífico na quarta-feira, 27, que se estendeu por mais de 15 horas. Após negociações, a universidade aceitou permitir que os alunos refizessem o exame, encerrando o impasse.

Em um vídeo divulgado, representantes dos estudantes explicaram que o protesto foi motivado pela injustiça das acusações, que eles consideraram infundadas. “Provaram que os alunos não colaram na prova. Estamos aqui para mostrar que somos trabalhadores, pais de família e jovens com o sonho de se tornar médicos, e não merecemos passar por humilhações”, afirmou um dos manifestantes.

Os estudantes também declararam que continuarão lutando por melhorias na universidade, exigindo que as falhas graves identificadas sejam corrigidas. “Se for necessário, enfrentaremos novos desafios com a mesma disposição, coragem e garra. Nosso objetivo é garantir respeito e condições adequadas para todos os acadêmicos que estão aqui buscando realizar o sonho de ser médico”, concluiu o representante do grupo.

Força Nacional terá atuação prorrogada no Acre por mais 90 dias

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) prorrogou, nesta quinta-feira, 28, a atuação da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no Acre por mais 90 dias. A medida, formalizada pela Portaria MJSP nº 816 e assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, mantém a operação entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de fevereiro de 2025, com sede na capital, Rio Branco.

A Força Nacional continuará prestando apoio ao Estado do Acre e aos órgãos de segurança pública locais, com foco em ações de policiamento ostensivo, polícia judiciária e perícia forense. O objetivo é reforçar as atividades voltadas à preservação da ordem pública e à proteção de pessoas e patrimônios.

De acordo com o decreto, o órgão solicitante é responsável por garantir o suporte logístico necessário para a operação. Já o contingente de agentes será determinado pela Diretoria da Força Nacional, vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Moraes pede que PF apresente dados extraídos do celular de acreana investigada em atos golpistas

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou que a Polícia Federal (PF) apresente, no prazo de 10 dias, as informações extraídas do celular da acreana Michela Batista Lacerda. Ela é investigada por suposta participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Além da entrega dos dados contidos no aparelho, apreendido pela PF, o ministro exigiu a juntada aos autos do laudo técnico e do relatório de análise do conteúdo do celular. “Embora tenha sido apreendido o aparelho celular da acusada, não foram juntados, até o momento, quaisquer relatórios ou laudos pela Polícia Federal referentes à extração de dados, razão pela qual verifico a necessidade e pertinência do pleito ministerial”, afirmou Alexandre de Moraes em sua decisão.

Michela Lacerda foi ouvida pelo STF em outubro deste ano, ocasião em que também prestaram depoimento duas testemunhas: policiais do Distrito Federal que participaram da contenção das invasões aos prédios da República. A investigação segue em curso, com o objetivo de esclarecer o papel da acusada nos eventos de janeiro.

Governo e forças de segurança atuam em operação após denúncia de invasão por facção em aldeias no Acre

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), anunciou a realização de uma operação conjunta com a Polícia Federal (PF) para atender às denúncias de invasão de organizações criminosas na Aldeia Katukina, localizada na Terra Indígena Rio Gregório, em Tarauacá.

De acordo com a nota oficial, equipes compostas por policiais federais, militares e civis, além de integrantes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), já se deslocaram para Cruzeiro do Sul, ponto de partida para a operação na região. O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) está fornecendo aeronaves para facilitar o acesso à área, que apresenta condições de difícil deslocamento terrestre.

“O Estado presta apoio logístico e de pessoal, enquanto a coordenação das ações está a cargo da Polícia Federal. O objetivo é garantir a segurança do povo Katukina e de outros grupos indígenas da região”, destacou o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia.

Segundo o governo, as ações estão sendo cuidadosamente planejadas para assegurar uma resposta eficaz às ameaças e proteger os direitos dos povos indígenas. A operação segue em andamento, e novas informações deverão ser divulgadas conforme o progresso das ações.

Facção invade terra indígena no Acre e cacique clama por socorro: “Mulheres estão sendo estupradas”

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Lideranças indígenas relataram, nesta quarta-feira, 27, uma grave situação de violência em terras indígenas localizadas no Rio Gregório, no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com as denúncias, um grupo armado ligado a uma facção criminosa invadiu quatro aldeias, cometeu abusos sexuais contra mulheres e crianças, e mantém indígenas amarrados como reféns.

A denúncia foi amplamente compartilhada nas redes sociais por lideranças como Gecê Yawanawa, que alertou sobre a gravidade dos acontecimentos. “Apareceram homens armados que estão matando mulheres e crianças. Está muito perigoso lá. Estão abusando das mulheres. Ninguém sabe de onde vieram. É urgente, delegado, é urgente. Estão todos desesperados”, declarou em um áudio.

Em um vídeo divulgado na internet, o cacique Iskikua, da Aldeia Nova Esperança, reforçou o pedido de ajuda e disse já ter acionado as autoridades locais. “Neste momento, enquanto estou na capital, Rio Branco, um grupo criminoso invadiu a aldeia dos parentes Camanawa. As mulheres estão sendo abusadas, crianças espancadas e os homens feitos reféns. Nós pedimos socorro às autoridades para evitar algo ainda pior. Somos um povo da paz, mas, se necessário, vamos defender nossos filhos e nossas mulheres.”

A Polícia Militar informou que já está apurando o caso e acionou a Polícia Federal, que é responsável por crimes em terras indígenas. O delegado Ronério Silva, da Polícia Civil de Tarauacá, também confirmou que foi comunicado sobre a situação e está montando uma equipe para se deslocar até o local.

As comunidades indígenas vivem momentos de tensão e cobram uma resposta rápida das autoridades para garantir a segurança e evitar o agravamento da violência.

Justiça condena dupla a mais de 38 anos de prisão por assassinato de candidato a vereador no Acre

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O Tribunal do Júri da 1ª Vara de Rio Branco condenou Jocir Bezerra de Freitas e Valdir Valério do Nascimento pelo homicídio de Elivaldo Santana dos Santos, então candidato a vereador pelo PSDB. O crime ocorreu em agosto de 2016, na zona rural de Porto Acre. As penas impostas superam 38 anos de reclusão.

Jocir Bezerra foi sentenciado a 22 anos de prisão em regime fechado, enquanto Valdir Valério recebeu uma pena de 16 anos, 7 meses e 15 dias, também em regime fechado. O juiz Robinson Aleixo ordenou a execução imediata das penas, seguindo o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), e os condenados foram encaminhados ao sistema penitenciário de Rio Branco após o julgamento.

De acordo com o Ministério Público do Acre (MPAC), Jocir e Valdir, acompanhados de um terceiro envolvido ainda não identificado, planejaram e executaram o crime. Elivaldo Santana foi morto a tiros ao sair de sua residência de carro, sendo surpreendido por Jocir e um comparsa que efetuaram diversos disparos.

A acusação destacou que o crime foi motivado por razões torpes e executado de forma a impedir qualquer chance de defesa da vítima. A investigação também indicou que Valdir Valério teria ordenado a execução, caracterizando sua participação como mandante do assassinato.