O acreano Thiago da Silva Rocha, conhecido como o “magnata fake dos bitcoins”, foi preso na madrugada de terça-feira, 3, no Amapá. Foragido, ele foi capturado pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Macapá, dentro de uma aeronave, antes de desembarcar.

Rocha foi condenado por crimes de estelionato no Acre, onde teria enganado até membros de sua própria família, se passando por um megainvestidor no mercado financeiro e aplicando golpes que lhe renderam quase R$ 30 milhões.

A prisão foi resultado de uma operação conjunta entre o Grupo de Capturas da PF e a Delegacia de Capturas da Polícia Civil do Amapá. A ação foi desencadeada após a PF ser informada sobre a presença do fugitivo no voo. Ao ser localizado, Thiago foi levado ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Pacoval, onde a prisão foi formalizada.

Família enganada

Entre suas vítimas, está uma ex-cunhada de Rocha, que perdeu R$ 440 mil após ser convencida a investir com ele. A servidora pública federal relatou à imprensa que, em 2018, foi abordada por Rocha, que lhe ofereceu uma oportunidade de investimento em sua suposta corretora de Bitcoin, a DigStar Exchange. Usando de lábia e promessas de altos lucros, Rocha conseguiu convencer não só ela, mas também outros familiares a entrarem no negócio.

A mulher revelou que Rocha usou uma história convincente sobre ter comprado 200 Bitcoins por R$ 2 mil cada, totalizando R$ 400 mil, e que teria investido R$ 1 milhão para criar a plataforma. Ele ofereceu rendimentos de 5% ao mês, o que fez com que a vítima transferisse R$ 40 mil para a conta de Rocha. Após o primeiro rendimento de 5%, a servidora continuou investindo, acreditando na promessa de altos lucros. Contudo, um tempo depois, descobriu que havia sido enganada, assim como outros que também foram iludidos.

Com informações Metrópoles

Na noite de quinta-feira (5), uma manobra irregular no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a Travessa Camburiú, em Rio Branco, provocou uma colisão entre duas motocicletas. O acidente deixou Carine Marcena da Silva, 24 anos, com ferimentos graves. O outro envolvido, João Barbari, 67, teria realizado uma conversão à esquerda em local proibido, conforme relatos das autoridades.

Carine sofreu uma fratura no braço direito, além de cortes na boca e múltiplas escoriações. Já João teve apenas um ferimento leve em um dos dedos. Ambos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados ao Pronto-Socorro local, onde foram avaliados e considerados em estado de saúde estável.

O impacto da batida causou danos significativos na motocicleta conduzida por Carine. Equipes do Batalhão de Trânsito estiveram no local para registrar a ocorrência e controlar o tráfego na área.

João Barbari recusou-se a realizar o teste do bafômetro e foi levado à Delegacia de Flagrantes (Defla) para prestar depoimento. O caso segue sob investigação para determinar as responsabilidades e circunstâncias que levaram ao acidente.

Uma senhora de 75 anos foi vítima de um esquema fraudulento que subtraiu uma elevada quantia de sua conta bancária. Após intensa investigação conduzida pelos policiais civis em Tarauacá, com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e do Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI) e Delegacia da 1ª Regional da capital acreana. Na última quinta-feira, 5, nove suspeitos foram identificados e conduzidos à delegacia. Quase a totalidade do valor furtado foi recuperada e devolvida à vítima, aliviando a angústia dela e de seus familiares.

O caso foi descoberto quando a idosa notou movimentações bancárias irregulares em sua conta e procurou ajuda. Segundo a polícia, os valores subtraídos foram transferidos de forma fracionada para contas de terceiros, em uma tentativa de dificultar o rastreamento. Entre os destinatários das transações, foram identificadas contas no Banco Inter e na Caixa Econômica Federal.

A ação policial foi marcada pela agilidade e precisão. As investigações revelaram todos os envolvidos e os detalhes das operações bancárias. Inicialmente, os suspeitos alegaram desconhecer a origem ilícita do dinheiro. Contudo, diante das evidências apresentadas pela polícia, não tiveram outra alternativa senão confessar e devolver os valores subtraídos.

“Nosso principal objetivo foi resguardar os direitos da vítima, bem como identificar os criminosos e recuperar o dinheiro subtraído. O desfecho trouxe um alívio significativo para a idosa, que agora pode retomar sua rotina com segurança. A Polícia Civil reforça a importância de os cidadãos monitorarem suas movimentações bancárias regularmente e alerta sobre o crescimento de fraudes financeiras realizadas por meios digitais”, afirmou o delegado responsável pela operação, Dr. Bruno Coelho Oliveira.

A autoridade policial ressalta que crimes praticados pela internet sempre deixam rastros, e nós estamos preparados para investigá-los. A instituição permanece atenta a casos similares, buscando proteger a população contra ações criminosas.

O Ministério Público do Acre (MPAC) decidiu estender por mais um ano o prazo para a conclusão do inquérito civil que investiga a responsabilidade do Estado e de agentes públicos na rebelião ocorrida em julho de 2023 no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco. O episódio deixou cinco mortos, incluindo três detentos decapitados, e resultou no grave ferimento do policial penal Janilson da Silva Ferreira.

A investigação, conduzida pela 4ª Promotoria de Justiça Criminal e pela Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública, busca apurar possíveis danos morais coletivos e atos de improbidade administrativa cometidos por servidores públicos.

Em publicação no Diário Eletrônico, o promotor Rodrigo Curti destacou a complexidade do caso e a necessidade de analisar um grande volume de documentos. “Desta feita, verifico a necessidade de dar prosseguimento ao presente inquérito civil […]. Prorrogo por mais um ano o prazo de conclusão deste procedimento”, afirmou.

A rebelião

O motim ocorreu em 26 de julho de 2023, quando presos renderam policiais penais e obtiveram acesso a armas utilizadas para invadir o pavilhão de isolamento. Durante a ação, o policial penal Janilson da Silva Ferreira foi baleado no olho, mas conseguiu escapar. Ele segue afastado de suas atividades e em tratamento médico.

Na época, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/Ac) era presidido pelo policial penal Glauber Feitoza Maia, que foi exonerado do cargo logo em seguida.