Na reabertura dos trabalhos legislativos nesta terça feira (5), o deputado estadual Afonso Fernandes usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) para celebrar os números históricos alcançados pela Expoacre 2025. Em um discurso firme e propositivo, ele parabenizou o Governo do Estado, sob a liderança do governador Gladson Cameli, pela realização da maior edição da feira agropecuária e de negócios do Acre.

Afonso destacou que mais de 399 mil pessoas circularam pelo parque de exposições durante os nove dias de evento, sendo 60 mil apenas na noite de encerramento, o que consagra a Expoacre como uma das maiores feiras do Norte do Brasil.

“O que vimos esse ano foi algo grandioso. A Expoacre se consolidou como uma vitrine de oportunidades para empreendedores, produtores, startups, indústria, comércio, cultura e turismo. O espaço físico ficou pequeno diante da grandiosidade do evento, o que reforça a credibilidade da feira e a capacidade de entrega da atual gestão”, afirmou o deputado.

Ele também elogiou o trabalho integrado das secretarias e órgãos do governo na organização da feira, ressaltando que o sucesso do evento é reflexo do comprometimento da gestão estadual com o desenvolvimento econômico e social do Acre.

Afonso Fernandes aproveitou o momento para levantar uma pauta estratégica: a necessidade urgente de melhorias na BR-364, que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul. Segundo o parlamentar, o crescimento da Expoacre mostra que é preciso garantir infraestrutura à altura desse desenvolvimento.

“O nosso estado vive um novo momento. A Expoacre mostrou isso. Mas é essencial que a BR-364 esteja em plenas condições de trafegabilidade durante todo o ano. O desenvolvimento não pode parar na pista. A logística é o que garante que os resultados da feira se espalhem por todo o Acre”, declarou.

O deputado também reconheceu que há ajustes a serem feitos. “É natural que pontos como mobilidade, segurança e conforto entrem na pauta. Mas são justamente esses desafios que mostram o quanto crescemos. A Expoacre de 2025 é a prova viva de que o Acre tem força, tem potencial e tem liderança. E sob o comando do governador Gladson Cameli, esse caminho está sendo construído com solidez e resultados concretos”, finalizou.

O vereador de Rio Branco Aiache (PP) cumpriu agenda no último final de semana na comunidade do Núcleo de Base Castanheira, localizada a 22 km da zona urbana. Acompanhado do deputado estadual Adailton Cruz e de uma equipe técnica, os parlamentares conheceram de perto as dificuldades enfrentadas pelos moradores da região.

Durante a visita, foram ouvidas diversas demandas da comunidade, com destaque para a precariedade no acesso ao ramal, a falta de atendimento em saúde e a ausência de energia elétrica. Os parlamentares se comprometeram a buscar, junto ao poder público, soluções concretas para melhorar a qualidade de vida da população local.

“Nosso mandato está ao lado da comunidade. Ao lado do deputado Adailton, vamos seguir trabalhando por mais dignidade e melhores condições de vida para todos. Nosso foco é o coletivo, especialmente nas áreas mais carentes de saúde, locomoção e energia”, destacou o vereador Aiache.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira, 5, que recebe R$ 46 mil de salário bruto como chefe do Executivo, mas que, após os descontos com Imposto de Renda e contribuição partidária, o valor líquido que lhe resta é de R$ 21 mil. Em tom descontraído, disse que o montante “não é muito” e diz que todos os dias pede aumento de salário a si mesmo.

“Salário de presidente é R$ 46 mil, paga 27% de Imposto de Renda, o PT me cobra R$ 4 mil na fonte, me sobram R$ 21 mil. Não é fácil a vida. Ninguém me dá aumento. Tenho que pedir pra mim mesmo. Eu levanto todo dia, me olho no espelho e falo: ‘Ô Lula, eu quero aumento’. E eu respondo: ‘Você não vai ter’”, disse durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o “Conselhão”.

Na sequência, o presidente brincou com a ministra da Gestão, Esther Dweck, ao dizer que ela só aprova reajustes para servidores públicos, não para o chefe do Executivo.

As declarações ocorreram enquanto Lula defendia a proposta do governo de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Para compensar a perda de arrecadação, o Ministério da Fazenda propõe aumentar a tributação sobre pessoas de alta renda, especialmente aquelas que recebem mais de R$ 1 milhão por ano.

“O Haddad é tão humilde que a gente fez a proposta para isentar quem ganha até R$ 5 mil. E colocamos para pagar essa diferença um grupo seleto que ganha acima de R$ 1 milhão por ano. Não é que essa gente acha ruim?”, comentou Lula.

Segundo o presidente, a intenção é promover mais justiça tributária no país. “Não pode a pessoa que vai no mercado comprar comida pagar o mesmo Imposto de Renda que paga o Lula”, criticou.

A proposta de isenção deve ser analisada pelo Congresso Nacional ainda neste semestre. Se aprovada, entrará em vigor a partir de 2026.

O deputado estadual Adailton Cruz (PSD) esteve na manhã desta terça-feira, 5, ao lado dos servidores da Saúde durante uma manifestação em frente à sede da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre). Os trabalhadores cobraram do governo mais celeridade na tramitação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), pauta histórica da categoria.

Durante o ato, o parlamentar reforçou a necessidade de avanço no processo. “O objetivo principal do movimento é que a Sesacre conclua o plano, corrija a tabela do nível superior, realize o cálculo de impacto e encaminhe o documento à Casa Civil. O PCCR não pode ficar parado”, questionou Cruz.

Além do PCCR, o deputado destacou outras demandas urgentes da categoria, como investimentos na saúde pública, reposição do quadro de profissionais e melhorias nas condições de trabalho. “Estamos reivindicando também soluções para o déficit de pessoal e outras situações críticas que exigem atenção imediata”, completou.

O Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração é aguardado há mais de 25 anos pelos servidores e tem sido discutido com o governo há mais de um ano. Os trabalhadores também reivindicam reajuste salarial de 20% — referente às perdas inflacionárias acumuladas desde 2019 — e o aumento dos auxílios alimentação e saúde para R$ 1 mil cada.

A mobilização integra uma série de ações promovidas pela categoria, que não descarta a possibilidade de greve geral caso não haja avanços concretos nas negociações.